Digimon e o infantil que não é tão infantil assim

E isso não é um review, que fique claro.

O que é um anime infantil? É uma resposta tecnicamente fácil, afinal não é nada de outro mundo dizer que é uma série feita para um público alvo de idade baixa (digamos de que 6~10 anos, podendo chegar na linha dos 10~12 anos). Não é um erro dizer isso, inclusive não só para animes, como para filmes, desenhos animados americanos e diversos outros produtos de “entretenimento”. Porém, existe um grande problema ao falarmos de “produto infantil” e principalmente “anime infantil”.

Muitas pessoas conseguem enxergar em diversas produções a visão de que o “infantil” é feito somente para vender, para entreter os mais jovens e assim fazer com que seus pais corram para as lojas de departamento e shoppings mais próximos para consumir o produto final, sejam eles bonequinhos, peões eletrônicos, bolinhas de gude monstruosas e outros.

O barreira entre o infantil e o adulto

Não vou discordar que diversas séries sejam feitas com esse intuito. Diversos BeyBlades, Bakugan – e até mesmo Pokémon, por que não? –  e outros animes da vida tem o intuito de divulgar seus produtos como seu único propósito real, muitas vezes propensas a um enredo raso de “bem contra o mal” movido por motivações e “armas” que são totalmente fora de contexto. Afinal, quem diabos conseguiria controlar o mundo com um peão que mostra um holograma de Dragão? Mas vale a pena generalizar? Não. E eu poderia dar diversos exemplos aqui para provar o meu ponto, mas  como o título do texto diz, vou usar apenas Digimon nesse caso.

Afinal, para que servem os animes infantis? Primeiro, acredito que algumas pessoas tem uma visão muito distorcida do que é o Japão. De tanto ouvir termos como “moe”, “lolis” e coisas do gênero, muitos acreditam que tudo ali se resume nisso, o que não é bem assim. As produções “alternativas” ainda existem, e as infantis não são deixadas de lado em momento nenhum. Assim como as manhãs brasileiras são regadas com Bom Dia & Cia e outros, o Japão também possui a sua “carga horária” destinada para esse público.

Prova disso são os tais “Super Hero Time” com Riders e Sentais dominando as manhãs, seguidos de One Piece e Toriko feitos de forma suavizada pela Toei para um público mais jovem. Além disso, são franquias como Preccure sobrevivendo ano após anos como uma das mais fortes do gênero – e ela poderia muito bem ser usada aqui para exemplificar como um roteiro infantil pode ser forte e bem elaborado.

Animes infantis ainda são usados com uma intenção: ensinar as crianças sobre valores e deveres de uma sociedade totalmente diferente da nossa brasileira, onde “o corre-corre da cidade grande” ainda é o maior problema da relação de pais e filhos. Logo, esses animes tem a missão de mostrar através de cada quadro, de cada fala – de forma suavizada e muitas vezes figurativa, claro – tudo que aquela criança poderá passar em um futuro ou até mesmo no seu estado atual. O problema, é que muitas vezes as pessoas não conseguem enxergar algo, que, provavelmente fica muito mais claro aos olhos de uma criança.

Por esse motivo, Digimon é um expoente nesse quesito. Levando em consideração que não tive a oportunidade de conferir Digimon Xros Wars e sua continuação, podemos pegar nessa franquia um dos maiores exemplos de “preconceito” contra obras infantis. Vale lembrar que a série chegou ao Brasil como uma das principais atrações da Rede Globo e, prontamente chamado de “cópia” de Pokémon, que estourava em audiência naquele momento e, mesmo assim, conseguiu atrair uma legião de fãs que se espalha até os dias de hoje. Porém o tempo foi passando, a programação infantil do canal foi mudando radicalmente e a atenção com esse público desapareceu da mesma forma, fazendo com que a série perdesse seu espaço naturalmente.

Mesmo assim, Digimon é claramente taxado como um anime infantil de forma pejorativa, muitas vezes ofensiva em relação aos fãs, algo do tipo “Gosta de Digimon? Que crianção.” e outras coisas totalmente sem sentido ao serem faladas. Me pergunto se essas pessoas realmente já pararam para perceber o quanto essa saga consegue ser influente na cabeça dos mais jovens e como ela possui uma qualidade técnica menosprezada pelo baixo orçamento (principalmente em Digimon Frontier) mas mesmo assim consegue se manter estável durante toda a produção em quesitos como direção e roteiro.

Sobre Digimon

Como disse, não tenho a intenção de fazer review das séries, mas vamos à alguns fatos. Vamos falar primeiro de Digimon Adventures e 02 – que embora tenha sido uma continuação falha em diversos pontos consegue ainda resgatar pequenos aspectos da primeira fase. Digimon Adventure tem o maior nível de carisma de todas as séries da franquia, e isso é inegável. Isso porque o anime permite uma aproximação muito grande do telespectador com os diversos tipos de personagens que conseguimos encontrar ali. Seja na liderança de Tai, na frieza de Matt, na inocência de T.K. ou nos medos de Joe, é muito fácil se identificar com os elementos que a série nos propõe.

E vale ressaltar a direção de Hiroyuki Kakudou, que havia cuidado de uma outra produção “infantil” (a série Yu-Gi-Oh de 1998, aquela que nunca veio ao ar no Brasil) e que fugiu dos padrões infantis e até por esse motivo levou-a ao cancelamento. Além de pitacos no roteiro de Satoru Nichisono, que simplesmente esteve na produção de MazinKaizer, obra de Go Nagai, além de séries “críticas” como Welcome to NHK – que é extremamente melhor desenvolvida do que o mangá.

Se nas duas séries da saga “Adventure” temos as crianças lutando contra inimigos extremamente aterrorizantes (Devimon e Miyotismon dão um banho em diversos vilões de séries atuais) e tendo que superar todos os problemas sozinhas (vale dizer que a ajuda de “adultos” nessa série é praticamente nula), em Digimon Tamers, a terceira animação, temos um conflito psicológico extremamente bem desenvolvido para uma série infantil – sendo por sinal a minha temporada favorita.

Tudo em Digimon Tamers é desenvolvido de maneira mais fria e sombria do que nas temporadas anteriores. E não é difícil perceber isso em toda a produção, desde a escolha da direção de Yukio Kaizawa (de Jigoku Sensei Nube, obra sobrenatural que saiu das páginas da Shounen Jump) até o roteiro do experiente Chiaki Konaka, que tem em seu currículo séries como Tehxnolyze e Serial Experiments Lain. Não dá pra duvidar de uma produção assim.

Toda a ambientação, os pensamentos e problemas enfrentados pelos 3 personagens protagonistas e principalmente a relação de Ruki e Renamon, tornam Digimon Tamers uma série extremamente pesada, e que provavelmente eu nem mesmo chegaria a classificar como “infantil” – existem mensagens ali que realmente querem ser passadas para as crianças de uma forma agressiva e direta. A morte de Leomon em um dos episódios é um exemplo nítido de que “elas devem aceitar as coisas do jeito que elas são”. Disparada é a melhor e mais impressionante produção de Digimon já feita.

E no mesmo embalo tivemos Digimon Frontier, que como disse antes foi a de menor orçamento envolvido. Porém essa é a série mais menosprezada e a que merecia a maior atenção. Além de manter o diretor da animação anterior, um experiente roteirista foi o responsável por um dos maiores “reboots” que foram “deixados ao relento” pelo público. Sukehiro Tomita cuidou de nomes fortes como Kimagura Orange Road, Macross 7, V Gundam e a tão aclamada série Yu Yu Hakusho.

Frontier foi extremamente alvo de piadas e preconceitos pelas pessoas que já se diziam “crescidas” na época de sua exibição, mas foi uma das que apresentam o melhor roteiro já visto dentro do universo Digimon. Apesar dos pequenos furos e passagens corridas pela produção, Frontier apresenta o mundo e a história de Adventure de uma forma totalmente diferente, novamente entrando a fundo nos dramas dos personagens principais e principalmente com a luta de ter que viver com o “monstro” dentro deles. Ao contrário do que dizem, a transformação das crianças em Digimons não é um sinal de “Power Rangers”, e sim uma linguagem muito mais desenvolvida do que qualquer sistema de Digievolução visto antes.

