Cobertura da editora JBC no Fest Comix! (AT)

Lançamento de Guide Books de Fullmetal Alchemist, oficialização de Crunchyroll e muita comemoração dos 10 anos da editora.

A editora JBC marcou presença na 18ª edição do Fest Comix com uma palestra no domingo, às 14 horas. Devido à problemas “técnicos”, a palestra acabou atrasando em 20 minutos, o que acabou cortando o tempo para perguntas e respostas para Marcelo Del Greco (editor chefe da editora) e companhia – Leandro Lopes, responsável pela atual comunicação da editora e Edi Carlos, gerente digital também estavam  na mesa. Infelizmente eu havia feito uma gravação do áudio da palestra para vocês, mas ela se corrompeu e não pude trazer até aqui. Mil desculpas. Fiz o possível para conseguir o máximo de informações para os leitores e espero que gostem do resultado.

O clima era total de comemoração da editora e seus 10 anos de publicação. A palestra começou com o Marcelo fazendo questão de mencionar a antiga revista Henshin, que foi a percursora da ideia da JBC trazer mangás para o Brasil. Depois, prosseguimos com a equipe falando um pouco dos lançamentos que já passaram pela JBC (são mais de 70 títulos já publicados pela editora). Achei interessante falarem que Video Girl AI foi o responsável por abrir grandes portas para a JBC trazer outros títulos pra cá, tendo em vista que dos quatro lançamentos iniciais ao lado de Sakura, Samurai X e Rayearth, foi o único sem animes para a divulgação.

Falaram um pouco da primeira apresentação da JBC no Anime Friends em 2003 e relembraram lançamentos de coisas como Shaman King (gente, bateu uma nostalgia…), Cowboy Bebop (alguém gostou daquela coisa?), X-1999, Bastard (podem chorar pelo “final” desses dois). Também disseram nas entrelinhas que foi graças à JBC que hoje as outras editoras conseguem ter o formato – em relação à folhas, cola, tamanho – do jeito que vocês conhecem hoje (algo do tipo “Vocês podem ver que os mangás da Panini são do mesmo jeito que o nosso porque a JBC começou. Copiaram da gente! HAH!”, mas não com essas palavras, claro).

Mas com certeza a espera estava para a notícia de novos títulos da editora e as supostas novidades do Crunchyroll. Todas as atenções voltadas para eles.

Os mangás

Na palestra Marcelo confirmou aquilo que já sabíamos. Sakura será relançado ainda esse ano (com páginas coloridas!), além de Kobato e Hero Tales (esse segundo deve chegar um pouco mais tarde). Também foi anunciado os Guide Books de Fullmetal Alchemist! No total são 3 Guide Books. O primeiro foi único publicado nos Estados Unidos pela VIZ e tem o nome de Fullmetal Alchemist Profiles.

Em conversa rápida com o Marcelo depois da palestra, tirei algumas dúvidas com ele e ele me afirmou que Sakura NÃO terá o mesmo papel de Next Dimension. ÓTIMA notícia e parabéns para ele e para a editora pela decisão. Não temos ainda o preço da publicação, para os que perguntaram.

Aproveitei para perguntar dos novos volumes de Hunter x Hunter e ele disse que nos próximos meses eles já devem estar chegando (demora pela liberação japonesa, totalmente compreensível). O editor ainda comentou durante a palestra que espera novos volumes de Bastard e X (duas lendas, por sinal) para que o trabalho seja retomado… Uma missão impossível, claro.

Outro grande problema que eu encontrei foi a gramatura dos mangás atuais da editora (principalmente essa nova edição de Evangelion). Perguntei à ele se a gramatura havia diminuído, mas ele disse que não, provavelmente a “transparência” foi algum erro de impressão… Ele me disse que a Panini usa um papel 5g mais espesso que o da JBC, portanto seria mais fácil o deles conter uma queda na gramatura. Quanto a isso ainda ficarei com minhas dúvidas. Evangelion parece muito mais fino…

