Retrospectiva 2011 – Editora JBC marcada por aniversário e decepções

Evangelion com bordas, Sakura que nunca saiu, easter eggs e a #VergonhaJBC em 2011.

Pra falar a verdade, iria fazer um post gigante apontando a retrospectiva de todas editoras nacionais. Mas acho que o post iria ficar gigante demais e cansativo, por isso optei em dividi-lo por editoras, facilitando a vida de quem quer saber ou recordar um pouco do mercado editorial brasileiro. Pra começar, nossa querida amiga JBC, aquela que eu sempre falo mal na opinião da maioria. Mas tudo bem, digamos que 2011 não foi lá um ano muito bom pra lembrar positivamente de uma das primeiras editoras nacionais de mangás.

2011 – 10 anos de editora JBC no Brasil

Nesse ano o principal foco da JBC foi comemorar os 10 anos de suas publicações no Brasil. Bons lançamentos, novos rumos, tudo parecia favorável para a editora. Mas no final não foi  bem assim. A JBC não é mais aquela editora que soube cativar os leitores com títulos como Samurai X, Sakura Card Captor, Yu Yu Hakusho e outros. Ela estacionou no tempo e viu sua principal concorrente tomar-lhe a frente na preferência da maior parte dos leitores.

A editora investiu pesado nos lançamentos, enchendo as bancas de títulos como nunca o fez antes, provavelmente. Mas isso não impediu as falhas que todos estamos acostumados, e muito menos resolveu a falta de comunicação da editora com o leitor (que até tentou ser resolvida, mas não deu em nada). Além disso, não podemos deixar de falar daquele que gera todas as discussões e nos fornece sempre matérias legais e bastante comentadas devido suas atitudes egocentristas: Marcelo Del Greco.

Os lançamentos

No seu ano de aniversário de 10 anos, a JBC resolveu fazer a festa e encher o bolso. Diversos títulos foram lançados no Brasil para comemorar a “festa”. Entre eles, podemos destacar a franquia Code Geass, com todos os mangás disponíveis da saga sendo lançados pela editora: A Rebelião de Lelouch, O Contra Ataque de Suzaku e O Pesadelo de Nunnaly (esse último ainda em públicação). Mangás esses que foram bem recebidos por causa de seu nome, mas não cumpriram o papel de satisfazer os fãs. Muitas reclamações quanto a história e até casos que não conseguiram passar do primeiro mangá da “série”. Traços diferentes e estranhos, história modificada e a ausência da “emoção” que o anime conseguiu transmitir, talvez tenham sido os fatores para o “fracasso” dessa série, que de qualquer maneira deve ter vendido muito bem, obrigado. Como eu disse, o nome pesa.

Claro que não só de decepções viveu a JBC: um dos melhores títulos da editora foi o pouco alardado Summer Wars, mangá baseado no filme indicado ao Oscar de melhor animação. Apesar de ser somente 3 edições, foi um dos títulos mais gostosos do ano no quesito leitura, agradando grande parte das pessoas que o adquiriram. Outro título pouco badalado, mas que também recebeu uma boa recepção foi Ga-Rei, mangá de ação com pitadas sobrenaturais que parece ter conseguido conquistar boa parte dos leitores, mesmo a maioria deles não sabendo que o mangá na verdade trata-se de uma continuação do anime lançado no Japão em 2009.

Também não podemos esquecer aqueles que fugiram da linha “tradicional” da editora, como os “cults” Rei Lear e O Capital, mangás que foram lançados na mais precária qualidade por aqui e talvez explique o baixo retorno quanto a esses títulos (e provavelmente porque a editora não ter comentado mais nada dos outros títulos que envolvem essa coleção de mangás). Além desses dois lançamentos obscuros, a JBC trouxe de volta para o nosso mercado Death Note através das duas novels da série que deveriam ser publicados por aqui, retomando a saga da editora em publicar “produtos relacionados” de seus sucessos, como aconteceu com Samurai X. Apesar da qualidade padrão (e que pode até ser considerada boa) o preço dessa vez foi um empecilho para algumas pessoas.

A editora também “voltou as origens” e trouxe de volta a sua mania de publicar títulos “que fizeram parte do passado”: Saber Marionette J. Mangá que pouco agradou até mesmo os devotos da antiga Locomotion, principalmente por sua narrativa pouco agradável e seus personagens não-cativantes. Provavelmente o mais esquecível de todos os lançamentos da JBC no quesito título.

Além de Saber J, outro título do gênero “ecchi” foi Rosario + Vampire, a segunda temporada. O mangá que foi lançado por aqui em 2010, ganhou sua continuação por volta de outubro no Fest Comix, com a diferença que dessa vez o título é traduzido do japonês e não do inglês, como aconteceu na primeira fase do mangá. Ponto mais que positivo para a editora, embora o único motivo para isso ter acontecido é o fato da JBC provavelmente passar a publicação americana mais rápido.

Agora vamos para os principais lançamentos da editora em 2011. Isso mesmo, aqueles que todos esperavam muito e… acabaram decepcionando. Mas vamos ser justos e dizer que Bakuman foi provavelmente o melhor lançamento da JBC em 2011 e até quem sabe o melhor juntando todas as editoras. Apesar do tratamento padrão da editora (sem mimos com contra capa colorida e coisas do tipo como acontece com a Panini), tivemos uma boa tradução e adaptação (com algumas pequenas reclamações de “termos” utilizados) e o título foi muito bem recebido pelos brasileiros, principalmente por ser dos mesmos autores de Death Note, mangá que já havia feito relativo sucesso em nosso país.