Pra fechar tivemos Digimon Savers, esse sim o mais fraco da franquia, mas que retomou aquilo que muitos sentiram falta desde Adventure: o tal do carisma dos personagens. Masaru é o protagonista mais simpático de todos e muito mais “explosivo” do que qualquer Tai ou o sem graça Davis. Ele luta e tem suas motivações simplesmente porque é “o seu jeito”. A grande diferença é que isso pode ser considerado um ponto fraco na mesma linha de que pode ser um positivo – mesmo com a presença do roteirista Ryota Yamaguchi, responsável por outro bom anime infantil, Medabots. O desenvolvimento de Savers é corrido, deixa muitas pontas soltas e tudo não flui como nas séries anteriores. Justificou a falta de sucesso da série e até a “dúvida” se teríamos ou não uma nova temporada, que surgiu anos depois com Xros Wars.

O medo dos rótulos

Não estou aqui dizendo que Digimon é a melhor série do mundo e que todos vocês obrigatoriamente devem assistir por isso. Longe disso. Digimon apresenta seus furos no roteiro, animação fraca em alguns momentos e falhas como 99,9% dos animes que existem. O que quero dizer é: vale a pena julgar uma série infantil pelo seu simples rótulo? Digimon prova que não. Assim como Preccure, Medabots e One Piece, por que não? Acho uma falta de conhecimento e de noção incrível as pessoas que insistem em não admitir que One Piece, Toriko ou qualquer outra série não sejam infantis. É o medo do “rótulo”? Realmente é tão pejorativo gostar de um anime que foi feito para um público alvo diferente daquele ao qual você pertence? Por que um Bokura no War Game (segunda parte do filme lançado no Brasil como Digimon The Movie) é tão desvalorizado enquanto um Summer Wars chega a ser indicado ao Oscar, com basicamente a mesma fórmula e o mesmo diretor?

E isso é o que alimenta cada vez mais o preconceito. Rótulos e novamente rótulos. Os mesmos rótulos que trazem o ódio aos tais “otakus”, ou aos “shoujos ser de menininha” ou até mesmo “shounen são só porrada” e “seinen é a melhor coisa que existe”. Pois digo que Digimon Tamers consegue ser melhor que muitos seinens, assim como Adventure é um shounen ótimo para apresentar o público mais jovem ao gênero.

Deixemos o preconceito e os comodismos de aceitar todas as críticas vindas de “terceiros” e vamos aprender a admirar uma obra com nossos próprios olhos. Seja Digimon ou qualquer outro anime desse gênero, devemos parar com essa mania de incluir tudo em um grupo e fechá-lo com medo de ser “discriminado” por uma sociedade que tem costumes diferentes. Você que assiste anime, já é taxado naturalmente por isso. Você JÁ é um nicho. Não será um anime infantil que formará a opinião de outras pessoas em relação à você. Tenho certeza que temos muitos “Digimon” perdidos por aí – como um tal de Gundam Age que 5 pessoas acompanham porque as outras o acharam infantilizado – e que muita série tem uma atenção que na verdade não deveria receber.

É o reflexo da sociedade em relação às produções japonesas: se tem sangue, é bom e é adulto. Se é infantil e transmite valores e ensinamentos através de “bichinhos”, é ruim e é infantil. O Ghibli que o diga.

por Dih

136 Comentários

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136 Respostas para “Digimon e o infantil que não é tão infantil assim

  1. hakeruchan

    Provavelmente depois eu faço um comentário mais elaborado, lendo o texto com mais calma; por enquanto deixo aqui apenas uma observação de “gatilho” para pensar:
    A Globo vai criar um canal voltado para crianças na tv paga, o Gloob. Mas o responsável pelo canal já disse que irá passar longe das animações japonesas, porque são cheias de violência e eles querem desenhos que passem ensinamentos para as crianças.
    Com os “otakus” tendo a visão que “anime para crianças” é lixo porque é bobo e mostra valores, e com um executivo achando que todo anime é carnificina e sangue, os animes infantis realmente nunca vão sair do limbo.

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    • Panda

      A Globo é uma idiota então! Todos os valores de amizade, respeito e sinceridade eu adquiri vendo DIGIMON! Sim sou adoro a série e falo com orgulho que AMO DIGIMON. Se a Globo que tirar os desenhos japonese ela que perde, sem contar que NARUTO NÃO É DESENHO PARA UM PUBLICO DE 8, 9 OU 12 ANOS. DIRIA QUE TA UM POUCO MAIS PARA CIMA! Caraca, o que ocorreu com a TV? Foi só eu crescer que ela ficou uma porcaria de vez! ¬¬

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      • R

        A TV sempre foi e sempre será a mesma a forma como vc vê ela é que muda.

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      • hakeruchan

        Não ficou porcaria, ficou burra. Parece que o pessoal que trabalha nela emburreceu. Me custa acreditar que um executivo de televisão tenha uma mente tão limitada pra animação japonesa e acredite piamente que tudo se resume à pancadaria e violência.

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      • powerotaku

        Naruto? A popularidade dele no japão é maior com as crianças de 8 a 14 anos do que pra um de 15 pra cima. Sério. Tanto que uma capa especial da JUMP comemorativa de 10 anos é várias crianças fazendo cosplay do ninja laranja.

        http://www.interney.net/blogs/maximumcosmo/2009/12/21/fechando_ano_naruto_jump/

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      • Man El

        Então está explicado (criação do Gloob) o porquê deles não sem importarem mais em colocar qualquer programação destinada ao público infantil em sua grade de prgramação na TV aberta, e nos descer goela a baixo a Fátima Bernardes e seu tedioso programa, no qual ela, ainda hoje, parece ter caído de pára-quedas no mesmo e aparenta realmente não ter vocação para desempenhar um outro papel que não seja o de apresentadora jornalista.
        Triste também é notar a idiotice dos produtores em estereotipar TODOS os animes como violência e porradaria APENAS. Basta ser seletivo, e jogar o preconceito de lado, ao mesmo tempo em que se procura e CONHECE os animes,ao invés de tacar o carimbo da censura neles. Parar de tratar os animes como se TODOS fossem sanguinolentos como Gantz, Elfen Lied, Deadman Wonderland, Berserk e outros.

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      • O que leva as pessoas a creditarem os animes como sendo violentos é a forma como acontecem os conflitos durante a série. O que o público taxa como infantil, sendo algo que envolve valores e aprendizados, não é a mesma forma que um produtor percebe, afinal de contas, qualquer influência negativa que o programa pode passar vai cair na conta do produtor. Por mais valores que Digimon possa passar as crianças, é um anime com lutas, cenas que são trágicas ou que dão medo (morte do Wizardmon e a luta contra Piedmon por exemplo). Agora peguem qualquer desenho que passe no Discovery Kids por exemplo. São desenhos claramente infantis mas qualquer conflito que os personagens encontram são simples, lúdicos. A mensagem costuma ser a mesma, por exemplo: Com a amizade, nós podemos superar qualquer desafio. Mas notem como em animes o desafio são perigosos enquanto nos desenhos ocidentais eles são inofensivos. É por isso que esses desenhos são favorecidos em relação aos animes. De fato, Digimon não promove a violência como Gantz, ou mesmo como Dragonball, mas ainda assim tem sua carga “adulta”. No final, tudo o que temos são esteriótipos, pois como todo bom esteriótipo, aquilo que o defino não é sempre o mais comum, e sim aquilo que ele tem de pior.

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    • Amanda

      Pra mim isso é aquele negócio de “superproteção”. Não sei se concordam comigo, mas com o passar dos anos, o mundo vai ficando pior e pior, e consequentemente, os pais querem proteger os filhos de tudo. Não pode mais sair pra brincar na rua, não pode andar de skate, não pode jogar Tekken (que foi minha infância, omg). Temos que admitir que tem muitos animês que SÃO violentos. Dragon Ball, por exemplo – e vou falar porque conheço – é extremamente violento aos olhos de uma criancinha inocente e cheirando a hipoglos, mas todos nós sabemos que tem uma mensagem por trás disso. Para mim, os ensinamentos que Goku me deu são bem mais importantes do que qualquer Dora a Aventureira, pode dar.

      Só basta esses executivos aí perceberem isso. Só sei que falta de vontade das crianças é que não é, porque anteontem o amigo da minha irmã de cinco anos tava vendo Battle Force 5, eu fiquei entediada e coloquei Dragon Ball no DVD; Ele AMOU, ficou impressionado com a força do Goku (sério, ele ficou em CHOQUE quando o Goku levantou aquelas pedras no segundo episódio, acho) e roubou meus dois DVDs.
      Seria ótimo se todos percebessem o que eu digo aqui…

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      • Diego

        As crianças d hoje em dia acabaram perdendo muita coisa…. q nos conseguimos quando crianças como chegar da escola pra assistir Dragon ball nossa isso era demais e não só Dragon ball ,Digimon, BeyBlade e muitos outros animes q eram passados na Tv aberta e ate acordava cedo so pra assistir a tv globinho quando tava de ferias XD. Hoje a criança chega da escola em casa vai ligar a tv e ve a Fatima no seu programa (q pra falar a verdade era muito melhor assistir Bob esponja) e como a Amanda,disse os pais protegem muito seus filhos e acabam deixando eles perderem sua infância sem saber o q é brincar na rua, fazer coisas de crianças msm ….
        esse é um dos problemas da sociedade hoje em dia infelizmente …….

