Review – Um choque cultural chamado Bakuman!

No último dia 10 de Agosto, foi as bancas o mangá Bakuman pela editora JBC. Muitos já conheciam a história mas… E quem o encarou pela primeira vez?

Bakuman era um dos mangás mais aguardados pelos fãs no Brasil esse ano de 2011. Depois de muito mistério, a JBC lançou o título e claro que junto de um grande título aparece uma grande repercussão. Já vi algumas reviews e impressões espalhados por aí na internet, como a análise “técnica” e muito boa do meu amigo Leandro do Buteco Shonen, a engraçada e despojada da Mara no Mais de Oito Mil ou a comparação com a edição americana do meu xará Diogo do MBB Anikenkai. Talvez o que vocês verão hoje aqui, confronte um pouco com a opinião de ambos. Mas em nenhum momento nós estamos tentar formar opiniões em vocês. São apenas visões diferentes de pessoas que leram e interpretaram o título de diferentes maneiras e que estão transpassando esse “sentimento” aos leitores. Fico feliz que mesmo com as diversas opiniões encontradas na internet, tenham pedido por esse mangá ser resenhado por aqui. Mas enfim, chega da parte burocrática…

Em primeiro lugar, acho necessário dizer algo que muitas vezes as pessoas se esquecem: não é porque você conhece algo e porque gosta, que o outro é obrigado automaticamente a fazer o mesmo. Vi muita gente comentando no Facebook, Twitter e outros que jamais tinha lido o mangá de Bakuman e muito menos assistido o anime. Então não adiantaria eu chegar aqui e começar a criticar a história  sem comentar sobre ela. Da mesma forma que não posso comentar somente da qualidade física da JBC e deixar de lado o que realmente importa: Bakuman.

A história

Bakuman conta a história de dois jovens, Moritaka Mashiro e Akito Takagi. Mashiro tem o mesmo destino (aparentemente) de todos os garotos de sua idade: estudar e tentar frequentar uma faculdade boa e que lhes de um bom futuro. Porém tal idéia não parece ser levada pra frente com muito entusiasmo pelo garoto. Um dia, tudo muda graças à Takagi. Depois de um dia de aula normal, Mashiro decide ir para casa estudar, mas percebe que havia deixado seu caderno no colégio. Preocupado (ou receoso) pelo conteúdo que ele havia deixado no caderno, o garoto resolve ir buscar seu pertence, mas chegando lá se depara com Takagi segurando o objeto. Ele diz que vai devolver o caderno para Mashiro com uma condição: que ele desenhe suas histórias e juntos se tornem mangakás reconhecidos. Tudo porque ele viu o desenho que o garoto fez da sua amada Azuki em uma das páginas do caderno.

Mashiro acha a idéia totalmente maluca, principalmente vinda do estudante número 1 da sala. Porém, depois de muito persistir, ele aceita pensar mais sobre o assunto. Mas claro que Takagi, inteligente como é, já tinha um plano em mente, e resolve levar Mashiro até a casa de Azuki, fingindo (ou ao menos parecendo fingir) que ele iria se declarar para a garota. O problema é que ao chegar lá, Mashiro percebe que a intenção dele era totalmente diferente e que na verdade ele queria é que o próprio se declarasse para a menina. A grande surpresa se revela quando Azuki diz que seu sonho era de se tornar uma dubladora (seiyuu) e Mashiro revida dizendo que vai se tornar um mangaká. Mas o pior não estava aí: Mashiro pede Azuki em casamento! Mas para isso, ele precisaria primeiro ter um anime em exibição na TV e ela deveria ser a dubladora da sua protagonista.