Porém como nem tudo são flores, tivemos 3 títulos que são considerados de fato a decepção da editora em 2011:

O primeiro foi Kobato, e o famoso caso das páginas transparentes. Devido a um problema com a gráfica o mangá de Kobato foi lançado nas bancas com um grave problema, deixando com que as folhas fossem tão finas que fosse possível enxergar as páginas em seu verso. Na verdade o problema atingiu os mangás de ambas editoras, JBC e Panini, mas foi em Kobato que o “resultado” ficou mais visível, causando a revolta de alguns e até o polêmico #VergonhaJBC no Twitter, aprovado por uns e renegado por outros. No final, Kobato foi o primeiro mangá trimestral da editora e também não contou com as páginas coloridas existentes na versão original do título, o que deixou muitas pessoas irritadas pelo fato de pelo mesmo preço você contar com uma qualidade melhor na editora concorrente. O título teve uma boa tradução e adaptação, portanto amenizaram as criticas com o tempo.

O segundo grande caso foi o re-lançamento de Evangelion, mangá que havia sido publicado pela Conrad em meio tanko e continuado pela própria JBC anteriormente. Todos ficaram muito felizes com o anúncio do relançamento até que… o mangá chegou em mãos. E as críticas negativas vieram junto. As temorosas bordas azuis surgiram sem nenhum motivo aparente, aquele horrível “Edição Especial” (que de Especial não tem nada) e principalmente a péssima qualidade da imagem utilizada principalmente no volume 2. Ou seja: tivemos um mangá com pior qualidade do que na época de meio tanko. A JBC conseguiu, minha gente. Apesar da contratação de Drik Sada para continuar na tradução do título, o mangá também teve suas pérolas de tradução vindos da própria tradutora.

Para fechar com chave de… deixa pra lá. O pior lançamento da JBC sem dúvidas foi o mangá de Saint Seiya – Next Dimension. E nem estou entrando no merecimento da história, afinal é Cavaleiros, o saudosismo sempre fala mais alta. Mas com páginas coloridas impressas em baixa qualidade, textos em japonês sem edição (você parece estar lendo um mangá legendado, reflitam) e um descaso na qualidade do produto, Next Dimension do Brasil teve a pior edição do mangá no mundo na opinião de alguns fóruns estrangeiros. Uma verdadeira lástima. Isso sem contar que nos números seguintes do mangá, a editora aparentemente tentou “mudar” alguns detalhes no mangá, o que deixou uma edição diferente da outra. Em uma você tinha páginas moles, no outro páginas duras e no terceiro as páginas normais. Escolha o seu!

Os atrasos e o desrespeito com o consumidor

Eu sempre critiquei muito a Panini pelos atrasos com seus títulos e consequentemente, elogiava a JBC por sempre ter tudo em dia com seu checklist. Mas esse ano foi lastimável para a editora, que parece ter aprendido com a irmã italiana como atrasar os títulos e relembrando casos como Fruits Basket e Negima a alguns anos.

Esse ano os leitores de Hikaru no Go, MÄR e Ranma foram alguns dos mais prejudicados com a inconstância da editora. Ambos tiveram sua periodicidade extremamente afetadas o que não permitiu aos consumidores do título terem uma leitura correta de seus títulos. A editora que sempre se gaba de não cancelar título (o que continua sendo verdade) mexeu e revirou mais ainda a vida desses mangás e sem dar nenhuma explicação para o público. Simplesmente eles “não constavam” no checklist.

Outro mangá que sofreu foi Hunter x Hunter, que embora já tenha dois volumes lançados no Japão desde meados do ano, não foi publicado ainda pela editora brasileira. Segundo ela, os mangás sofreram alguns atrasos e só devem chegar no começo de 2012. Até aí, entendível.

Mas com certeza o maior descaso se chama Negima. Um mangá em meio tanko vendido ao preço de R$7,90! Isso mesmo amigos, 8 reais por metade de um mangá “inteiro” e ainda por cima com uma extrema falha em um dos volumes, onde um capítulo foi simplesmente “cortado no meio”. Não me venham tentar me dar desculpas pois não sou totalmente contra esse formato e inclusive parei de comprar um dos meus mangás favoritos por conta dele. Até mesmo Fullmetal Alchemist fiz questão de não comprar por conta desse RIDÍCULO formato adotado pela JBC. Mas 8 reais por metade de um mangá é um abuso sem tamanho. Lembrando que ao mesmo tempo tínhamos nas bancas Naruto Pocket, com qualidade extremamente superior por R$8,50. Qual sua explicação para isso JBC? Quanto mais volumes, mais caro fica o mangá?

Marcelo Del Greco e os “easter eggs”

O ano de 2011 também foi marcado pela presença ilustre de Marcelo del Greco tentando inflar seu ego. O editor chefe que brincou de adicionar o pessoal no Facebook e fez divulgação de anúncios por lá deve ter conseguido.

Em primeiro lugar, devo dizer que sou extremamente contra esse tipo de atitude: a JBC possui um site OFICIAL que não é utilizado para divulgar seus próprios lançamentos. Apesar de em meados de 2011 essa atitude ter mudado, com “notas de imprensa” divulgando todos os trabalhos da editora, a verdade é que nada mudou de fato. Marcelo Del Greco pintou e bordou colocando imagens dos materiais “em primeira mão” em seu Facebook, usando seus famosos “easter eggs”. Atitude essa que não é nada profissional, devo lembrar.

Além disso (que não foi feito por ele, aparentemente, mas que merece ser comentado), tivemos o “vazamento” pelo JBox de que a JBC republicará no ano que vem Samurai X e Yu Yu Hakusho. Algo que foi totalmente contrária a ideia de manter uma assessoria de imprensa para divulgar os lançamentos. Devemos lembrar que a JBC contratou nesse ano o dono do podcast Radiofobia, Leo Lopes, para trabalhar nesse setor de relacionamento do público com a editora, mas não parece ter surtido muito efeito. De fato, nada mudou aparentemente. Talvez no ano que vem vejamos uma participação mais efetiva nesse quesito. E é claro que estou sendo otimista demais.