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    • Joaquim

      A rede globo é um idiota então! sinceramente,os animes transmitem muito mais ensinamentos q as produção americanas!

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    • A Globo é uma Emissora de merda..
      Que só coloca putaria na TV aberta e vem falar q anime é violento
      E agora só fica falando da causa Gay ( nada contra quem corta do outro lado da faca ) mais essa porra já está chata p/ caralho..

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  2. julia

    eu nao sei os nomes de cada temporada, pq eu as conheci por numeros, tipo Digimon 01, 02 … mas oq eu mais gostei é o Digimon Frontier , embora por eu ser jovem, eu acho q só assisti uns 3, mas tb lembro desse Digimon Tamers ( vagamente, mas lembro) e de algumas poucas cenas do Digimon Adventures.

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  3. Bah!! Eu poderia comentar várias coisas aqui, mas não preciso, o Dih parece que pegou exatamente o que penso e fez esse post. Fantástico!
    Parabéns pelo post!

    ps.: Só não sou muito de Digimon, mas é puramente gosto pessoal.

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  4. Roger Santos

    Ótimo texto. Realmente se os animes são infantis não quer dizer que serão infantilizados. As pessoas tendem á pensar que tudo o que é feito para crianças é dispensável para adolescentes/ adultos. Há obras que são distintas de faixa etária e Digimon é uma delas. Assim como o Dih, também prefiro Tamers por ser dentre todos o com carga psicológica mais atenuada, porém menosprezar o restante seria hipocrisia. Tudo vai de gosto, prefiro animações com roteiro bem desenvolvido do que encharcada de sangue e sem conteúdo, só pra dizer que “amo sangue” ou “esse anime é do c*#*lho”. Um bom exemplo que não é anime, mas bebe muito da fonte da animação japonesa é Avatar: The Last Airbender. Foi feito pra crianças, então não tem sangue jorrando a torto e a direito, e não é preciso, o mundo criado é tão rico e os personagens tão únicos que crianças e adultos se prendem do começo ao fim no desenrolar da jornada de Aang e seus companheiros. Os mais velhos se divertem ao perceberem que aquilo tem tanta base de estudo, esmero e criatividade. E os mais jovens ficam fascinados pelo carisma, beleza e ideiais bacanas que o desenho mostra. Concluindo que: Tudo o que é bom e de qualidade tem de ser conferido, independente do público alvo inícial. Ficar com preconceitos pode te privar de conhecer algo único, afinal.

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  5. Marcell C.

    Não é só anime que é vitima da censura, hoje a maioria dos desenhos do pica-pau e pernalonga são censurados. E Digimon é infantil, porém ele não subestima a inteligência das crianças.

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  6. RaHunter

    Muito bom o texto!!!minha temporada preferida foi a 1°, os personagens são muito fodas, bem desenvolvidos.
    Foi bom falar de Gundam age quase todo mundo axa q eh “infantil” mas eh muito foda tah no nivel dos outros da franquia gundam.

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  7. Zuperman

    Perfeito, eu sou um grande fã da franquia e adorei o texto. É o que eu sempre digo!

    Digimon chega a ser muito obscuro, e dark e muitas passagens! Tanto que é sempre enfocada a luta da luz contra as trevas. Justiça contra maldade de maneira extrema!

    Muito bom texto.

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  8. matheusmreis

    Digimon vai MUITO mais além das características dos personagens e os conflitos que eles têm que lidar durante as diversas temporadas. Os autores sabiamente acrescentaram valor cultural ao anime, de uma forma muito, mas muito mais profunda do que qualquer pessoa que diz q Digimon é algo infantil, para criancinhas. Prova disso são as inúmeras referências ocultas a diversos autores e culturas de todas as épocas. Em Adventure:

    “[…] a lógica da “única linha possível de acontecimentos” é colocada contra o algoritmo das várias possibilidades de mundo”.

    Basta mencionar isto para intuírem a estreita relação que os temas desenvolvidos por Jorge Luís Borges têm com Digimon, sendo um anime que fala de mundos paralelos, o digital, e o sistema da base de dados, com realidades simultâneas e alternativas (como o facto de haver dois universos com dois “Taichis”: V-Tamer e Adventure, ou ainda a existência de três “Taikis”: aquele do anime de Xros Wars, e ainda os dois Taikis que aparecem no manga).

    Digimon também é um anime que fala muito das escolhas de cada indivíduo, por oposição à lógica da profecia onde tudo parece linear e pré-determinado. Com efeito, toda esta conversa da profecia perde sentido no episódio 54, quando Taichi, Sora, Yamato e todas as crianças mandam a profecia às urtigas e fazem evoluir os seus Digimons contra todas as probabilidades e chances. As crianças escolhidas conseguem vencer Apocalymon, com a sua prepotente e arrogante decisão sobre o futuro do mundo, graças às suas escolhas pessoais. […]
    – créditos a Rayana Wolfer, que fez diversas análises sobre a série. http://rayana-wulfric.livejournal.com/129547.html

    Daí já podem perceber quão profundas são as indagações que a série trouxe ao público alvo, o infantil. Permitiu de forma muito intrigante fazer com que as pessoas que o assistiram absorvessem essas referências (ocultas) e influísse de forma gradativa na vida delas. Quem não assistiu Digimon e não se indagou sobre o quão complexo são as relações entre o real e o imaginário (irreal)? (Episódio 21 de Digimon Adventure exemplifica isso, com a volta de Taichi ao mundo real). Essas relações existem? Podem ser quebradas? O que somos agora e qual será nosso destino com o advento da era digital e seus impactos em nossas vidas? Ainda somos capazes de agir seguindo nossos instintos, tomando nossas próprias decisões sem levar em conta a soberania da era informacional em que vivemos, onde tudo tem uma resposta e estas impendem de termos o intuito de seguir o que é verdadeiro para nós? Eu me questiono sobre isso toda vez que assisto ao anime e cada vez que assisto me pego em outras perguntas. Eu era muito jovem para pensar em coisas assim… Mas os autores resolveram deixar sublimes e ocultas todas as referências para que nós pudéssemos nos indagar e procurar refletir e deixar essas perguntas amadurecerem durante nossa vida. Hoje posso dizer que foi tão útil ter assistido a série e ter tido a curiosidade de refletir sobre os temas propostos que os utilizo na minha formação acadêmica.

    É por isso que Digimon e outros animes bem explorados por seus autores devem ser respeitados. Eles não são simples artifícios para venda de produtos ( mesmo que o fator comercial nunca seja descartado). Eles servem para que nós, cada vez mais alienados e pobres de cultura possamos traçar novas perspectivas para o fortalecimento dos valores e virtudes (as características e relações dos escolhidos com os brasões e seus Digimon exemplificam), tão intrínsecas do homem. Muitos criticam as influencias negativas que o advento da internet e a era informacional trouxeram ao homem, mas Digimon tenta dizer através de argumentos (temática e personagens) e fontes (autores, culturas) muito elaborados, que podemos e devemos conciliar as facilidades dos dias atuais para crescer ainda mais (dominar e utilizar a nosso favor todas as criações humanas, os materiais e as imateriais. Assim fizeram os digiescolhidos em Frontier, ao se fundirem com os espíritos dos Digimons – quebrando o paradigma das interações conscientes com a “realidade”, ou Hiper-realidade).

    É aí que Digimon se torna fascinante, ao nos mostrar que as perguntas são mais interessantes que as respostas. Assistam o anime com olhos de observadores e constatarão isso!

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  9. Se a serie é infantil ou não isso pouco importa. O importante é que a serie consegue entreter o telespectador e digimon consegue fazer isso muito bem, apesar que eu acho os jogos de digimon bem mais sérios e divertidos que o desenho animado.

    Se infantil foste um rotulo negativo que obrigatoriamente torna-se uma serie ruim onde nem adolescentes e adultos assisti-sem, podem acreditar digimon não existiria ate hoje.