Animes e Crunchyroll

O principal assunto do dia foi falar sobre o Crunchyroll. A JBC, que sempre trabalhou na tradução e adaptação de animes como Fullmetal Alchemist, confirmou que o grupo da qual a editora faz parte (o JBGroup) investirá no setor através do selo Japorama, a agência de comunicação que pertence ao grupo. Com isso, como já havíamos confirmado antes, a JBC entra de vez no mercado de streaming brasileiro, contando as legendas em português no Crunchyroll. Também foi dito que existirá sim o sistema de Simulcast, mas com algum atraso em relação à versão americana (que geralmente sai 1 hora depois da transmissão do Japão). Isso já nos leva a acreditar que as legendas – ou maior parte delas – serão traduzidas do inglês (o que chega a ser entendível, uma vez que tradutores do japonês não são lá as coisas mais fáceis de se achar). A Japorama ficará responsável por toda a adaptação do site americano para o Brasil (tradução de menus e coisas do tipo).

Nos próximos meses a Japorama deve se encaminhar no mercado e começar com pesquisas de público para saber o tipo de séries que será transmitida por aqui. Já vale desde já dizer que NÃO será todo o acervo do Crunchyroll disponível para nós. Digo mais: provavelmente será uma parcela MUITO pequena. Tudo porque depende licenças e nem todas devem ser fáceis de se conseguir. Portanto só nos resta aguardar. Também não parece ter havido o envolvimento da editora ainda na série Un-Go, mesmo a série contando com as legendas em português (mas que só ficaram “escondidas” no vídeo do Crunchyroll).

Um ponto que vale destacar é que o Marcelo deixou bem claro que com isso a JBC deve entrar mais forte contra a pirataria, ou seja, a “batalha” contra fansubs e scanlators deve ser maior. Não sei se esse é o melhor caminho, afinal por mais que digam que não, os fansubs AINDA são os melhores meio de divulgação no Brasil. Desde a década de 90 com as fitas VHS e os primeiros fansubs aparecendo, o papel deles para o crescimento da fanbase no Brasil é absurdo. Metade dos títulos que as editoras trazem para o Brasil não seriam nada se não fossem por eles, ninguém conheceria.

Acho que deve existir SIM um bom senso: Fansubs devem respeitar projetos licenciados no país e darem o maior nível de ajuda possível para isso. Tenho certeza que a maioria das pessoas que fazem esse serviço à mais tempo tem o mesmo pensamento que estou tentando expressar aqui. Em breve deve rolar uma matéria especial sobre isso, fiquem ligados.

Também vale comentar aqui que a JBC disse que deve trazer em breve junto com a Focus Filmes a edição em DVD de A Princesa e o Cavaleiro, clássico de Osamu Tezuka (quem sabe não role um relançamento do mangá junto?). Além disso, a editora JBC também confirmou que está envolvida na vinda de alguns “shows” via streaming para o Brasil. O primeiro que já deve ocorrer nas próximas semanas é o live de Hatsune Miku, a Vocaloid que faz sucesso por todo mundo pela sua voz digitalizada. A outra novidade é o show comemorativo dos 20 anos do aniversário da banda L’arc~en~ciel, que aconteceu à algumas semanas atrás no Japão e que também deve chegar aos cinemas no Brasil (mais especificamente São Paulo, deixando o resto do país de fora em um primeiro momento). Em breve a empresa deve divulgar mais informações sobre isso.

Considerações gerais

Não sou dos maiores fãs da JBC e todos sabem disso. Mas também não sou daqueles que sai tacando pedra a torto e a direita. Apenas me sinto no direito de reclamar em relação aquilo que pago e consumo. Nessa palestra pude sentir que apesar de nenhuma novidade “aguda” (afinal o Crunchyroll não era novidade alguma e os Guide Books de FMA não eram tão “aguardados” assim) o resultado foi bom. Mesmo sem responder nenhuma questão do público, souberam conduzir bem e comentar com detalhes as novidades. Aqueles que estavam no local ficaram empolgados com o Crunchyroll (ou pelo menos a maioria). A divulgação do serviço sobrepujou qualquer tipo de coisa relacionada a mangás (embora o próprio Marcelo tenha dito que ainda haverão coisas logo no início de 2012).