Esperanças, sonhos e futuros

Eu adoro usar o título desse último episódio de Digimon Tamers nas coisas. Mas é isso que representa o fato da JBC estar pegando a mania de anunciar e não cumprir no prazo, dando uma de Panini também. Vale lembrar as novels de Densha Otoko que foi prometido pela editora a alguns anos atrás. Esse ano foi a vez do relançamento de Sakura Card Captor (anunciado AQUI em meados desse ano) e de Cavaleiros do Zodíaco (que estava previsto para outubro, mas só deve sair no ano que vem).

Podemos também colocar na lista os Guide Books de Fullmetal Alchemist, previstos ainda para 2011 mas que ficaram só na promessa. Devem sair no começo de 2012 ao lado de Hero Tales, mangá com o mesmo design da autora Hiromu Arakawa.

Vamos recordar também do acordo da JBC com o Crunchyroll para o streaming de animes no Brasil de maneira legal, anunciado durante o Fest Comix em outubro (e que você pode ver como foi tudo AQUI). O serviço foi anunciado agora mas só deve chegar no Brasil em 2012. Vamos esperar para ver qual será o tratamento dos animes aqui e torcer para que essa tentativa da JBC em trazer animes para cá possa ser bem recebida pelo público. A editora esse ano foi responsável pela adaptação de alguns animes como Fullmetal Alchemist Brotherhood e Dragon Ball Kai, então esperasse um bom trabalho em relação a isso.

O que esperar da JBC para 2012?

Como já dito, 2012 deve ser o ano em que a JBC se aproveitará dos relançamentos de séries como Samurai X e Yu Yu Hakusho, além do já pronto Saint Seiya. Esses são os trunfos da editora contra a Panini e seu esquadrão formado por One Piece, Dragon Ball e outros títulos anunciados a alguns dias atrás. Não considero a entrada do Crunchyroll nesse pacote, mas é um serviço do qual eu espero bastante por um retorno positivo. Temos também a investida da editora em trazer shows para o Brasil, como aconteceu com a transmissão de Hatsune Miku e L’arc~en~Ciel.

Porém não é muito animador ver a situação da editora depois desse ano em que ela comemorou 10 anos de idade. A JBC não evoluiu. Simples assim. Estacionou no tempo com a qualidade de seus títulos e viu a Panini tomar a frente com um apelo maior ao público (não que isso signifique que a Panini seja excepcional). As declarações de Marcelo Del Greco durante o ano também foram temerosas: não parece ter a vontade de crescer. Tudo parece estagnado e bom para a editora, por isso estão na sua zona de conforto.

Não estou aqui para reclamar das bordas coloridas presentes em Evangelion e Cavaleiros do Zodíaco. Estou aqui para reclamar a falta de atenção dessa editora com o consumidor. É um nicho que reclama? Talvez. Ou simplesmente as pessoas estejam acomodadas em pagar R$10,90 em seus títulos e acharem que tem que aceitar tudo como está. NÃO TEM. Consumidor é consumidor seja lá em qual mercado for: livros, quadrinhos, comidas, roupas. Há a obrigação desse consumidor de fazer o papel de consumidor. Enquanto isso não acontecer, a JBC não vai mudar e continuaremos fadados a ver bons títulos receberem o tratamento que recebem por aqui, como foi o caso de Kobato ou Evangelion.

Está na hora da JBC parar de “easter eggs” e entender que ali existe uma empresa que deve passar uma imagem de seriedade, não de passividade. É isso que eu vejo: uma editora passiva, que finge que se importa com o consumidor, mas que na verdade não faz nada para melhorar.

A JBC é uma boa editora: possui bons títulos, foi uma das pioneiras no Brasil com esse tipo de publicação e trabalha com pessoas que gostam do assunto. Mas seu passado não pode ser pra sempre um escudo para ela. O mercado anda e o consumidor muda. Os jovens que compram hoje seus mangás, são aqueles que daqui 5 anos estarão trabalhando e tendo que usar de suas próprias economias para continuarem a comprar. E é partir daí que o público fica seletivo e as consequências começam a apertar.

Que venham dias melhores e que a JBC consiga superar em 2012 os defeitos analisados nesse ano. Caso contrário, eu desisto. Como já desisti de Negima. Como já desisti de Kobato. Como muitos outros leitores já desistiram. E rezemos por esses re-lançamentos de mangás: que assim como Evangelion, Sakura e os outros não venham com uma qualidade pior do que a de 10 anos atrás.

Artigos recomendados no ano sobre a JBC:

– Mais de Oito Mil – O papel das editoras de mangá no Brasil
– Gyabbo – Análise do discurso de Marcelo Del Greco
– Elfen Lied Brasil – Páginas transparentes: A vergonha exposta da Panini e JBC
– Nahel Argama – #VergonhaJBC e a pergunta que não é feita
 

Reviews de mangás publicados na JBC em 2011:

Um choque cultural chamado Bakuman
Um mundo de fofuras e de desejos em Kobato.
Confronto de passado e presente em Saint Seiya Next Dimension
O mangá de Summer Wars vale a pena?
 

por Dih

55 Comentários

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55 Respostas para “Retrospectiva 2011 – Editora JBC marcada por aniversário e decepções

  1. Ótima retrospectiva! Todas as informações sobre a JBC estão aí, só não vê quem não quer. Me deixa triste saber q deixei de comprar títulos por causa das “peculiaridades” da editora. FMA e Bakuman estão entre meus mangás favoritos. Mas o fato de comprar duas séries meio tankohon da JBC (Tsubasa e Holic) há cerca de 5 anos me impediu de comprar essas. Agora torcer pra uma melhorada na qualidade e esperar para comprar minha série favorita no ano que vem, Rurouni Kenshin.