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  10. Falou tudo Dih!!!!
    Ha um tempo atraz eu li sobre um texto no blog de basquete que eu leio e ele falava exatamente da mesma coisa que vc falou no texto… O preconçeito das pessoas com certos “rotulos” faz com que isso aconteça…
    Eu ia postar o link do blog que tinha o texto falando sobre isso que vc falou mas eu nao achei…. hehe
    Voltando ao assunto, no texto falava sobre o excesso de informaçoes que temos hj e por causa disso as pessoas usam certos “padroes” para separam as coisas e dai surgiam os preconceitos…..

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  11. Bruna

    Excelente texto, tirou as palavras da minha boca… Principalmente nesse trecho: “Você que assiste anime, já é taxado naturalmente por isso. Você JÁ é um nicho. Não será um anime infantil que formará a opinião de outras pessoas em relação à você.”
    Enfim, arrasou!

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  12. Até pega mal vir comentar aqui, sendo eu aquele espécime típico de “fã hardcore de digimon” que vocês encontram por aí pela internet.

    Mas vou comentar mesmo assim, porque este artigo não é tanto focado em digimon, se não no próprio (pre)conceito da própria palavra “infantil”. Pre conceito, portanto, é um conceito previamente formulado: uma simples ideia que o nosso cérebro constrói antes que tomemos um contacto directo que permita emitir um juízo de gosto justo. Ter preconceitos é natural, faz parte do ser humano, mas o problema nasce quando não passamos dos “pre-conceitos” aos “conceitos” em si…

    O facto é que aqui, no ocidente, os desenhos animados no geral são muito subestimados e vítima do preconceito que o cinema vivia no início do século XX, quando o julgavam de meramente lúdico e sem potencial artístico. A indústria da animação em particular tem vindo a sofrer imenso com o estigma da tradição educativa infantil, inaugurada por Walt Disney. Então, esta marca de “criancice” tem vindo a ser prolongada pelas seguintes gerações, até pelos magnatas de Hollywood, quase sem volta a dar. As pessoas, quando vêem um desenho mexer numa TV, imediatamente associam a “aquilo é para crianças”, porque foram é a imagem que as empresas ocidentais passam.

    Ora, só por aqui, há diversos pontos a questionar. O primeiro, é que o desenho animado tem muito mais potencial do que esse de “educar usos e costumes” da criançada. A animação tem capacidade para fazer questionar muito mais coisas, do que apenas o quão bonita é a amizade e o amor. A animação é a única plataforma que até hoje reúne a principais formas de arte: o desenho, a música, a representação, a narrativa, o movimento… é um meio de expressão demasiado rico para jogá-lo fora assim. Demasiado rico, para ser engessado pelo olho ocidental aristotélico.

    O segundo ponto… é que os japoneses sabem disto. Eles não tiveram uma cultura grega para os massacrar com censuras de mortes (enfim, até isto a globalização está a destruir por lá). Mas até há pouco tempo, e ainda hoje, porque não, as crianças japonesas são diferentes das ocidentais.

    O terceiro ponto é a reacção dos fãs de anime do ocidente. Até eles aprenderam a fugir do conceito de “infantil”. Eles fogem a sete pés do conceito de “desenho animado” e insistem que “desenho” é diferente de “anime”. No Japão, os conceitos de “manga” e “anime” são usados para desenhos no geral, mas eles insistem nisso… por causa, justamente, dos rótulos. É a maneira mais fácil que encontraram, para tentar reconstruir o conceito dos desenhos japoneses à imagem da nossa sociedade.

    Mas vá… eu vou parar por aqui. Já escrevi demais. xDD

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    • Man El

      Acho muita bobagem diferenciar “anime” de “desenho” como se fossem duas unidades provenientes de universos completamente distintos, acho que é uma forma de negar as semelhanças e o “carimbo” de infantilidade, “nerdice”, otaku, etc. dado pelas falácias sociais.
      É realmente chato saber que às vezes as pessoas fingem que gostam do que não lhes realmente agrada apenas por conveniência social. Talvez porque isso gere uma vida mais tranquila e sem tanta condenação alheia.

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      • Eu concordo, em certa medida. Mas essa distinção também não me incomoda muito. Acho que esse fenómeno é muito típico e normal do ser humano.

        O fenómeno é sempre o mesmo, só muda a época e o contexto. Na época em que os filmes de hollywood apareceram, muitos europeus também ficaram fascinados pelos filmes, e então começaram a importar anglicismos para o quotidiano. Ainda hoje, pelo menos aqui em Portugal, é perfeitamente normal uma pessoa responder com um “Okay” ao invés de “Está bem”. Este fenómeno foi universal, creio. “O.K.” usa-se pelo mundo todo.
        Os filmes tinham tanto sucesso com todo aquele romance, com o herói policial do Film Noir, o “felizes para sempre”, que aos europeus passaram a adorar os Estados Unidos e a colocá-lo como “o país dos sonhos”. Muitos foram para lá morar.

        As palavras estrangeiras “importadas” para o nosso vocabulário, incidentalmente, mudam de significado com o uso. A prova disso é que hoje todos usam “O.K.” mas já muito pouca gente se incomoda em descobrir o que esta expressão significa no seu sentido original.

        Uma cultura diferente, quanto mais exótica for, quanto mais fuja dos padrões já conhecidos por nós, será sempre adorada. Há o gosto pelo que é diferente, pelo que é novo, pelo que é refrescante para a mente ocidental que cresceu a ver Tom & Jerry, Walt Disney, Spiderman ou sei-lá-que-porra-man, e que anseia por coisas novas, com um tratamento diferente.

        As palavras são invenções do homem, e o que importa é que este se entenda. Se alguém insiste em separar “anime” de “desenho”, eu pelo menos automaticamente fico a conhecer a posição daquela pessoa, e fico a perceber o modo como ela pensa. Sem querer, posso até intuir a idade dela.

        Acho que a maioria dos fãs de anime já passaram algum dia por essa fase “ai como eu sou otaku” – e geralmente são adolescentes ainda na fase Naruto (eu falo pelo que vejo aqui, óbvio). Mas os anos passam, a pessoa cresce, ela começa a aprender e a compreender melhor as coisas, melhor ainda agora com a ajuda da internet. O maravilhoso mundo mental que cresceu com o fascínio pela novidade começa então a ser desconstruído aos poucos. x)

        Quem acompanha os animes faz algum tempo está bem ciente de esta separação é uma besteira, até porque os desenhos japoneses estão cada vez mais ocidentalizados. Eu nunca sonhei que um dia veria uma animação japonesa com censura de sangue, por exemplo! lol

        Bem, este é só o meu ponto de vista, claro.

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  13. Lucas

    Eu amava tanto Digimon, que comprei até a temporada 1 inteirinha, e quase morri de tristesa, quando eu fui comprar o 2 mais não tinha.
    Enfim, Digimon, é um anime infantil, mais isso não quer dizer que seja ruim, as pessoas são muito bestas, a ponto de achar isso.
    Aprendi muita coisa vendo Digimon, Amizade, esperança, e etc. Principalmente naquele final do Digimon 1, que quando eu assisti (nunca esqueco ) eu era pequeno, eu chorei tanto, mais tanto, foi perfeito demais, e aquilo me ensinou muitos valores, que mesmo com a distância, você sempre guardará as lembranças dessas pessoas, tanto quanto vivos e mortos, e só basta acreditar,e você sempre ficará com essas pessoa eternamente. O valor da amizade, e o foco de Digimon. Enfim, Me gusta muito digimon, só não gostei do Frontier, porque é totalmente sem “nexo” os 10 Guerreiros lendários são… Fracos ? Digimon na forma Adulta, Perfeita ou o que ? Sempre quis saber. O 6 ainda vou assistir, um dia mais irei, o 1 e 2, 3 e o 5 são os melhores na minha opinião.

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  14. Não sei, nem tanto a Digimon, mas em relação a um outro anime atual: Gundam Age, a série é “vendida” como uma série e de “Gundam para crianças”, entretanto principalmente a segunda temporada que terminou semana passada acho que foi uma das mais sangrentas de Gundam entre as quais que eu assisti (não foram muitas), eu não tenho tanto problema com isso, mas fico pensando em relação ao público alvo, para mim a série é boa, mas acho que está sendo “vendida” para o público errado.