A confusão aumenta ainda mais quando Azuki aceita a proposta, mas diz que eles não vão se ver até que o sonho de ambos se torne realidade. Agora Mashiro e Takagi terão que correr contra o tempo para conseguir o sucesso no mundo dos mangakás. Para isso, eles contarão com a “ajuda” do tio de Mashiro, Taro Kawaguchi, que apesar de ter morrido por causa da falta de sucesso em suas serializações, deixa de “presente” para seu sobrinho um escritório com todos os seus pertences da época de mangaká, além de todas as lições de vida, inclusive no amor. Será que Mashiro e Takagi conseguirão um anime antes dos 18? E será que superarão Taro e conseguirão o sucesso de fato? Bem, só o tempo dirá…

Considerações Técnicas 1 – Sobre a história

Bem, devo dizer logo de cara: Bakuman não vai agradar a todos. Para falar a verdade, no início eu não achei que Bakuman faria o sucesso que fez (ou pelo menos a “fama”). Talvez o fato de ser dos mesmos autores de Death Note tenha alavancado muito o sucesso da série, não sei… Quem comprar Bakuman esperando um mangá agitado, movimentado, repleto de cenas de ação e de aventura ao melhor estilo “porrada”, pode ter certeza que jogará seu dinheiro fora. O mangá não chega nem perto disso. Talvez seja movimentado sim, nas reviravoltas que o enredo às vezes trás (mesmo que algumas vezes sejam previsíveis) e na forma como os autores conseguem conduzir a história, sempre de maneira muito igual e retilínea.

O desenvolvimento da série chega a ser lento, massante, e algumas vezes ler o volume “fechado”  pode ser muito mais cansativo do que ler os capítulos semanais do mangá. São muitas informações, muitas referências, muitas curiosidades e muita análise “psicológica” digamos assim, dos personagens. Principalmente quando falamos do romance entre Mashiro e Azuki, que chega a ser utópico e cansativo muitas vezes no decorrer do mangá (e que particularmente acho um dos pontos fracos da história). Não que eu não ache a história “bonitinha” e “fofinha”, mas pense nesse plot se arrastando por mais de 10 volumes. Não é lá muito animador.

Mas existe um ponto que eu gostaria de destacar e que ilustra o título dessa postagem: Bakuman é um choque cultural para a sociedade brasileira. Isso não é algo ruim, claro que não. Pelo contrário. O que realmente me atrai em Bakuman é esse clima “real” da história, explicando alguns processos de produção de um mangá (mesmo que isso pareça ter sido limitado com o tempo por ordens “superiores”) e mostrando muito da vida de alguns jovens japoneses que realmente possuem seus sonhos e enfrentam uma sociedade conservadora. Mas algo que você percebe é um certo tom “machista” na história, o que pode incomodar um pouco alguns. Como falei antes, a história é baseada no padrão de vida JAPONÊS e como a sociedade daquele país se comporta. Podemos perceber muito disso nas falas do Takagi sobre a vida da Azuki e como ela deveria se tornar uma “moça comum”.

Eu particularmente espero que as pessoas não encarem isso como “que mangá preconceituoso” ou “mangá machista”, mas sim como um aprendizado. É interessante ver como isso conseguiu ser passado no mangá (e continuará sendo com o tempo) e serve como base para uma comparação com nossa sociedade (que também tem muito a melhorar, convenhamos).

Considerações Técnicas 2 – O trabalho da JBC

Em primeiro lugar, vamos aprender algumas coisas: Não são todas as séries que possuem páginas coloridas no Japão, minha gente. As séries da Jump, por exemplo, só possuem algumas páginas em situações especiais. O que você vê nos scans todas as semanas NÃO são os materiais impressos nos volumes, por isso as páginas coloridas só estão nas revistas. Por esse motivo, reclamar disso já está se tornando chato. “Mas Dih, e Air Gear da Panini?” Alguns mangás são casos à parte e tem as páginas coloridas como atrativos da série, como características delas. Air Gear é uma delas. Tenjho Tenge também (esse sim foi um “erro” da JBC). Não são todos os mangás, são apenas exceções.