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  2. dragomx7

    de fato JBC decepcionou E muito

    mangas como HxH que eu amo, eu me recuso a comprar, e pretendo importar eles.
    ano que vem comprarei apenas am primeira edição de Yu Yu e Rurouni kenshin, e se me decepcionar muito *(ou n estiver uma nota 8.5/10 para cima) eu vou acabar importando tbm

    JBC copiou os atrasos da panini, mas devia era copiar tantas coisas boas que a Panini tem tbm

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  3. Pois é esse ano eu não tive coragem de comprar nada da Jbc…
    Tomara que ela tome vergonha na cara e saia da zona de conforto! xD
    Espero sinceramente que venha títulos novos em 2012!!

    Ps. Continue com esse ótimo trabalho! ;D

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  4. Comentando só para dizer que perdi a oportunidade de ser o primeiro a comentar.
    Se tivesse visto antes que não tinha comentário aqui…

    Deve ter dado um trabalhão escrever isso, e que coisa, só lembrança ruim da JBC esse ano.
    Pra chegar ao ponto de torcermos para não piorar ainda mais no próximo ano, é fundo do poço mesmo.

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  5. A Jbc deixou todos os fãs de mangá com esperanças de ótimos lançamentos com aquela propaganda toda dos “10 anos”, mas conseguiu piorar o seu catálogo. Tudo bem, tivemos Bakuman, Kobato. e Summer Wars, mas sinceramente somente esses três me interessam. A demora por Sakura não me incomoda, as bordas também não. O que realmente me incomodou foi o papel e o descaso com Ranma 1/2, MÄR e Hikaru no Go. Ficaram em pausa por o quê? 4 ou mais meses? E o bilhete de páginas invertidas no volume 21 de Ranma? Cada mês que passa, tenho menos vontade de acompanhar seus títulos, e todos esses títulos requentados não ajudam nem um pouco nisso.

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  6. Hudson

    Eu como consumidor de Ranma achei este ano lamentável para a editora devido aos atrasos, acredito que era uma das unicas vantagens quanto a sua principal concorrente a Panini. Quanto a qualidade dos mangás, acho que não teremos muita atenção. A JBC é uma empresa pequena comparada a Panini e acho que isso pesa na hora de produzir os mangás já que buscam economizar (acredito eu, vendo as palavras de seu editor) na produção para potencializar o lucro. A história do Editor a respeito das página coloridas é piada, quem compra Basilisk vê um trabalho extremamente bem feito e com ALGUMAS páginas coloridas em toda edição pelo preço de 10.90.
    A empresa fez 10 anos e nem ela, nem os consumidores tem o que comemorar o que é uma pena.

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  7. Emerson Medeiros

    Bom os mangás são muito caros e a qualidade é horrível eu tenho apenas um mangá da JBC “Ral e Grad” por conta que na minha cidade não tem banca de revista de verdade. Mas voltando quando eu comprei essa mangá caro (em minha opinião) fiquei entusiasmado para abri, mas quando eu tirei o plástico li e depois o reli simplesmente rasgou foi horrível dá vontade de não comprar mais. Só que eu quero movimentar o mercado brasileiro apesar de ser muito precário e também a maioria dos meus títulos favoritos saem da JBC. Então vamos ACORDA JBC.

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  8. Eu ainda ponho fé em Dorothea. #oremos
    Espero não ver o futuro no próximo volume… #amém

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  9. nick

    enrolado Del Greco, o cara mais mentiroso e enrolão que ja vi, na boa , essa dos easter eggs são as coisas mais ridiculas que ja vi e ainda tem gente que defende ele…

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  10. RSP

    parabens pra vcs, os admiro muito pelos posts que vcs fazem, td dia acompanho o site pra ver se tem algo de novo, espero que em 2012 vcs continuem assim ou se conseguirem, até melhorar, boa sorte pra vcs em 2012 XD

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  11. Suna

    Realmente, 2011 não foi nada bom pros mangás da JBC. É uma pena. Meu respeito pela editora que me iniciou na leitura de mangás diminuiu bastante, não por seus erros, mas pela má vontade que ela aparenta para corrigi-los. Nem vou falar das besteiras do Del Greco porque não quero ficar de mau humor e também porque espero que a JBC, como um todo, mostre uma postura bem diferente da que ele passou. Pelo bem do nosso mercado de mangás, que já é fraco e não precisa que editor nenhum jogue contra ele.

    Quanto a parceria com o Crunchroll, ainda não me interessa (Tô sem net mesmo…). Sobre os shows, pouco me importam. Acho válidas essas iniciativas, desde que não descuidem ainda mais dos mangás.

    Expectativas? Espero que Ranma 1/2 e Hikaru no Go tenham sua periodicidades definidas.
    Esses meio tankos podem sumir do mapa. À menos que isso seja uma exigência contratual, não tem cabimento eles existirem. Não compro mesmo.
    Por enquanto, minha lista da JBC é composta por esse guidebook de FMA, os mangás de Ranma1/2,
    Rosario+Vampire season II e os volumes finais de The Lost Canvas. Não tenho interesse em nenhum desses relançamentos. Quero novidades.
    Quero que os mangás da JBC valham o preço cobrado por eles. Dá pra fazer melhor, basta querer.

    Valeu pela retrospectiva, Dih. Fica bem melhor assim, separado por editoras. Aguardo as demais. ^^y

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  12. Lemes

    O único mangá que compro da JBC é Ga-rei (Que tem que tomar muito cuidado pra não rasgar as paginas), tenho vários primeiro volumes, mas dropei todos eles, JBC espero que não piore….