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  15. rafael motta

    sou muito fã de digimon foi por causa dela virei fa de anime quando era unica coisa q dssenhava tinha brinquedos q minha mãe sempre comprava ou seja até hoje é minha série preferida sendo q tenho 17 anos.
    Algumas coisas q vejo na série ñ tem cara q é coisa de criança e ja teve algumas cenas q liberaram cenas de sangue com no 1° temporada mas o 3° é muito bem feita e chega a ser + serio q muitas séries ñ infantil.
    Dih vc disse q ñ viu xros wars se tiver oportunidade assista, eu achei legal, já 7° temporada acho dispensavel tanto q só assisti os episodio crossover. e quanto ao digimon tamers a um conto oficial chamado digimon tamers 1983(e acho q é esse) q mostra o primeiro contato com os digimon e ñ aquela xoisa amigavel e bonitinho e sim pouco sombria

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  16. Muito bom o texto. Vi que nos comentários falaram de Avatar: The Last Airbender, e é um bom exemplo também.

    Mas acho que o exemplo máximo que podemos dar sobre algo visto para um público infantil, mas é infinitamente superior a qualquer rótulo são os filmes da Pixar. Filmes com temática infantil, mas lições adultas. Nem todos são bons (estou olhando para vocês, Carros e Carros 2), mas são maravilhosos em tudo, não é a toa que a Pixar já levou vários Oscars.

    Mas a aceitação dos filmes da Pixar ainda é maior, porque é americano. Preconceito com animes, eu sei, mas é a verdade. De qualquer forma, é errado mesmo rotular algo sem nem dar uma chance, sem conhecê-lo.

    E, aliás, aos 24 anos, continuo fã de Digimon e adorei Digimon Xros Wars (menos a terceira parte =p).

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    • Pri

      Mas em relação a Carros, au até que achei o rpimeiro bem legal!

      Mas concordo com o post do Dih. Mesmo uma série voltado pra criança pode ser adorado por todos se ela for feito de uma maneira competente!

      Em relação aos 54 primeiros episódios de Digimon Xros Wars, também vi um roteiro bem elaborado! O protagonista Taiki pode até ser meio chatinho por querer constantemente ser um “Madre Tereza” e ajudar todo mundo mas é um cara bem esperto e não vai atrás do inimigo sem ter um bom plano! Mas os últimos 24 episódios, protagonizado pelo Tagiru, possuem qualidade a desejar…

      Outra série americana, que é só pra menininha, mas tem muito machão de 20 e 30 anos assistindo e gostando é My little Poney: A magia da Amizade. A série foi feito de modo que ela se tornou tão divertida que muita gente que não faz parte do público original da série esta gostando dela.

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  17. Digimon marcou minha infância.
    Lembro da primeira temporada como algo que foi a mais marcante e acho que aprofundou mais o “mundo digital” da série. A segunda, mesmo sendo a continuação da primeira, acho que perdeu um pouco da “magia” que a anterior passava.
    A terceira lembro vagamente, mas o pouco que lembro é de digimons com armas de fogo e lutas na cidade em um campo de batalha sombrio e perigoso.
    A quarta foi outra, como a primeira, que vi de novo após anos. Pra mim, marcou como Adventures. A amizade foi uma coisa bem apresentada na temporada, e os humanos virando digimons foi uma novidade bem legal.

    As temporadas Savers e Xros são duas que não vi por inteiro por que não chegaram muito bem por aqui no Brasil (ou não chegaram). Pelo que vi das duas, acho uma perda na franquia Digimon.
    Savers acho que perde em excuir as crianças no meio protagonista. Os digiescolhidos acabaram virando soldados de uma organização que fazem digimons que fugiram de seu mundo voltarem ao mesmo. Além disso, como na Adventure2, Savers quis colocar uma pessoa como o vilão principal, algo que não me atrai muito, já que perfiro os digimons maléficos e altamentes obscuros como vilões. Apesar disso, acho que é uma temporada, como a Adventure2, assistível.
    Já Xros acho que foi a maior avacalhação da franquia. Digimundo em guerra com facções!? Digimons que não evoluem e fazem fusões estilo megazord!? Isso foi o que já me afastou desde o inicio da série. O que cativava era o digiescohido, as evoluções do seu digimon e a fragilidade que sentiam quando iam parar no digimundo. O digimundo, os digimons e os grupos de guerra foram o fim. Quando fizeram a segunda temporada que ficou ainda pior, parecendo um Bakugan, em que a primeira temporada era tudo jogado e a segunda foi jogado coisas ainda mais aleatórias do que a sua antecessora. Pra mim foi o maior lixo de todos os digimons.

    Acho que quando você observa uma temporada que faz sucesso, ou algo que faz sucesso a temporadas, não tem o porque de mudar drasticamente. Não to pedindo pra virar um Pokemon, onde tudo é igual a mais de 10 temporadas, mas uma coisa que seja original, mas não tanto original que beire a apelação. As últimas duas temporadas, tornaram Digimon um franquia de apelo por vendas.

    Torço para que em um futuro próximo, consigam resgatar a franquia que tanto gosto. Tantos jogos, mangás e antecessores com sucesso, Torço para que no futuro se inspirem nisso e tragam de volta o Digimon que sempre gostei.
    Acho que nem tudo está perdido, vide Saint Seiya Omega, que vem se mostrando uma ótima animação.

    Em off, acho que devo tambem ter gostado menos de Xros porque mudou de um anime infantil que mantinha uma mensagem a todas as idades, com valores e emoções, além da diverção. Para uma série infantil, que mais parece um desenho americano, que só agradará crianças de 7 anos que implorarão por produtos da franquia.

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    • Acho que me perdi um pouco do tema “Digimon – exemplo de que o infantil pode ser bom e que não devemos rotular obras” para “Digimon – análise sobre o anime que marcou minha infância”.

      Sobre o preconceito, acho que há, até porque essa imagem de infantil bobo vem de grande parte dos desenhos ocidentais que não tem pé nem cabeça. Essas animações que fazem com que haja o preconceito das japonesas, que em sua massiva maioria apresentam princípios de maneira divertida e singela. Acho que o mal surge por meio desse americanizado e sua busca incansável pelo ganho de dinheiro em cima das franquias.

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  18. Junior

    Sinceramente eu amo Digimon, é meu favorito, aprendi grandes coisas com ele . Muitos dos animes infantis sao legais basta de cada um assistir e conhecer antes de julgar por ser infantil. Gostei de tudo que esta escrito , otimo. Uma revelação : chorei muito quando o Wormmon se sacrifica pra salvar o Ken Ichijouji e no final de Digimon Adventure.

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  19. Suna

    Nunca me interessei por Digimon, nem quando passava na tv. Acho que não rolou aquela “química” entre nós. xD Bom saber que algo da franquia se aproveita.

    Eu não costumo me ater ao gênero ou classificação quando recebo uma sugestão de anime ou mangá. Claro que tenho minhas preferências e elas pesam, eu não tenho paciência com shoujos, dou mais valor ao roteiro do que à qualidade que a animação tenha… Mas se o título vem com boas referências, de gente em quem confio, why not?

    Acho que a pior consequência desses pré julgamentos é que muitos levam em consideração qualquer opinião, basta ser embasada por meia dúzia de puxa sacos. Essa fama criada pela maioria faz com que histórias rasas e repetitivas sobreponham outras bem melhores e mais interessantes, que poucos terão a sorte de conhecer. Opinião alheia influencia sim, mas não deveria ser uma verdade absoluta pra ninguém.

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  20. firedarsh

    Muito bom os comentarios, como sempre.

    Assisti as duas primeiras series de Digimon e sinceramente gostei bastante, mas apartir da terceira eu parei por achar que mudou muito e perdeu o charme das anteriores.

    No requisito de anime infantil o que eu realmente não gosto é do melodrama ou do exagero em mostrar que os personagens fazem tudo pela amizade e talz, exemplo perfeito disso é a serie de pokemon (sem querer ofender aqueles que gostam) que em alguns momentos chega a ofender a mentalidade de quem assiste. Se voce compara com outros animes como CDZ e outros que passavam na Manchete voce nota claraemente a diferença esses podem ser considerados “infantis” mas não esfregam esse fato na cara de quem estar assistindo

    Quanto ao anime de Gundam Age que voce mencionou, eu estou acompanhando (embora estivesse preparado para um fiasco) e na primeira parte (para quem não sabe o anime é dividido em varias etapas e com varios protagonistas, apesar de ser uma historia só) teve um pouco disso, as atitudes do protagonista se mostram um tanto exageradamente infantis, apesar de não força voce a parar de assistir, mas na parte atual isso ja foi mais acentuado (o protagonista é um adolescente e não uma criança como no primeiro) e está bem interessante, até as criancisses do personagem são coisas que voce esperaria ver na realidade. Comparado com os demais animes que assisti da franquia Gundam ele é no minimo mediano pra ruim, mas como anime é bem interessante e compensa muito assistir.