Mas vamos sair desse assunto e falar sobre a JBC em si. O que mais preocupou a mim e aos fãs seria sobre a tradução, principalmente depois de fiascos em Tenjho Tenge, Fairy Tail, derrapadas em Hunter x Hunter e outros. Posso dizer que o trabalho foi satisfatório. Gostei muito da tradução do Edward Kondo (que já havia feito um bom trabalho nos volumes finais de TenTen) e da adaptação que a editora utilizou (nesse mangá, a ausência dos honoríficos foi muito bem vinda, ou tornaria a leitura ainda mais cansativa). Tirando um “cê” aqui e outro ali (algo que você consegue passar despercebido na leitura), não temos problemas nessa primeira edição. As referências originais também foram mantidas (nomes de autores e de outros mangás como Dragon Ball e Ashita no Joe) e novamente reforço o bom trabalho da JBC. Não me arrependi em comprar.

Quanto à qualidade física, não podemos falar muito. O formato escolhido é o padrão da JBC (tanko comum) e não temos os mesmos “mimos” que vemos na Panini (contra-capa diferente da capa, capa interna desenhada). Nesse quesito a JBC ainda perde feio comparada com sua concorrente italiana, não é novidade para ninguém. Já os extras, temos os mesmos dos originais, com os rascunhos dos autores entre os capítulos, mantendo o padrão de Death Note, onde cada capítulo vinha com uma página do caderno da morte “original”.

Bem, poderíamos ficar aqui discutindo horas sobre Panini x JBC, mas não será esse o caso. A questão é que a JBC não comprometeu e conseguiu chamar mais atenção pelo título do que por suas gafes nas edições nacionais. Ponto pra ela.

Comentários gerais

Bakuman chega para ser um dos destaques de um ano ótimo para os fãs de mangás no Brasil. Muitas surpresas virão, mas Bakuman conseguirá ser protagonista ao lado de outros títulos, isso sem dúvida nenhuma. Eu particularmente gosto muito de Bakuman mesmo a história sendo cansativa em alguns momentos. O tema é bom, a história é agradável e o traço de Takeshi Obata é muito do meu agrado. Algo interessante é que o mangá não faz “lembrar Death Note” como alguns autores fazem com seus desenhos. Ele tem sua identidade própria.

No momento, existem 14 volumes lançados no Japão, e com a nossa periodicidade sendo mensal, deveremos alcançar os japoneses daqui pouco menos de 2 anos (considerando a idéia de que quando chegarmos aos 14 volumes, já existirão novos por lá). A série também teve um anime de 25 episódios e que ganhará segunda temporada em breve (e que não foi lá muito do meu agrado comparado com o mangá, mas que corre num ritmo muito melhor).

Resumindo: vale a pena comprar Bakuman? Vale se você for fã de histórias com uma temática mais trabalhada do que concentrada em lutas. Bakuman tem seu charme próprio, mas que não consegue atingir a todos. Pode parecer conversa de fã, mas eu recomendaria ao menos lerem os 3 primeiros volumes antes de dropar. Os melhores personagens ainda irão aparecer e a história ainda vai se desenvolver muito. E preparem-se para conhecer de uma forma muito criativa um pouco desse grande universo dos mangakás japoneses.

por Dih

59 Comentários

Arquivado em Mangás, Review

59 Respostas para “Review – Um choque cultural chamado Bakuman!

  1. gabriel pereira pinto

    de fato concordo com muito do que foi dito.

    a JBC fez de fato um bom trabalho com bakuman, o tradutor dessa vez manteve aquele estilo um pouco “intelectual” do takagi o que foi do meu agrado, visto que o mais inteligente da escola não sairia falando ” cê” pra todo lado ( o que não justifica nem um pouco Fairy Tail … )

    Bakuman levei um pouco mais de tempo que os mangas normais, de fato é um pouco massante, até pq o Obata em algumas cenas faz muitas coisas em mínimos detalhes que eu gosto de prestar atenção e isso junto das referencias. cansa

    espero que a JBC continue no mesmo nivel ou eleve ele com a continuação de Bakuman, mas realmente não quero recaída com a tradução e nem com as referencias.

    bom trabalho com a review, continuem o bom trabalho

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  2. *—————*

    Tipo, MUITO FODA o review, mando muito bem Dih!