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  13. Era pra ser um ano ótimo ano pra JBC, mas acabou sendo o PIOR. E graças unicamente a ela própria. De bom mesmo, Só Summer Wars, Ga-rei e (principamente) Bakuman. Ainda tem R+V, mas esse vem do ano passado. Embora goste do passado da editora, Não deu pra engolir este ano (Eva pra mim foi o cúmulo!) Espero que 2012 seja melhor (e Sakura seja o recomeço disso, assim como foi o começo)

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  14. Realmente, papelão esse da jbc.
    Tenho pena de quem comprou esse mangá do code geass, ainda bem que eu ja tinha lido os scans e sabia que era bomba.

    O anime é decente, mas o mangá é spin off,

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  15. JBC está decepcionando muito.
    As folhas estão ficando cada vez mais transparentes, o que me dá vontade de não comprar.
    Nem ligo pra esses atrasos, nem compro os que atrasam.(Não compro quase nada da JBC)
    Além disso a JBC não faz promoção, e parece que não se comunica com o consumidor.
    Na época que anunciaram a parceria com a Crunchcrown [é assim que eu falo =3=] deveriam ter lançado algo, por que ficou parecendo promessa de político.
    E os shows seram só em São Paulo mesmo, nem ligo pra isso. Mas antes ir pro Japão daqui a alguns anos e ir a um show ao vivo da Miku do que ver um “filme” do show (Pelo menos foi o que eu entendi).

    E por que o tal Del Greco não posta na página da JBC em vez postar na dele?!
    E cadê Pandora Hearts, Kingdom Hearts(Se tem que lançar o jogo, lança oras), Rozen Maiden, Ao no exocist com páginas coloridas e mesmo tipo de folha no Japão custando uma moeda! (Seria tão legal =3=, mas é utopia T,T)

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  16. Negima é meu mangá favorito dela e tenho vontade de dar descarga nessa merda. Puta descaso cobrar R$7,90 por um meio-tanko vagabundo, com inconstância na qualidade, aumento de preços absurdos, capítulos cortados, etc.

    Depois, meu segundo favorito da editora é Hikaru no Go, que …o quê? Que mangá é esse mesmo? Pois bem, culpa da nossa ilustre editora, que parece que superou Kobato e agora tem um mangá quadrimestral.

    Evangelion…bom, morro de amores pelo anime, e gosto do mangá, era algo que eu ansiava por lançar logo por aqui em qualidade decente. Enfim, ficou uma porcaria, a borda me dá nojo e quero queimar minhas edições. Vou comprar até onde não tenho pela Conrad (vol.4 da JBC/ 8 do meio-tanko), esperar arranjar os meio-tankos e depois queimar.

    Bakuman. eu esperava ansiosamente, mas pelo visto é só hype e não gostei de quase nada de lá. Bom, vou continuar lendo e comprando, mas com desgosto. Carinho não vou ter, aliás é JBC. Pelo menos a tradução ficou OK.

    De resto tem Rosario+Vampire que também curto, não pretendo ler por scans por não morrer de amores. A tradução e edição não tem maiores problemas, então, vai indo…Fairy Tail tá na mesma também.

    E o resto que se exploda.

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  17. ENMA AI

    vcs aqui do chuva meus parabens vcs sempre fazem esses post legais que nos ajudam a pensar(ou diz o pensamos na maioria dos casos pra mim)e ver com o mercado brasileiro(rio-sao paulo) esta ruim serio mais cresce muito e rapido muitas editoras estao investindo no mercado mais no maranhao ainda nao chegou nem a ediçao 1 de bakuman ta na 37 de bleach e 41 de Naruto isso nao e normal bom Bakuman foi o que salvo a JBC esse Ano na minha opiniao rosario+vampiro nao se tem do que reclamar fairy tail so do numero 10 pra ca que e aqualidade fisica e traduçao melhoram espero que ano que vem todas as editoras nao todo mercado melhore muito e possamos ter mais e melhores titulos em 2012 isso que eu espero JBC kobato tem que estar com tudo em uma qualidade muito f*** na ED2 ou vou ter que largar a historia gostei bastante mais parece que vai rasgar a qualquer momento bom 2012 e semana que vem entao espero melhoras pra proxima semana JBC e new pop tambem cade K-on

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  18. Muito bom o post, legal de ler que não sou o único que tá insatisfeito com a situação desde a decepção de Bakuman só continuei Ga-Rei que já tá longe, duro é largar Ranma depois de ter ido tão longe.

    Só uma coisa sobre Ga-Rei, o mangá não é uma continuação do anime, o anime que é um prequel do mangá, que saiu no Japão em 2005.

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  19. “Mas 8 reais por metade de um mangá é um abuso sem tamanho.”
    Só eu que percebi uma ironia nesse trecho? kkk
    Não comprei FMA pelos mesmos motivos citados, e mesmo não sendo fã de Negima, é uma puta falta de sacanagem o preço que colocaram.
    Ótimo (mas triste) post, vou ler os recomendados.

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  20. hahahahahha

    Bom post, mas contém algumas informações equivocadas, não que eu ame a JBC, mas algumas informações não ficaram claras, principalmente, no que se refere aos atrasos e vazamento de informações.

    A JBC por meio do seu sítio oficial http://www.editorajbc.com.br soltou um comunicado dizendo que o motivo dos atrasos foi o acidade ocorrido no Japão no início do ano (terremoto, usina nuclear…) além disso se considerarmos o histórico da JBC é mais fácil deduzir que os japas estão dando trabalho a editora na renovação/aprovação do que pensar que a editora atrasou os lançamentos por algum motivo.

    Um outro equívoco está no “vazamento de informações”, simplesmente NÃO houve vazamento o JBOX é que não colocou a fonte que veio da entrevista que o Marcelo Del Grecco fez a HQ&CIA.

    No mais, o post está bem feito. Parabens, já esperando pelo da panini.