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  21. rafael motta

    Uma série q vale citar é kingdom hearts (série que une a disney com o universo de final fantasy) só pelo fato de ter o nome disney pode gerar um preconceito, mas consegue unir o serio de final fantasy e o carisma da disney em compreta harmonia tendo um roteiro bem feito em personagens carismatico.
    ela ja me chamou atenção por ter a série final fantasy e agora tinha dois personagens q gosto muito da disney q são donald e pateta q,sao bem engracada e por causa do jogo me apeguei mais ainda do personagens. vale citar q kingdom hearts ja tem 4 quatro mangas onde forao e ainda é publicado ao,de soul eater, sendo q o primeiro titulo era para ser publicado aqui em 2010 mas por frescura da esquare so vai ser publicado ser o game for lançado oficialmente por aqui.

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  22. GC

    Acredito que o “problema” seja outro.

    Temos que entender q absolutamente TUDO tem público alvo. Desde filmes, livros, roupas até comida, móveis, viagens e etc. O ponto principal dessa estratégia de venda é que os produtos são feitos para apelar a certo público. E como isso? Simples, ele é “moldado” para certas idades, sexo, cultura, posição socioeconômica, etc. Isso quer dizer que as pessoas-alvo vão compreender, apreciar e tirar maior proveito desses produtos. Isso impede que um público não-alvo goste do produto? Não, lógico, até pq não é pq vc tecnicamente se encaixa no público, que vc na prática vai “responder” como planejado. E o contrário tbm se aplica, e muito.

    O que acontece, no exemplo Digimon, é q a produção, o formato, a mensagem, a qualidade, entre outros, é visando crianças. Isso quer dizer que um adulto de 20 não vá entender, e até gostar? Não, mas, muito provavelmente, vai achar o produto pouco -elaborado- para ele. É ser preconceituoso? Claro que não, quando crescemos acabamos exigindo contextos mais complexos, alta qualidade e, muito importante, impacto. Esperamos que as coisas exijam, nos force a ter uma reação, uma emoção. Digimon, um anime desse estilo, tem dificuldade de conseguir algo assim de um adulto, mas grande facilidade nas crianças. É pq somos mais -exigentes-? Não, é pq sentimos necessidade de situações mais realistas, e não digo no quesito não-ficção, mas sim quanto a emoção, a identificação que temos com aquilo que estamos nos confrontando.

    O que acontece é q a inocência, a esperança, a bondade e todas essas coisas lindas e valiosas, são óbvias e garantidas nessas produções para público jovem, e nós, depois de mais velhos, achamos isso infantil, pq sabemos como essas coisas são difíceis, como são idealizadas nesses animes.

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    • kanta

      Eu assisto Gundam AGE, acho q pessoal exagera nas criticas sendo q grande parte nem viu o anime, segunda parte do anime está muito bom, não está infatilizado, para falar a verdade tem a mesma mermice de outros gundam da vida, apesar n ser uma grande serie para a franquia
      mas q é um bom anime ele é!

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    • GC

      Não estou duvidando da qualidade de nenhum deles. Esse Gundam AGE eu não conheço nem de nome, não sei nada sobre.

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  23. Suna

    @hakeruchan

    Estúdio Ghibli e Hayao Miyazaki mandam lembranças à este ilustre senhor.

    Eu ainda não entendo esse senso de moralidade dos responsáveis pela programação infantil desses canais. Fazem de tudo para preservar a mente inocente das crianças se concentrando em banir desenhos sem nem conhecê-los, apenas por generalizar. Mas manter programas como aquela desgraça do BBB no ar pode, porque todas as crianças do mundo tem horário fixo pra dormir, acesso controlado à Internet e o mais importante: Pais atentos à isso. Tá bom, Brasil.

    O caso é o seguinte: Não tem anime na tv porque não dá o lucro esperado. Quantos compram dvds e demais produtos licenciados? Tá aí a resposta.
    Preocupação com a criançada é meu mangá de óculos. -.-‘

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    • firedarsh

      Vou mais longe, se voce comparar alguns animes com alguns desenhos americanos, os ultimos perdem de lavada em muitos casos. Pegue um Meninas Super Poderosas será que não tem nenhuma violencia quando elas pegam o macaco louco e o espacam tanto que até o cerebro dele fica a mostra ? Ou Os Simpsons que é uma verdadeira critica à sociedade americana e que na Globo (a mãe da moral) chegou a passar no sabado meio dia ?

      Na verdade o que eles pensam é: “é anime ? então é uma droga porque é Japones. É americano ? é perfeito eles são a evolução da humanidade”

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  24. Ricks

    Muito boa a análise! Acho que conseguiu expressar o que a maioria das pessoas que gostam de animes sentem.
    Agora, quando será que esta ideia babaca que “animes são violentos, ensinam as crianças só coisas ruins blabla”…?
    Sinceramente, muito animes realmente tem boas lições para serem aprendidas pela crianças. Acho que os atuais adultos pecam em tentar não expor os seus filhos a situações trágicas/dramáticas. Não vejo nenhum mal em falar para as crianças o significado da morte, desesperança, medo, aflição. São coisas que eles devem aprender para se edificarem como adultos preparados para a realidade cruel da vida.
    Me perdoem, mas essas coisisnhas coloridinhas que costumam passar na Discovery Kids não deveriam ser assistidas por crianças além dos 5 anos. Sério, aquilo ofende a capacidade dos pequenos.
    Ainda bem que meus pais não policiavam o que eu assistia, senão… acho que seria mais um desses adolescentes/ jovens adultos babacas que não sabem o real significado da vida e tudo mais.
    Chega de infantilizarem os animes! Animação também é cultura… hahah

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  25. Kanta
    Eu em partes estou gostando também, mas as mortes na segunda parte, se eu fosse uma criança de 6,7 anos, sinceramente teria traumas, algo como ter essa idade e assistir Genocyber por exemplo (sim, exagerei na comparação)

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  26. Felipe

    eu sempre gostei mais de digimon que pokemon.mas me decepcionei com digimon savers e acho que mesmo com o baixo orçamento o melhor é digimon frontier

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  27. Brando Furtado

    Concordo plenamente com tudo é o que eu sempre digo a todos que estão falando mal de cavaleiros omega não é por que fala que é infantil que sera ruim.Eu mesmo sou fã de carteirinha do super hero time,amo Super Sentais e Kamen Riders até uma ex namorada minha ria e tinha raiva por causa disso,aos olhos de muito é ”caras mascarados e roupinha apertadinha” ou ”power rangers” assistam o sentai original e vc vera a grande diferença na historia.
    Então não vamos julgar antes de ver,dÊ uma chance a tudo aquilo que milhares falam que é ruim para você pode ser OTIMO,e não apenas os q você citou Dih que são taxadas de infantil infelizmente no Brasil é assim.”É desenhado é coisa de criança”, vamos deixa de preconceito besta e principalmente de ser nostalgico o mundo mudou tudo mudou,há muitas coisas ruins isso tem mais tambem a muitas coisas boas.Por isso vamos primeiro ver e da nossa propria opinião e não a de terceiros.Otimo post Dih sou fã do blog continue o otimo trabalho abraços.

    Brando.

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  28. Hime Hayashi

    Vou confessar algo, tenho 27 anos e assisto anime desde os 11 anos.Acho que em todos esses anos vendo animes,eu consigo ver o que muitos animes querem passar.E realmente DIGMON passa alguns valores que estamos perdendo.Eu costumo diser que em muitos animes “infantis” os personagens tem uma mente adulta no corpo de criança,são responsaveis ,inteligentes e ajudam os amigos. O DIH disse tudo.

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  29. …. fraco.
    Quer esmiuçar Digmon Adventure? Tenho um site inteirinho sobre isso, mas se prepare para ler MUITO – http://rayana-wulfric.livejournal.com/tag/digimon%3A%20análises%20%26%20teorias

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  30. Psi_Gemini

    Muito legal esse artigo, parabéns.

    Bom, infelizmente o termo “infantil” hoje se tornou praticamente sinônimo de bobo, raso, ridículo, vergonhoso. Uma pena mesmo, porque tem muita coisa dita infantil por aí que em matéria de valores, profundidade e simbolismo dá de 1000 a 0 em coisas ditas adultas.