    Não vejo a hora de comprar logo a minha edição! o/

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  3. As pessoas são meio ilógicas. Ao invés de pedir um review de um mangá desconhecido, como Zone-00, pra ter uma noção, pedem de um mangá manjadíssimo que todo mundo já acompanha.

    O povo precisa parar de toda vez que vê uma enquete acha que a pergunta é “qual seu favorito?”

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  4. Análise totalmente pessoal. E está mais do que certo: Bakuman é para os fãs (Vide o post revoltado do Mais de Oito Mil). ^___^. Posso dizer que EU darei um jeitinho de comprar.

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  5. “Tirando um “cê” aqui e outro ali (algo que você consegue passar despercebido na leitura), não temos problemas nessa primeira edição. ”

    Se tem, passou despercebido mesmo. Porque não vi nenhum “cê” nessa edição.

    No mais, ótimo post! xD

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  6. As pessoas são meio ilógicas. Ao invés de pedir um review de um mangá desconhecido, como Zone-00, pra ter uma noção, pedem de um mangá manjadíssimo que todo mundo já acompanha.

    O povo precisa parar de toda vez que vê uma enquete acha que a pergunta é “qual seu favorito?” [2]

    Continuo, por enquanto, na ignorância em relação aos títulos da Panini.

    E eu pessoalmente acho o ritmo de Bakuman bem menos engessado do que apontam a maioria dos leitores. Aceleração e ritmo intenso tem menos a ver com lutas e mais com a narrativa visual e decupagem dos quadros.

    http://otakismo.blogspot.com/

    Que tal uma resenha de Zone 00? kkkk

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  7. Arayashi

    É acho lento demais o desenvolvimento de alguns personagens e do timing devagar quase parando…

    Sobre os traços vc falou que não lembra Death Note? Olha denovo as imagens que vc postou que vai ver como é semelhante…

    Mas boa resenha sempre levando em banho maria para não haver criticas…mas tem pontos interessantes.

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    • Dih

      Bem, o traço lembrar Death Note é óbvio por ser do mesmo autor. Mas você não vê um “L” ou um “Raito” na história. 😛

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      • Eu não achei o traço parecido com Death Note achei parecido com Ral Grad, que é da mesma autoria deles, /se não estiver enganado/ Mas o traço dos autores Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, mudaram muitos desde o lançamento de Death Note o traço a “meu ver” se tornou algo mais surreal comparado com DN, mas ainda assim Bakuman não deixa de ter uma bela temática

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  8. Qually

    sou fã do blog faz um tempo, sempre mandando bem nos posts^^

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  9. catuaba

    bom trabalho, continue 😀

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  10. Rayovac

    não so muito chegado em bakuman, mas boa materia deu pra compreender muitas coisas, e a JBC tá apostando bem muita gente curte xDD

    Rayovac!

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  11. Aaah, Ainda quero uma análise de Air Gear!!

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  12. ai q odio dessa editoras hoje e dia 15 e nao chegou bakuman aqui onde eu moro!!!

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  13. Mauricio

    Nunca tinha visto nada de Bakuman, mas o “hype” em cima da série era tão grande e como eu gostei muito do Death Note, resolvi dar uma chance à série.
    E não me arrependo. Como o Dih disse, é um choque cultural. Vale a pena conhecer. Não sei se tem fôlego para tantos volumes, mas até aqui me interessou muito.
    Gostei muito dos detalhes sobre a produção dos mangás, e os exemplos da construção das páginas, a partir dos storyboards é bem didático, útil para quem quer conhecer mais sobre a construção de um manga.