Não adianta perguntar agora de preços, séries ou coisas do tipo. Isso foi algo que eu realmente tive a certeza que a JBC não sabe ainda, que deve chegar com o tempo. Um fato é que eles parecem estar confiantes nessa nova empreitada. Se dará certo no Brasil? Não sei. Eles tem meu apoio apesar de tudo. Estou preparando uma série de postagens sobre o assunto e espero que possam discutir muito essa situação até lá. É um marco na história dos animes no Brasil, sem dúvidas.

PS 1: Desculpem a ausência de fotos do evento na postagem, se alguém quiser colaborar, será bem vindo. Não pude levar minha câmera até o evento.

PS 2: Gostaria de saber MUITO quem foi o garotinho que trollou o Marcelo dando um mangá de Dragon Ball Z da Conrad pra ele assinar. Ele ficou com uma cara muito engraçada na hora.

PS 3: Comprei um PS3. Adeus vida social.

ATUALIZAÇÃO: Para não criarmos um outro post desnecessário, a JBC acabou de divulgar a capa de Kobato (clique para ampliar). O mangá será trimestral e custará R$10,90, sem páginas coloridas.


por Dih

39 Comentários

Arquivado em Animes, Mangás, Matérias

39 Respostas para “Cobertura da editora JBC no Fest Comix! (AT)

  1. Saudações

    Isso é fato, sobre a Crunchyroll no Brasil por intermédio da JBC. Acho uma proposta válida mas que, com tudo, tem que ser levada na mais plena cautela…
    Há pontos positivos e negativos e, até nova notícia aparecer, ainda haverão algumas incógnitas…
    Mas estou na torcida para que tal empreitada tenha êxito.

    Quanto aos mangás (dói o bolso, hehe…), Sakura Card Captors é uma aquisição quase obrigatória para mim. E só de saber que não será impressa no mesmo papel de Next Dimension, já fico aliviado (mas o preço pode alterar nisso).

    Ótimo post.
    Até mais!

    PS: vou linkar este post ao meu sobre a JBC e a Crunchyroll, ok?

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  2. Nossa, muito legais mesmo essas novidades.
    Primeiro, não comprei FMA da JBC por ser meio tanko, mas com certeza o Guide Book comprarei. A versão definitiva de Sakura também é uma (quase) certeza, além de Kobato. Espero que o meio tanko seja enterrado de vez e não apareça mais!

    Sobre o Crunchyroll, não sei ainda como ver isso… Com certeza é uma atitude muito legal, mas não sei se eu mesmo pagaria. Detesto streaming… Mas dependendo do preço e das séries, eu pegaria sim o serviço.

    Obrigado por trazer tantas informações em primeira mão pra gente! \o/

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  3. “a “batalha” contra fansubs e scanlators deve ser maior”

    Isso aí JBC, invista contra seu próprio público! Não se esqueçam que boa parte dos mangás que vocês vendem são conhecidos por causa dos malvados scanlators e fansubs.

    Como dito pelo Dih, concordo quanto aos materiais licenciados, mas tudo isso pode ser resolvido sem as burocracias da justiça.

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  4. Particularmente desde o começo estava com medo da JBC combater os fansubs (chamar fansub de pirataria é o cumulo da cara de pau, fansub é só trabalho e gratidão). Voces conseguem imaginar um mundo sem fansub ? Digo,mesmo q o preço seja baixo, voce não vai poder gravar em uma midia para emprestar a um amigo, assistir depois e talz. Outro fato é que o combate aos fansubs é um modo deles acabarem com a qualidade, porque não vai ter concorrência, caso quisessem fazer um bom trabalho, aposto como muitas pessoas ainda iam pagar para ter um serviço de qualidade.
    Quanto aos fansubs n poderem lançar material ja licenciado, tambem acho ridiculo, falo isso porque existem muitos mangas que leio na internet e gosto, mas não pagaria um centavo para ler, muitas pessoas devem pensar o mesmo, tanto nos mangas quanto para animes.

    Sinceramente ja fui um fã da JBC, afinal os meus primeiros mangás foram da JBC, mas ultimamente a JBC tem feito cada merda que fico é com medo de ter um título que gosto lançado por eles. De toda forma, no que diz respeito aos mangas, parece que a palestra foi produtiva, apesar de não trazer novidades.
    Quanto ao post, muito bem feito como sempre, parabens.