    Falando especificamente do público “nerd”, a gigantesca maioria está presa na mentalidade da adolescência, quando precisam de qualquer forma se afastar de tudo relacionado à infância para sentir que já são homenzinhos ou mocinhas crescidos. Ok, é uma etapa natural do desenvolvimento mas alguns nunca saem disso rs.

    Quando/se crescerem, vão perceber a besteira que fizeram e ver como as coisas “infantis” de verdade são lindas, profundas e podem conviver perfeitamente bem com as “adultas”. Digo por experiência própria!

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  31. hajimee

    Concordo com quase tudo, menos que Tamers é o melhor(mais pelo fato que eu não lembro muito dele). Embora sejam os mais antigos, os que eu mais tenho lembranças( e os que mais gosto) são os dois primeiros, adoro tanto o 1 como o 2. Como já disse, não me lembro muito do Tamers, e não assisti muito do Frontier. Se alguém tiver os links pra baixar, por favor postem( legendados), pq nunca acho, e quando acho, tá com link no falecido megaupload

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  32. Haon

    Lindo post! Escreveu mto do que eu penso e senti ao acampanhar algumas das séries.
    Que saudade de Tamers! Tinhamos dois bons grupos que resolveram legendar a série qse na msm época. Os dois brigaram (e pararam) e acabamos sem essa série com qualidade e áudio original. Mas fiquei mto feliz ao ler o post e descobrir que um novo grupo começou a lançar a série. Espere que dessa vez dê tdo certo!

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  33. wildcat17

    Adoro estes posts que tentam acabar com preconceitos xD
    Sou do sexo masculino e tenho 14 anos. Gosto de todos os géneros, à exceção de yaoi e hentai. Tenho preferência por histórias com temática mais adulta, como Madoka Magica e Ano Hana. Mas também sou muito fã de animes infantis! Digimon e Precure são os meus favoritos, provavelmente. Gosto tanto de um mahou shoujo como um seinen. Sinceramente nunca me preocupei muito com a faixa etária ou sexo. Se me parece interessante, vou em frente – vejo, leio e compro.

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  34. Belo texto =)
    Sempre vejo Digimon 01 com muito saudosismo, e o Tamers com muito carinho, e não pensaria duas vezes se pudesse reve-lo (meu favorito da série). Acho que rótulos sempre vão existir, mas o que vale é a qualidade da série… Eu realmente não vejo hoje animes mais voltados ao público infantil, mas sou apaixonado por cartoons que são destinados à mesma grade, e muitos desses desenhos provam que podem fazer um humor inteligente, ensinar uma lição à criança, e divertindo crianças, seus irmãos e pais.

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  35. Pablo

    Sempre gostei mais das duas primeiras temporadas…

    Pessoal o Checklist de Maio da JBC já está no site, parece que Kobato virou mensal!

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  36. Post incrível e necessário. Mas devo discordar em alguns pontos. Animes infantis são feitos para “ensinar as crianças sobre valores e deveres de uma sociedade”, mesmo não sendo o único objetivo. Vendo por esse lado, uma pessoa que assiste um anime que é feito para crianças e tem mensagens (boas ou ruins) feitas para crianças, é, de fato, um “crianção”. Não que isso seja ruim, mas é uma fase da vida que já passou, ideias que já deveriam ter sido pegas. Se alguém mais velho assisti animes voltados para crianças, quer se entreter, já que as mensagens vão passar batidas pelo indivíduo já ter vivido e aprendido as coisas. Ou talvez não. Talvez algumas pessoas não tenham pego mensagens “básicas” durante sua vida e o anime infantil ajude-o nisso.

    Eu não quero assistir o novo Gundam, nem Precure ou Saint Seya Omega, não por birra, mas porque já assisti muitos animes infantis e acho que já peguei muitas das mensagens. Talvez não, talvez seja arrogância e preconceito, mas eu prefiro ocupar meu tempo, que hoje em dia não é longo para quase ninguém, com coisas seinens ou shonens até. Eu acho que, nesse momento, esses têm mais a me oferecer. Eu assistir animes voltados para crianças é como crianças assistirem animes voltados para adultos, é “desnecessário”. Há muita chance da mensagem ser perdida pelo estilo, por ser voltada para um público e outro não.

    Mas ai eu chego em outro ponto, um pouco mais longe. As produções são voltadas para alguns públicos e, muitas vezes, ficam muito fechadas nesse público. Claro que deve ser feito coisas para públicos diferentes, já que uma criança não é igual a um adulto, um menino não é igual a uma menina, mas isso é muito relativo. Meninos que gostam de shoujo, meninas que gostam de shonen, etc. Eu vejo isso como a história do Rafinha Bastos (fui longe), onde as pessoas aceitam um personagem fazendo um comentário racista ou parecido e não aceita alguém falando de cara limpa. Esses gêneros rotulados fazem com que as pessoas achem que “shonen”, por significar “menino”, é para menino, quando é apenas um simbolismo.

    E acho que as produções deveriam ser mais ousadas e menos hipócritas. Crianças ganham valores politicamente corretos e menos valores reais para a vida. Amenizar e censurar, isso é algo que eu odeio. A vida tem sangue, a vida tem morte e a vida não é tão simples como “bem contra o mal”, há muitas coisas entre elas. Crianças deveriam ser instigadas e pensar mais. Não digo transformar crianças em pequenos adultos, amargurados com a vida dura, mas algo um pouco menos maniqueísta e mais verdadeiro. Acho que ai, teremos crianças mais espertas e adultos mais convictos.

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    • riickss

      Ótima análise, principalmente o último parágrafo.
      É inclusive o que eu defendo. Fazer as crianças pensarem, deixar as ideias subentendidas, passar bons valores e não valores politicamente corretos – e hipócritos. Afinal, ninguém vai conseguir se virar sendo totalmente otimista e ingênuo – valores passados por produções infantilóides.

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    • Concordo em parte com você.

      Mas pra completar:

      Tudo bem que assistir animes “infantis” faz de você um crianção. Mas aí é que reside a magia e graça da coisa…

      Todos crescemos e aprendemos coisas importantes para nosso crescimento. Mas as vezes, já em nossa idade adulta, nos esquecemos de pequenas coisas, valores importantes, valores esses que são passados NESSES anime “infantis”. Aí que está o sentido de ainda assistir esse tipo de conteúdo.

      As pessoas não podem só se preocupar em ser um adulto. Devem ter a inocência de uma criança (claro que nunca se esquecendo dos seus deveres), dar o valor real aos seus amigos e famílias, que são as coisas importantes.

      É o que eu acho.

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    • Concordo com o comenta´rio em partes, mas eu deveria frisar certos pontos de discordância contigo porque acho que o comentário apesar de bem esclarecido e estruturado tem algumas falhas.

      Muitas vezes certos animês podem perder o gosto e a graça. ver um animê infantil não precisa ser necessariamente entretenimento ou visto por alguém com déficit de desenvolvimento. Lembrando que dizer que certas mensagens básicas não serem capturadas significa uma apropriação incompleta e, sim, um problema de desenvolvimento de hábitos.

      Eu posso ver um animê por vontade de relembrar a infância ou mesmo gostar de ter aquela sensação de infância. Obviamente, isso deveria ser regra apenas em séries com as quais nós temos conexões emocionais fortes. Muitas vezes a regra não é válida porque nos desprendermos dessas produções por estarmos em outra parte do desenvolvimento e esse animê dizer respeito á uma faixa etária mais nova. Não vamos distender a generalizações que os problemas são sempre os mesmos porque não são. A vida passa e os problemas mudam: isso é fato. Porém, é bom lembrar que mesmo assim a vontade de rever algo n é necessariamente vinculada a um desenvolvimento deficitário de dados cognitivos básicos.

      Agora quanto ao mostrar sangue e violência. Sou contra e sou a favor. Existe sim um momento de estabelecimento de valores na criança. Não é necessário que ele seja feito de maneira acrítica, mas não seria saudável jogar sentimentos conflitantes sem ao menos isso ter conexão com o mundo e as referências da criança. Criar referências é importante e, muitas vezes a televisão (mídia), deveria fazer isso. A falta de estabelecimentos de padrões pode levar a um individuo menos estável. Um pouco dessa dose de veneno moral pode ser interessante. Tezuka fazia muito bem a conciliação entre aquilo que seriam valores e situações reais. Eu não acredito que a violência seja um bom apelo para crianças até porque o questionamento e situações dramáticas e ruins n precisam vir com sangue, tripas e a hipérbole e dramatização disso.