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  14. Pingback: MBB Anime Kenkyuukai · BAKUMAN Vol. 1 – Review da História

  15. Parabéns! Muito bom o Review

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  16. Sua review foi simplesmente, ótima Dih. Concordo com todos os pontos e eu dividi a leitura de Bakuman em dois, pegando pra ler a outra metade horas depois XD

    Realmente, tem muitos detalhes, diálogos tão longos e tantas palavras que me faz lembrar os shoujos mais clássicos. Ainda acrescendo um puxão de orelha para a tia Jbc, que precisa melhorar a qualidade física de seus mangás, que apesar de vir da mesma gráfica dos mangás da Panini, é bem inferior. Deixa de ser pão dura Jbc UHEUHEHEEHU

    Mas não é nada que me faça parar de comprar (como foi o caso de Holic e Tsubasa), se continuarem com a boa tradução e adaptação. E esperando pelo review de Zone-00 XD

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  17. Não acho bakuman em lugar nenhum
    preciso mto comprar bakuman eh d+

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  18. Judgment

    Ótimo Reveiw, valeu Dih.
    Hoje fui nas bancas do centro esperançoso de encontrar Bakuman, Fairy Tail e nada. T_T
    aff já é dia 15, os mangás JBC demoram pra chegar. >.<
    maioria das vezes, é la pelo dia 20 que chega. ¬¬

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  19. Judgment

    Mas então achei interessante o comentário sobre ”Choque cultural”, espero perceber e sentir isso mangá, pois no anime não teve choque nenhum rs.
    No anime so teve mesmo encanto pelo série, que me deu vontade de conhecer o mangá.

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  20. 6caminhos

    Bakuman so pra quem ama MANGÁ *-*

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  21. Bakuman é arrastado, o único charme que o mangá tinha e que já se perdeu um pouco é o de ficarmos por dentro dos bastidores de como se produz um mangá. De resto ele possui várias falhas.

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  22. Luiz Gustavo

    Bakuman é fantástico, e a tradução feita pela JBC ficou ótima. Espero que essa estória consiga chegar no mínimo até o volume 30.

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  23. MugiBoy

    Bakuma é um anime/manga fantastico, curti bastante o anime achei bem fiel a historia original a ñ ser pelo fato do cabelo do Mashiro ter cor diferente mais em fim são pequenos detalhes nada q vá interferir na historia.
    Me diga um nome de anime q ñ modificaram nada do manga isso é praticamente imposivel vc fazer ficar igual a obra original, e quem sitar FMA.B eu vou atraz pq muitos sabens q foi fiel mais com bastantes coisas um poko diferentes comoeu disse é praticamente imposivel fazer ficar igual a obra original!!!

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  24. Lipe

    Para “MIM”, Bakuman e Death Note são incrivelmente parecidos em termos de personagens(claro que cada um com as suas caracteristicas e traços), pois em Bakuman, temos “Mashiro e Takagi”, em Death Note vemos “Raito e L”(sempre um polo positivo e outro negativo). Com as personagens femininas das séries, acompanhamos o romance de Raito e misa, igualmente Mashiro e azuki em Bakuman, contamos tambem com os personagens secundarios(ou coadjuvantes) que aparecem nas duas séries de formas muito parecidas(geralmente ajudando ou dificultando as ações dos nosso “Heróis”).
    Posso estar escrevendo uma série de besteiras, mais acompanhando os dois mangás simultaneamente, eu encontrei muitas semelhanças, curiosidades e coinsidências(Que não podia ser diferente, sendo os dois dos mesmos criadores.
    Ótima Review!!! Tinha eu tambem escrevido algo no Review de School Days, mais fatalmente logo quando acabei de escrever e cliquei em “Publicar Comentário”, fatalmente minha internet caiu e acabei perdendo tudo que havia escrevido. =/

    Fuiiiiiiiii!!!!

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  25. Está horrível para assinar. A 4 Dias espero um contato da JBC para assinatura de Bakuman.

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  26. Satella

    Concordo totalmente com o post!! A história é boa, mas não me empolgou e aquele romance bobo me irritou profundamente. Porém vale a pena ler, pois permite entender como é a vida de um mangaká e o processo de publicação dos mangás no Japão! Nada além disso!!