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  21. Sonvic

    Infelizmente esse post é real.
    Só acompanho duas séries da JBC: Bakuman e Hikaru no go, e quanto menos mangás eu tiver que acompanhar da editora, melhor.
    Achei muita sacanagem o que estão fazendo com Hikaru no go. Queria saber o por quê desses atrasos. Além disso ainda temos que ficar com qualidades técnicas lamentáveis, como as páginas transparentes e ausência de páginas coloridas. A JBC está cavando a própria cova. Só resta esperar para que a editora repare nos seus erros e repare-os.

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  22. caiohero

    lamentável, já FOI boa, assim como a Conrad, parece que todas as editoras tão com o pé na lama, salvando algumas né, como a Panini.

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  23. Alice

    De fato a palavra vergonha deveria vir em negrito. Tipo não sou uma hatter que dá no cego, só uma critica que quer qualidade nos mangás que compra. Olha Evangelion, grande iniciativa da JBC e tinha tudo para ser a carta na manga e o que aconteceu?Bem amigos otakus a porcaria da borada azul aconteceu isso sim… e isso é o de menos…as folhas.. a arte da capa… nossa, como certas capas ficam uma maravilha(como Ga-rei) e Eva fica essa coisa… alguém me explica…. pq eu já vi muitos falrem dos pqs mais ainda não vi lógica em nada!
    Verdade para Code Geass, pelo sim ou pelo não o nome pesa.. e garantiu a JBC um din-din do bom!
    Sim Summer Wars foi nossa.. uma das poucas luzes no fim do túnel e apesar ter algumas coisas que não tem no longa ( apenas detalhes na verdade nada muito relevante) , foi bom ver o mangá pintar por aqui!
    E Ga-rei nossa… pelo que eu entendi o anime(Ga-rei zero).. é tipo conta os eventos antes da história do mangá começar( o autor até explica isso em um dos volumes).. tipo se concentra mais na Yomi e tals…( algo que o autor queria ter feito mas não deu), e devo dizer que esse título se salvou dentre muitos.
    De verdade bakuman apesar de algumas falhas (e nossa tem umas que na comparação vc percebe o quanto poderia ser melhor), se salva pela excelência.. pelo menos não acabaram com a arte( mas que poderia ser melhor cuidado esse título isso poderia… só dizendo.)
    Kobato é um bom título mas tem só 6 volumes e tornar ele trimestral gerari no mínimo comentários animados…. afinal pq não fazer isso com um título que tenha mais volumes para dar ao consumidor um espaço para comprar outros?Caramba se eu penso em algo assim não acredito que o povo da JBC não o faça. E nem vou falar sobre a qualidade das folhas , já falei e li tanto sobre isso… sei que temos que falar para sermos ouvidos, mas nesse momento estou meio cansada para isso( mas se essa palhaçada de folhas transparentes continuar bem….. não esperem que os otakus fiquem quietos!).
    Nem diga sobre o caso de Negima… nossa nunca vi um meio tanko gerar tanta irritação…. nada contra o título mas eu não vou ficar correndo atrás de um meio tanko que me estresse tanto.
    De fato o que falta não só na JBC mas nas outras editoras do BR é respeito ao consumidor… sério , se tem sites oficiais pq não o atualizam constantemente?Usem a mídia social para isso… mais da maioria do seu público a utiliza… mas adianta mandar emails ou colocar reclamações no twitter ou no facebook?Não… eles acham que isso é só comentários estéricos de gente que não sabe por onde o bonde anda…… melhor se atualizarem …. pq o público ou melhor o otaku de hj em dia é antes de tudo ciente sobre o que se quer e isso é deve ser antes de tudo qualidade.
    Nossa ótima lembrança mesmo… eu tinha esqueçido do Guide Book de Fullmetal… realmente uma promessa.
    De fato o que percebe na JBC é que tem ótimos títulos….mas nenhuma vontade de crescer de realmente capturar o seu público… e com apenas alguns títulos bons a disposição, parece satisfeita, mas o seu público obviamente não está, afinal ter esses títulos é bom… mas precisa ter o cuidado e qualidade… afinal me digam se alguém compraria um livro meia boca de impressão mesmo sendo um título muito famoso e popular?Claro que não…. pq agora existe o descaso com os mangás?Eles são por um acaso menos merecedores de atenção da gráfica e dos editores?Como consumidora eu diria que são igualmente importantes…. e pq os únicos que percebem isso são aqueles que são prejudicados?Sério acorda JBC… ter bons títulos não vai te fazer reinar para sempre, ainda mais em 2012!

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  24. Gekkou Hayate

    Mais um excelente texto Dih, concordo com tudo oq tu disse. Só acho ridiculo uma editora do tamanho q ela é, não encapar com plastico os seus mangas! E muito menos lacra-los com um plastico, como faz a Panini. Esses sao mais uns dos minimos detalhes que deveriam ser obrigatorios =\

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  25. Malaquias

    As editoras estão ficando difíceis de se lidar…
    Mas esperemos o ano de 2012 com esperança!

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  26. Rafa

    Isso que vc esqueceu de citar o Fail do Sakura versão “luxo”! Que alem de não ser luxo, nem lançado foi. Era para ter sido lançado no meio do ano e até agora… huahuahuuhauhauhhuh

    JBC vergonhosa esse ano! E no ano que vem, terminando Ga-rei e terminando esse arco de FT, eu não gasto mais meu dinheiro com ela.

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  27. Magatsu

    Parabens Dih pela otima retrospectiva da JBC.Tenho apenas 2 titulos da editora q estao incompletos que são Lost Canvas e Negima.
    Lost canvas eu pretendo completar e finalizar meu contrato com a JBC, quanto a Negima, por mais q eu defenda a historia de Negima (que é boa por sinal), chega uma hora q o financeiro fala mais alto e decidi dropar o titulo pelo preco abusivo do volume. Espero q a JBC prove q estou enganado e resolva mudar esse seu comportamento em 2012.