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    • Chamar sub e scan de pirataria não é desmerecer o que estão fazendo, mas uma colocação apropriada.
      Independente do tratamento que a editora der, isso não tem haver com ela, e sim com os mangakas. Além de infligir a Lei dos Direitos Autorais, pegar um material por vias alternativas prejudica o trabalho do autor. Afinal, mangaka é uma profissão, e eles estão trabalhando pra ganhar dinheiro e pagar suas contas e não para agradar os fãs e os deixar felizes.
      De qualquer forma, quando a gente quer saber como é o mangá X antes de comprá-lo, ou acompanhar uma série que foi cancelada em nosso país eu os acho indispensáveis.
      Não há como as editoras trazerem pra cá todos os animes e mangás existentes no Japão, então eles deviam aceitar a existência dos subs.

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  5. Eu assisti a palestra e realmente a JBC conseguiu falar bem e deixar o pessoal com uma pulga atrás da orelha com o que virá a partir de 2012. Apesar de gostar da ideia de streaming quase simultâneo dos animes no Japão, é preciso lembrar que nem todos terão dinheiro para pagar por esse serviço. A maioria dos fansubs e scanlators apoiam a iniciativa de apoiar o autor e sua obra, sempre dando uma mensagem para comprar o material se estiver disponível para venda, só que tirar do ar na minha opinião é exagerado.

    Eu mesmo compro mangás depois de dar uma olhada na história por scanlators, faz tempo que não compro um mangá atirando assim no escuro, e isso me aliviou de pegar muitas bombas que saíram esses anos.

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  6. Rocks

    Eu sinceramente acho que essa idéia de streaming não vai rolar, eu principalmente gosto de baixar os animes e ficar tipo uma coleção (apesar que isso ferra com meu hd) sem falar naqueles cenas épicas que da vontade de ficar revendo isso com streaming ia ser um saco.

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  7. O Crunchyroll vai vim para o Brasil pela JBC. Quando aparecer uma noticia interessante ai eu comento. Um serviço que nem me agradou no idioma em inglês e com pouca qualidade não me desperta interesse, o serviço vai agradar um grupo em especifico porem é bem provável que aconteça a mesma coisa que aconteceu com o Netflix aqui no Brasil.

    No inicio as pessoas ficaram felizes, testaram e depois de 20 dias reclamaram e pararam de usar. Bem ja dizia o velho ditado a historia se repete, prefiro meu SKY HDTV que no momento é caro porem não me decepcionou em qualidade.

    Streaming é uma tentativa de melhorar um panorama que não tem solução real. Mas você realmente acha que o mercado vai fechar? Não esqueça que os custos de produção não são diretamente proporcionais à distribuição: você gasta muito para fazer um Anime, e se 1% da população paga enquanto 99% pirateia, esteja certo de que esse 1% cobre a produção e ainda dá lucro o suficiente para manter a Roda-Viva. Mas acha que eles vão admitir algo assim em público? Para perderem o 1% que ainda tem? Quem não chora, não mama.

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  8. sekaiotakubrirako

    erh nao entendi direito.
    o que é streaming?a JBC traduzirá
    e disponibilizará na net por pacotes, so podendo ver online sem baixar?
    pq tipo pirataria sempre vai ter e é sempre melhor ver de graça
    mesmosendo pirata, do q ver pagado né

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  9. Rafa

    JBC poderia ter anunciado mais mangás, hein… apesar de ter anunciado muita coisa boa, para a “festa” de 10 anos foi muito pouco. Ainda mais se a panini anunciar mesmo Dragonball e One Piece no final do ano, como dizem por ai… XD

    E esse “atraso” ai, hein? hehe Não deu pra fazer perguntas mesmo? Muito estranho… 😛 mas blz, fico na espera aqui de Sakura e Kobato.

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  10. DipKun

    Um momento histórico para o Brasil em termos de investimentos nesse setor, sem frisar o que ja foi dito no post, só quero ressaltar que realmente se não fosse os fansub’s não teriamos toda essa felicidade.

    Quanto ao Crunchyroll, só o futuro dirá, pois tanto fansub quanto empresas brasileiras, irão pegar referencias americanas, quanto de ibope vai dar tal titulo se ira ser proveitoso aquele titulo não muito popular, ou enfim, seria muito util ter um site brasileiro pra ibopes, de pessoas votarem seus gostos, assim empresas e fansub’s terão referencia mais aprofundada ao nosso gosto.