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  27. Bakuman me parece ser bem legal, eu assisti uma vez por acaso, vi somente os 2 primeiros eps e gostei da história, ñ vejo em q o traço de Bakuman se parece com o de DN pra mim nada a ver um com o outo, o traço de DN era algo mais realista diferente de Bakuman, mas msm assim seu traço é ótimo. Eu axo q qualquer história criada por essa dupla fica show. DN é um dos meus anime/mangás favoritos espero q Bakuman tbm chegue lá!

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  28. Luiz Gustavo

    Eu curto o romance da Azuki e Mashiro, além de rir bastante com as reações de Takagi. Eu me sento como se já estivesse presenciado aquele momento.

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  29. Jun

    Discordo de apenas um ponto:
    a história se desenvolve num ritmo muito rápido, ao menos no meu ponto de vista. Notamos que em alguns caps pra frente, se passam anos, e não míseros dias sem conteúdo como em Bleach.

    De resto, penso quase que do mesmo jeito, muito legal a análise!

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  30. Ricardo

    Não comprei o primeiro volume ainda, mas o farei em breve.
    Mas me respondam uma coisa: alguém além de mim já comprou um manga da JBC com páginas repetidas? No meu caso foi com dois mangas, e não faz muito tempo. Foi no Fairy Tail nº2, onde tinha quatro folhas repetidas, e o pior caso foi no manga do Summer Wars nº3 (gostei bastante desse manga), após a página 81, se não me engano, veio a 65, e assim seguiu o manga até o final sem mais páginas repetidas…
    Depois disso não consigo mais ler um manga da JBC tranquilo.
    Aliás, ontem entrei no site da JBC e deixei um comentário, neste comentário escrevi tudo que vocês podem imaginar sobre os produtos deles, e quando digo tudo é tudo mesmo, por exemplo, a parte de dentro das capas, aquela faixa preta que eles costumam colocar na parte de trás, os meio-tankos, preço, entre outras coisas. Para vocês terem noção, eu fiquei mais de uma hora escrevendo, o comentário deve ter ficado quase do tamanho de metade desse review, rsrs.
    Peço para que mais pessoas façam o mesmo, pois de tanto reivindicar melhorias, vai que funciona? A união faz a força.

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    • Dih

      Em caso de páginas repetidas assim, não é culpa da editora. Às vezes passa pela gráfica mesmo. Você pode trocar na própria banca de jornal que comprou (é obrigação do vendedor trocar) ou ligar na editora e pedir uma troca. 🙂

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  31. João Grandão

    Cara, tudo que vc falou sobre o enredo do mangá, sobre amaneira q a estória avança e dizer que não tem características de um mangá shonen(dinamicidade, ação e aventura), me faz acreditar que você:

    1 – Não sabe ler;
    2 – Não conhece o mangá;

    Quanto a Bakuman fazer sucesso no Brasil, não se preocupe, já fazia sucesso por aqui bemantes de ser lançado, sinceramente seus comentários sobre o mangá além de não fazer o menor senso crítico parecem ter sido criados por alguém que está procurando defeitos que não sabe se existem…

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  32. DanielQ.

    Com certeza Bakuman chamou muita atenção do público que acompanhava o anime/mangá, e sim houve um pouco de preocupação quanto a qualidade e tradução dele.
    Eu mesmo afirmo, não como fã, e sim como crítico, eu achei que Bakuman faria menos sucesso, eu mesmo nem achei lá grande coisa no início, mas logo depois, vi que a estória podia se desenvolver muito bem, pois não fizeram com que sempre o protagonista obtenha sucesso em um determinado assunto, fizeram também a competição entre pessoas, eu sinceramente achei muito bom da parte deles terem feito isso, e sim, eu recomendo Bakuman, e não julgue-o antes de assistir/ler, pelo menos veja como fica a estória.

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  33. Já acompanho Bakuman há algum tempo, e fiquei muito feliz por conseguir comprar o vol01. Ficou perfeito. E era um mangá que eu jamais imaginei que chegaria aqui, por ser de uma temática completamente diferente da padrão.