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  28. ViH

    Então a Conrad tinha um papel muito bom , títulos ótimos ,uma tradução inigualável e tarava os fãs com carinho e amor ,mas olha só ela faliu ,interessante não ?
    E eu recomendo que vocês comam mais fibras ,porque pelo conteúdo e extensão do post e dos comentários eu creio que a coisa esteja preta pra vocês,preta e não marrom ,nesse fim de ano

    Paz

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  29. gabrinius

    faltou citar que no ranma 21 o mangá veio com paginas invertidas e ao inves de consertarem vinha um pedaço de papel dentro do mangá avisando que não estavam na ordem correta. fora as frases de chapolim colorado que eles colocam nos mangás.

    sinceramente, só vou continuar comprando o ranma porque gosto do titulo, depois dele, nunca mais vou comprar mais nada dessa editora.

    parabens pelo blog, conheci-o agora e gostei muito da analise. visitarei mais vezes

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  30. Esse ano foi feio para JBC, e se não tomar cuidado o ano que vem pode ser pior.

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  31. xD

    Cada vez compro menos da JBC… Ando so com Ga-rei e Bakuman…. Estava pensando em comçar a recolcionar Evangelion, mas quando vi as bordas roxas fquei nauseada e.e……. O fato é a Panini está sim liderando o mercad de manga e a JBC vai fica chupando o dedo ano q vem… Bom mesmo, assim talvez aprenda a trazer mangas com o minimo de empenho para assim conseguir retornos

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  32. gabrinius

    eu comecei a comprar ga rei porque achei que seria pelo menos do nivel do anime.

    é nada, puta mangá ruinzinho.

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  33. Daniel

    Foi uma “Foi uma Puta falta de sacanagem” o que fizeram com Evangelion.

    #VergonhaJBC

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  34. Mioto

    É… acho que a JBC precisa de um curso de verão de gestão de negócios pra aprender a cuidar de uma empresa.

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  35. gabrinius

    se fosse só gestão que faltasse ainda tava bom

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  36. Òtimo texto!

    Eu não me importo com algumas características.

    Me lembro quando comprei meu primeiro mangá (Tenjho Tenge) *-*, não sabia nada XD, nem qual editora lançava, nem como estava o mercado de mangás na época e muito menos que o mangá era para maiores de 18 (e o dono da banca nem me perguntou se eu era menor de idade), apenas fiquei muito feliz, como estava tomado pela alegria nem me importei com papel, tradução…

    E para falar a verdade, até hoje, não me importo, claro que deve existir um trabalho profissional e competente.
    Só me incomodo com o preço de Negima, acho isso uma palhaçada.

    Dos mangás que sofrem com a borda, eu não compro mesmo, então por mim, ainda passa, e com relação ao papel transparente, eu não posso dizer nada, pois também não compro Kobato, mas com a Panini, é diferente, meu mangá de D.Gray Man #3 possui folhas com transparência.
    Isto prova que nem toda editora é perfeita.

    Existe também o caso das páginas coloridas, sinceramente eu não ligo para isso, e nem desejaria isto nos meus mangás, não me importo se o mangá é preto e branco da primeira página a última, se quer páginas coloridas, vai ler HQ ‘¬¬

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  37. gabrinius

    @Giovanni

    num é nem questão da tradução, é relaxo mesmo.

    tenjou tenge da JBC se bem me lembro tem um capitulo que os cara fala: pegamo ele! liga pro fantástico (ou jornal nacional, uma coisa assim)

    eu comprava muito inu yasha, e o meio-youkai lá da roça feudal falava mais complicado que um ministro do STJ.

    fora os “Oh, e agora, quem poderá me defender?” que voce lê volta e meia.

    e ainda conto de novo o que contei um pouco acima, […] no ranma 21 o mangá veio com paginas invertidas e ao inves de consertarem vinha um pedaço de papel dentro do mangá avisando que não estavam na ordem correta[…].

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    • Pois é, sou comprador recente, por isso ainda não possuo uma quantidade elevada de mangás, pode ser por isso que ainda não acho a tradução fraca, (não possuo uma opinão formada sobre isso, preciso analisar muito volumes ainda) os títulos que tenho aqui, pelo menos estão com tradução razoável.

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  38. ruh

    “É… acho que a JBC precisa de um curso de verão de gestão de negócios pra aprender a cuidar de uma empresa.”

    Basicamente, é isso mesmo!
    Na verdade, eles não tem nem a visão que uma empresa decente deve ter.
    Um bom empresário enxerga à frente, querendo conquistar cada vez mais público e luta pra ser o maior do seu meio. E o que a JBC faz? É conformada, pra eles tá tudo muito bem, tudo muito bom, e quem se ferra somos nós.
    Enquanto a JBC não tiver uma mudança de ideal, nada vai mudar. E enquanto nós continuarmos comprando, também não.
    Pelo amor de Deus, eu prefiro mil vezes que nao vendam mais mangás no país do que venderem desse jeito que as editoras fazem. Não é só um desrespeito conosco, mas um desrespeito com a obra, com seu criador, com seu país, com sua cultura. É ridículo!
    Eu nao compro mangás há anos, e nao pretendo voltar a comprar enquanto este mercado estiver dessa forma. E acho que isso é uma atitude de protesto, porque enquanto tiver quem compre mangás com essa “qualidade” horrorosa, eles vão continuar produzindo assim.

    Não é possível que eles ainda não tenham percebido que o mercado só se sustenta pela boa vontade dos leitores, que fazem caridade porque nao querem deixar o mercado de mangás morrer no país. Isso é uma vergonha sem limites, um descaso absurdo!!

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  39. Daniel

    Tópico bom e ruim.