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  11. Nataly Fahr

    Sério que eles vão TRADUZIR A TRADUÇÃO? Certo, fansubs eu até entendo, mas, eles são uma empresa (p*rra), e além do mais, o Brasil tem uma das maiores colônias japonesas, se aqui não é fácil encontrar tradutor de japonês, aonde será então? No Irã? E claro, os EUA são uma excessão.

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    • Seme possessivo

      Traduzir a tradução será dolorido, melhor continuar com os “isso não pode ser ajudado” da vida. Pior e saber que pelo menos três, que eu possa me lembrar agora, grandes universidades do Brasil formam profissionais para trabalhar na área de Língua Japonesa. Claro que eles são licenciados, preparados para dar aulas, e dai a fazer tradução há que existir outra especialização. Mas ainda assim, seria tão difícil encontrar esses profissionais?

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    • O un-go que saiu no crunchyroll em portugues foi traduzido do ingles, com qualudade igual ou inferior a muitos funsubers nacionais.

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      • Se traduzir fosse tão simples, qualquer um que soubesse dois idiomas conseguiria fazê-lo com facilidade […]
        O objetivo da tradução não é passar de língua X para Y, e sim deixar o mundo X compreensível para o mundo Y […] Mais resumido que isso: o tradutor traduz e adapta.
        Adaptado do JBOX

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  12. Rozeex

    Pelo que parece os animes serão traduzidos do Inglês, e isso é um soco no estômago da galera que esperava uma qualidade muitas vezes superior a dos fansub, chego até a me perguntar se a tradução de um fã esforçado não seria melhor já que está “ambientado” ao universo da obra, e disso sai o que de melhor do Crunchyroll, é que cria uma possibilidade de emprego para essas pessoas, mais de resto não vejo nada de bom pois no momento temos um acervo enorme de animes para baixa em vários formatos e de graça, pagar por um serviço igual ou inferior não tem lógica.

    PS: Não compro nada da JBC e não importa qual título seja. Sofri muito com Fairy Tail.

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  13. Suna

    O post tá ótimo, é o primeiro interessante sobre o Fest Comix que eu vejo. ^^
    Eu nem sou muito exigente, mas também não fiquei otimista com essa parceria. Se com os mangás a JBC tá deixando à desejar, seja na tradução, seja na qualidade física…
    Tacar pedra em fansub e scanlator é exagero. Graças à ambos é feita uma divulgação de mangás e animes que nenhuma das editoras e licenciadoras de dvds já fez ou faz por aqui. Burrice. –‘
    Fora que é um meio de conhecer o material à venda e selecionar bem. Dinheiros não caem do céu. Mangás e dvds não são nada baratos (Foi-se o tempo do mangá à 3 reais. Ç_Ç). Tem muita bomba por aí.
    Outra coisa, eu não conheço bem esse tal de streaming mas, não é preciso ter uma boa conexão pra funcionar legal? E os milhares de animes que não estiverem no catálogo, não poderão ser disponibilizados pelos fansubs? Acho que é cedo demais pra que alguém se empolgue…
    No mais, talvez eu pegue a primeira edição de Sakura. Já os guide books de FMA… Vale ficar com medo depois de comprar UM único meio tanko e ele vir com páginas manchadas, né?

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  14. Tiago Szanto

    É sério mesmo que Kobato vai ser trimenstral? Se for eu vou dar pulos de alegria xD (tava com medo de não conseguir bancar esse mangá =))

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  15. Nada muito surpreendente na palestra da JBC, assisti algumas partes dela só para matar tempo enquanto não começava o torneio de MK9 no evento, particularmente acho que apesar de ser uma iniciativa válida e digna de aplausos da “Japoranga” em investir em outras áreas do entretenimento, como a de streaming de animação e exibição de shows em salas de cinema, mas duvido que traga algum fruto concreto para a empresa, ainda acho que a melhor “saída” é investir no mercado de homevideo, pois esse tem um potencial muito maior, em minha humilde opinião.