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  34. Para aqueles que querem tornar mangaká um dia(caso que der certo a Ação Magazine), Bakuman já é um prato cheio. E isso já dá uma noção sobre essa profissão. Já a estória é interessante, com ritmo razoável, com um romance meio chato entre Mashiro e Azuki no meu ver(nada contra, mas cata ela de uma vez né, mas perderia a graça XD).

    Mas acho sim que o mangá vai fazer sucesso nas bancas, pois vai deixar algumas curiosidades sobre a vida de mangaká.

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  35. Acabei de comprar.
    É um mangá que desde o primeiro capitulo já falei “Que foda”.
    Ele enrola? Enrola como qualquer outro mangá, mas não enrola tanto como faz Reborn, Naruto e Bleach, ou até mesmo mangás não mainstream, como Kimi ni Todoke que enrola pra diabo.

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  36. Muito boa essa review! xD
    Bakuman eh um mangá/anime fantástico!!! Ainda não comprei o volume 1 mas comprarei com certeza! Só não concordei muito com a parte da narrativa lenta… Na minha opinião não é legal restringir os mangás ao estilo “porrada”, existe muita variedade neles, não é porque é diferente que seria necessariamente ruim. Pra mim, ritmo está muito mais associado às tensões da narrativa do que às batalhas literais! Digo literais pq os dois personagens, Mashiro e Takagi, tbm batalham. Eles definem um objetivo de vida e correm atrás dele, buscando todos os meios para chegar lá. Isso tbm é uma batalha, assim como nós todos batalhamos no dia a dia! Quanto ao psicológico dos personagens, eu acho a abordagem de bakuman muito boa! Eu sinceramente não gosto de personagens superficiais… mas aí ja eh um gosto pessoal msm. E a metalinguagem dele (sendo um mangá que fala de mangás :P) me atrai muito! *-* Enfim, eu podia ficar aqui elogiando bakuman a noite inteira pq adoooro essa história, mas já ta bom ne? 😛 Parabéns pela review, ficou bem detalhado!! 8D

    *Ah, só mais um comentariozinho ^^” qnd vc diz que bakuman não é um mangá que todos vão gostar, isso é algo completamente natural em qualquer midia até! Conheço muita gnt que não gosta nem um pouco de naruto, bleach e one piece por exemplo! ^^

    o/

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  37. Ah, esqueci de dizer! Adorei seu blog!!! :DDDD

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  38. Bakuman é um bom mangá, principalmente por sua narrativa sobre o universo dos mangákas. Infelizmente, peca no núcleo amoroso. Não sei se foi apenas eu que tive essa sensação, mas esse romance entre Mashiro e Azuki é muito, mas MUITO chato. Parece aqueles shoujos sem graça, sabe? Mamão com açúcar refinado que dá diabetes. E isso é uma pena. Ao invés de explorar um romance mais adulto, Ohba prefiriu tratar as personagens como adolescentes burros. Porque, na boa, ficar sem se falar até que ambos alcancem seus sonhos utópicos é uma ideia EXTREMAMENTE idiota e irracional. Claro, falo isso como brasileira, culturalmente, os japoneses são extremamente diferentes de nós. Mas creio que isso seja inconcebível pra muito apreciador da série.

    Não gostei dos comentários do Takagi em relação a Azuki. Naquela parte em que ele diz que ela precisa ser apenas bonita e isso já basta para uma mulher fiquei pasma. Sério. Isso é quase doentio e antiquado. NEM NO JAPÃO ESSA IDEIA EXISTE. Apesar disso, lendo o primeiro volume, só consegui gostar da personagem do Takagi.

    Continuarei a comprar Bakuman, mesmo sabendo que esse romance fraco ainda pairá sobre a narrativa. Desejo muito que os autores amadureçam as personagens ao longo do mangá.

    O traço é impecável, nem vou comentar sobre.