    Bom no sentido de apontar os erros e levantar soluções e ruim no sentido de estar cheio de críticas desnecessárias como o de tentar entender o motivo dos problemas. Ao ler o texto (mais de uma vez) percebe-se claramente que o autor colocou sua opinião demais no texto e isso não se faz.. Deixando claro que ele não gosta da editora. Meu caro, não seja parcial.

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  40. Não sei o que foi mais revoltante, mas provavelmente foi o papel, essa gráfica Cunha Facchini, que aliás é a mesma da Panini, faz um trabalho muito porco, eles bem que podiam trocar de gráfica…

    Aliás, no site da JBC, naquele banner que fica transitando entre vários títulos, quando chega no do Bakuman está escrito: “Akito e Takagi querem se tornar mangakás”, só que eles, apesar do e-mail gigante que mandei para eles, falando de muitas outras coisas além disso (pelo menos uma vez por mês eu mando, façam o mesmo!), eles não perceberam que Akito e Takagi são o mesmo personagem, Takagi Akito, não seria Akito e Moritaka? Ou Takagi e Mashiro?
    Decepcionante….

    Foi dito no comentário acima que o texto mostra sua opinião demais, mas é totalmente compreensível. Se a JBC fizer algo que presta, algo bem feito, como colocar páginas coloridas e impressão na contra-capa por exemplo, eu elogiaria, mas ela não nos dá muitos motivos para tanto. Seu texto está ótimo como sempre!!

    Só alguns erros que percebi:
    “o saudosismo sempre fala mais alta.” Creio que seria alto.

    “então esperasse um bom trabalho em relação a isso.” Pelo contexto imagino que seria espera-se.

    Mas com certeza foi para mim um dos melhores posts do ano, continue melhorando!!

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  41. detesto a qualidade a jbc mas nao vou dropar kobato nem bakuman
    (os unicos q compro da jbc) e vou comprar sakura e yu yu hakusho
    mesmo se a qualidade ofr baixa ;( pq nao tenho dinheiro e nem sou tao bom em ingles pra ficar comprando mangás em inglês…

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  42. gabrinius

    vale mais a pena aprender inglês na marra lendo os mangás com um dicionario do lado pra caso de emergência do que comprar da JBC.

    eu tenho alguns titulos da Yen Press aqui, e … num tem nem como comparar.

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  43. Sabe que eu não tinha notado até ler isso. O meu Kobato tá assim também, mas não é tão aparente. Com Negima!? o caso é pior ainda: no começo da publicação, custava R$5,90. Ou seja, desde lá, o preço aumentou em R$2,00.
    Quanto à Sakura… bom, a minha coleção tá completa, mas isso pq eu paguei R$60,00 num sebo pra conseguir o primeiro volume de um mangá que custava R$2,90 cada volume…
    Sem querer defender a JBC, mas eu acho que não é descaso com leitores. Parece mais um uma simples falta de saber lidar com tudo o que eles se propuseram a fazer.

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  44. não li nos outros comentários se alguém falou isso, mas o mangá de Ga-REI não vem depois do animê… o mangá saiu primeiro e quando foram fazer o animê o autor e a equipe de animação resolveram contar uma história antes da do mangá… (palavras do próprio autor no volume 9 ou 10 do mangá)

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  45. Rogerinho

    Maravilhosa materia, extremamente lucida e sensata.
    Isso é para a molecada imbecil, trouxa e chupa saco aprenderem que nao existem mocinhos ou bandidos. As editoras estao pouco se ferrando para o leitor ainda mais a JBostaC e o Enrolando Del Grecco.
    A garotada reclama, reclama mas COMPRA, eu nao entendo isso. De que adianta reclamar se vc compra a porcaria? Que contradicao.
    O pior é ver alguns ainda querendo defender o indefensavel, justificar o injustificavel parece-me realmente que o nivel intelectual, Q.I. dos leitores de mangá aqui no Brasil só diminui, um povo besta, quadradao acostumado a mesmice e o pior desconhecem o que é qualidade.
    Eu nao compro mais nada da JBostaC desde a epoca do Golgo 13, ou seja, ha muitoooo tempo. A Panini calmamente tomou conta do mercado, mostrou o que é ser uma editora, o que é profissionalismo e olha q a Panini é uma porcaria. Pra vcs terem ideia do quao mediocre e escalafobetica anda a JBostaC.
    O Enrolando Del Grecco nao é profissional, esse cara talvez nao sirva nem pra bater massa em construcao, ele só desconversa, enrola e nao tem papel NENHUM profissional.
    Traducoes porcas feito por imbecis completamente ANALFABETOS em japones, capas horriveis (qualidade da imagem), qualidade do papel pior que de papel higienico de pessima qualidade, encadernacao ruim e o preço desproporcional frente a tanto relaxo.
    Por estas e outras sinceramente espero que as editoras AMADORAS fechem as portas o leitor nao pode continuar trouxar e burro comprando merda vendida a luxo.
    Espero que em 2012 a JbostaC feche as portas e muitas outras vide aquela outra editora de fundo de quintal a New Pop.

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  46. JBC é minha editora preferida, ou era
    Retrospectiva ótima, mas ainda dou um voto para a JBC

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  47. No momento compro Bakuman e Evangelion, troquei Evangelion por Ga-rei, mas vou terminar minha coleção no Anime Friends

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  48. samurandre

    praticamente parei de comprar mangás por causa dessas mancadas das editoras.

    e esse mercado nunca será profissional, enquanto estiverem lucrando facil com os otakinhos que aceitam tudo,nao irao mudar.

    apeasr da falencia, a conrad sim ainda dava um tratamento decente às suas publicaçoes, apesar de alguns preços altos , a qualidade e titulos faziam a diferença como mostrado em buda, adolf e vagabond.

    e esse negocio de relançar titulos,,, sei nao. parece um tiro no pé, como a conrad fez.

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