    O “ponto alto” da palestra foi mesmo ter sentado próximo ao Dih e ter trocado algumas poucas palavras com ele, o cara é super gente fina ;).

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  16. muito legal a materia,espero que o Crunchyroll de certo aqui no brasil,ele significa que estamos crescendo no mercado de animes/mangás mas tomara q n acabem com fansubs,afinal apesar de ser um coisa na legalidade(quem sou eu pra falar,trabalho em um site de animes online o que ilegal,euacho.)
    faria muita falta afinal eu n tenho um sofá atraves da mesa do pc

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  17. É triste esse pessoal que reclama dos preços da JBC em relação aos da Panini, sem nem ao menos levar em conta os fatores mais importantes que fazer a diferença nos preços. Parem de reclamar e pensem, pessoal.

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    • Panini Comics na epoca. 10 reais manga de naruto. qualidade boa e leitura legal. Manga da JBC Death Note abro o volume e a primeira coisa que vejo é a folha caindo e uma tradução de péssima qualidade.

      Pouco me importa o preço eu não quero comprar algo onde a tradução é ruim e tenha folhas caindo assim que eu abrir.

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  18. KOBATO VAI SER TRIMESTRAL ???
    Que droga…
    eu quero ver quando é que vai lançar sakura edição luxo (ou não dependendo do preço)

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  19. shiro_rsb

    Se a luta da JBC contra os scans e fansubs os fecharem, sinto que vou ser incapaz de comprar seus mangás, até porque sempre que compro uma série é baseado no que li ou vi na internet

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  20. Pingback: Escalada Mais de Oito Mil – Novidades da JBC e outras notícias « Mais de Oito Mil

  21. Noooossa!! Então mangás trimestrais viraram mania agora?
    Crente de que mesmo com esse prazo extenso, a qualidade vai continuar inferior e haverão atrasos.

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  22. LOLerz

    Que merda hein?
    Passei naquele lixo de evento lotado e… porra, evangelion sem pagina colorida? ¬¬
    Kobato trimestral e sem pagina colorida? Affe, faz tempo q nao compro mangá, e pelo visto nao vou comprar mesmo, oq eu gosto eles tratam como se fosse lixo…

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  23. E ainda nada de edições definitivas de Full Metal Alchemist….
    É tão difícil lançar as edições definitivas da série?!?! Eu quero me livrar das versões meio-tanko que tem na minha estante logo =|

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  24. Ricardo FH

    Eu estive lá no domingo, mas fui embora antes da palestra (Putz)….
    Sakura vai ser uma facada no bolso, eu imagino…
    O que são esses guide books do FMA? Nem estava sabendo, e já foram lançados?
    Sobre o que foi falado do papel do Evangelion, eu acabei de pegar para dar uma olhada, é verdade sim! Deem uma leve chaqualhada na página, e perceba que o barulho que ela faz é bem diferente, a página é mais mole também….aqueles Gramas na gramatura estão fazendo uma falta…
    E aquelas bordas roxas? Terrível! Aquele “Edição Especial” também só ocupa espaço, e claro que está presente a maldita faixa preta na parte de trás….Parece que a JBC não aprende…

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  25. Mari

    Estou muito ansiosa para o lançamento de sakura card captors *-*
    Sei que essa edição definitiva pode e deve ser mais cara, mas tomara que eles não estrapolem no preço e façam um bom trabalho =)
    Quanto a Evangelion eu estou pensando e repensando se vou comprar, já Kobato é uma compra quase certa, eu só preciso saber um pouco mais da história, mas finalmente um bom trabalho de capa da JBC, dessa vez ela usou os designers gráficos que parecia estar de férias quando fizeram a capa de Eva.

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  26. mariana karolyne feliz piccoli

    poo trimestral ninguém merece mais vou esperar eu também quero que a jbc public kyou koi wo hajimemasu tem razão a jbc abriu portas para os mangás no brasil não vejo a hora de sair o kobato

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  27. Yara

    “e os Guide Books de FMA não eram tão “aguardados” assim”
    Não eram aguardados por você! É a notícia do ano para mim! E para todos os fãs de Fullmetal…

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  28. Pingback: Checklist – JBC em novembro com duas estreias e dois desfalques | Chuva de nanquim

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