    Adorei o review. Beijo, Dih 😀

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  39. Angelo

    Acho bakuman mto foda e fiko feliz que mativeram a tradução fiel ao original
    particulamente odeio os “cês” da vida como em fairy tail. Não que mude a qualidade do mangá mas acho realmente incomodo

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  40. ViH

    hum…Bakuman é uma historinha divertida e tal…mas eu sinceramente não consegui engolir aquele comportamento machista…eu entendo que é a cultura de lá e blablabla…eu quase rasguei o manga nesse pedaço …

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  42. Eu adorei o anime é uma estori q te grada com personagens cativantes e muita emoção. oq mais me chamou a atenção foi o mode de monstrar a criação dos mangas pra nos otakus é um prestigio pois muitos nao sabe o valor de um anime falam q é coisa de criança mas na verdade é melhor que literatura kkkkk.

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  44. Bakuman é uma série muito boa, mas tem umas falhas graves, assim como Death Note, do mesmo autor.
    Em algumas páginas dos capítulos, você sente raiva do autor pela quantidade GIGANTESCA de informações divididas em várias “bolhas de falas”.
    É exagerada a quantidade de falas em alguns capítulos e isso acaba tornando o mangá cansativo.
    Em alguns quadros, eu até desisto de ler por ter umas 10 “bolhas de falas” (isso mesmo, em um único quadro da página).

    Apesar de ser uma série muito boa, já era para ser finalizada.

    SPOILER!

    A partir do mangá Tanto, a série vira um clichê e segue o mesmo caminho de Dragon Ball na saga do Buu. Uma “ordem” do editor de manter a serie serializada. Seria ótimo se a série fosse finalizada no mangá TRAP, assim não teria muitos tankobons e seria ótima como informação cultural da criação dos mangás.

    No mais, belo trabalho de Tsugumi Ohba e seu parceiro pela criação de um mangá praticamente baseado em suas vidas.
    Tsugumi Ohba : Takagi
    Takeshi Obata : Mashiro

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  45. bakuman é foda eu to fazedo um manga

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  46. eu amei bakuman mesmo sendo o meu 1 manga , foi o 1manga q comprei e isso nao só me viciou em bakuman mas tbm em outros mangas

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  47. Bakuman é um mangá sensacional, sério, soa quase como uma opinião superficial e sou quase suspeito pra falar. Mas vou tentar ser imparcial.

    Na temática de um mangá totalmente diferente do habitual, ouso dizer que o trabalho de Obata superou minhas expectativas por apresentar algo bem diferente da “mesmisse ficcional”, até mesmo para histórias com narrativa conceitual. Definitivamente não se parece sequer com nada que li até hoje, a temática é sim um ponto bem positivo. Palmas para Tsugumi Ohba.

    Bakuman apresenta um aprendizado sobre a cultura japonesa onde, ao contrário do que muitos citaram, é um tanto satisfatório saber o seu foco desde de início. Ver (ler) como é todo o processo de desenvolvimento de um mangá, o crescimento do artista em prol de um trabalho e os processos de seleção me deixavam mais curioso a cada volume que se lançava.

    O traço suave e detalhista de Obata também é o ponto alto da série, para muitos, soou como “Death Note” a idealização de alguns personagens, apenas acho que cada mangaká possui uma base própria para a produção de seus trabalhos, um traço inconfundível, e essas comparações naturalmente acontecem com novas criações.

    A adaptação em anime mantém a qualidade do trabalho de Takeshi Obata e a transcrição chega a ser religiosamente original ao trabalho gráfico da dupla. Bakuman II é prova cabal disso.

    Bakuman foi uma grata surpresa em 2011 e mostrou novamente que gênios podem variar radicalmente suas criações e interações com o público tanto casual quanto assíduo por histórias triviais. Ao meu ver, o melhor mangá da JBC em anos.

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  48. playersx

    eu sou fã de bakuman , eu já li duas vezes , eu compro e to vendo o anime
    . ta em 1 no meu top 5 anime mangá

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