      Eu acho exagerado essa exposição aos dados supostamente verdadeiros de uma mentira descuidada assim como ignorar problemas. Eu acredito que uma obra de ficção de certo modo não é uma retratação fiel do mundo e não deveria ser tomada como referência total ao universo da criança sendo apenas um dos elementos em si. A exposição desses problemas por meio da ficção é necessária, mas ela não pode ser feita de maneira inconsequente,

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  37. Ótimo post!

    Sempre, desde criança, percebia a mensagem bem mais profunda em Digimon, do que qualquer outro anime considerado “infantil”…

    Essa série tem seu lugar aqui na minha memória, pois ajudou a construir e organizar bastantes conceitos que tenho hoje e dia.

    Sensacional!

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  38. KATAYOSE

    Putz savers uma das piores?
    na minha opiniao foi um dos melhores e ainda foi o que me fez querer assistir o xros,depois do frontier nem queria mais saber de digimon…
    entendo o que você quer dizer do tamers é realmente bom!!!

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  39. Rayovac

    afff sitaram Medabots, agora fiquem com vontade de assistir de novo, cara eu adorava Digimon Tamers, é meu favorito, eu assistia nas manhãs de sabado depois que eu comecei a baixar assisti de novo, mas sei lá não curti muito o Xros War ou sei lá o que, mas de qualquer forma é um anime que eu sinto orgulho de dizer que assisti, a maioria dos meus amigos fala que Tamers é o melhor, acho que é porque a gente era novo quando assistiu e a gente pirou naquele drama todo… Mas vale lembrar que os primeiros são os mais marcantes, cara como eu gostava dos dias que não tinha aula pra assistir, também lembro de yu gy oh e blayblade, cara eram animes ótimos até hoje volte e meia eu assisto um episódio, gostaria de ver uma nova temporada de vários desses, cara pra mim não tem nada melhor que esses animes infantis, mas claro romance, pancadaria, sanguera, terror também tem seus méritos, mas pow, hoje temo One Piece e Toriko que vendem pra caramba e são desse genero, xDD

    Bem legal o texto curti, acho que vai abrir o olho de todo o mundo!

    Rayovac!

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  40. Finalmente alguém que concorda comigo sobre Digimon Tamers!
    Perfeito, pra mim melhor série de Digimon, por tudo que foi citado!

    E pessoalmente acho o Frontier tão bom quanto o Digimon 1… o 02 é terrível, e os demais eu não assisti.

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  41. Sempre achei Digimon com um ar de angst que outras obras voltadas para o público infantil não possuí. É importante lembrar que nos jogos de WonderSwan a situação fica mais cruel que qualquer outro anime da saga.

    Lembram do Ken e do Ryo Akiyama? A história por trás dos dois é muito mais do que mostrada na TV, inclusive chegando ao ponto de colocar os primeiros heróis no posto de vilões. Pra quem se interessar: http://digimon.wikia.com/wiki/Ryo_Akiyama leiam os artigos dos jogos ;D

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  42. Talvez seja difícil pras pessoas acharem que Digimon não é um anime infantilizado justamente porque não acompanharam durante a infância. Eu tenho 17 anos hoje, e o primeiro anime que assiste foi o Adventure. E eu amo a série do digimon, apesar de ter deixado de assistir depois dos Savers, que com certeza foi o mais fraco de todos. Me traz nostalgia ao assistir, porque me lembra quando eu era apenas um garotinho que implorava pra mãe pra faltar a aula e assistir o anime na televisão. E eu adorava isso!

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  43. rodrigocvc

    E não se Esqueçam de que a JUMP tem como público alvo justamente as crianças e jovens. Se até a endeusada JUMP é feita para crianças, porque outros animes feitos para eles são ruins?

    Anime no Taiketsu!
    animetaiketsu.blogspot.com

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  44. Matheus Dias

    DIGIMON, DIGITAIS, DIGIMON SÃO CAMPEÕES!

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  45. Sebastian_Kun

    Vey acompanho GUndam Age e adoro o anime nao sei o porque mas me deixou fissurado de tal modo q a cada episodio me deixa mais empolgado…
    e com relaçao a discriminaçao, acontece comigo direto ate evito ficar falando de animes com quem nao assiste e deixo de indicar varios q gostei, entao acabo falando apenas com os amigos q gostam tbm e sao poucos, mas a vida e assim ne? otimo post e gosto muito de digimon e concordo com o q foi falado…

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  46. Datruso

    Será que eu estou ficando louco ou realmente havia um post com recomendações de filmes clássicos?

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  47. Lucas Nunes

    É o famoso “POLITICAMENTE CORRETO”, a TV aberta (e a fechada tambem, porque não ?) ta cada vez mais se fechando para varias coisas, outro dia tava assistindo American Pie, e CENSUROU varias cenas, peitinhos e tudo, tipo, porra ? é, ta ficando ridiculo, como assistir Naruto no SBT, é eu passei por isso, e meu deus, é impossivel assistir, porque lutas não existiam, e num shounen de porrada, eu queria ver porrada, enfim, Digimon para mim é um marco da animação japonesa no Brasil. ninguem pode negar, e se marcou, é bom, é bem feito, e eu com 17 anos assisti o Adventure de novo ano passado para ver se era bom mesmo, e cara, é muito bom assistir aquilo, não senti que é infantil, por mais que seja para um publico diferente, não quer dizer que é ruim. um grande exemplo de agora é Saint Seiya Omega, que uma PORRADA de gente não vai assistir falando que é “infantil”, eu to assistindo, e não vou falar que é a melhor coisa do mundo e bla bla bla, mas cara não é ruim, e se voce achar ruim beleza, mas assista primeiro antes de ter uma opinião já formada sobre qualquer coisa, todo mundo gosta de colocar rotulos nas coisas, nas pessoas, e nunca tenta conhecer, e ver se é bom, se for ruim beleza, mas tente ver antes de julgar

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  48. J.césar

    Dih, como sempre um belo texto, Inteligente. Digimon, porra, traz boas lembranças, a minha unica preoucupacao nesse tempo, era ver o episodio do dia, junto com outras boas animaçoes. + comentando o assunto principal, Realmente o preconceito reina tambem nesse tema, n so alguns animes, + varios Filmes de animaçao tem roteiros inteligentes e q conseguem te prender ate o fim, BOB ESPONJA, é infantil? CLARO!, e é um dos desenhos mais fantasticose inteligentes q ja vi! é isso

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  49. takugian

    Parabéns. Ótimo desabafo, de certa forma. Digimon sempre! Assisti todos. Tinha uns 10 anos quando passou o Adventure na Globo e desde então, continuei acompando naturalmente a todos os outros. Até revi o Adventure uns dias atrás. Estou hoje com 21 anos e sinceramente não ligo para isso. Esse preconceito contra tudo que é “diferente” é triste demais. Vamos todos gostar das coisas que nos fazem bem. Parar de ligar para a opinião de todos. Quem nos quer bem não liga para o que nos gostamos ou pensamos.

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  50. Saudosa infância….. Digimon Digitais, Digimons são campeões…

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  51. Fofys

    Somente um comentário relacionado ao fim do post: alguém aqui considera os filmes do Studio Ghibli infantis? Só porque é um filme que retrata os conceitos de humanidade e outros termos com reflexão mais profundas é retrata como “infantil”? Cara, eu assisti todos os filmes e digo de forma positiva: “assisti Tonari no Totoro (my neighbor Totoro)” mais de 20 vezes durante a vida inteira e não me considero mais ou menos infantil por causa disso!
    Complementando o tópico: rótulos são feitos por pessoas que não compreendem o nosso lado ou qualquer que seja o rótulo que eles estejam titulando para alguém… Agora quem de nós vai ligar para um rótulo? Só porque alguém assisti um tipo de coisa, ela vai se tornar igual? Se eu assistir “O silêncio dos inocentes” e curtir o papel do “Hannibal Lecter” vou me tornar um canibal serial killer? Essa sociedade precisa abrir a cabeça

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  52. Gyo

    Se a maioria diz que Digimon 6 é a melhor de todas as versões, então não preciso dizer que jamais irei assistir os anteriores, pois tenho a minha dignidade.

    Abçs

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  53. desenhadormush

    Quase chorei com o post ;;
    E gostaria de comentar um anime excelente que muita gente deixou passar por ser infantil que é Gash Bell(Zetch Bell).

    ASS: Uma das 5 pessoas que acompanham gundam AGE.

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  54. Escritora

    Antes de tudo: é uma verdadeira lástima que ainda tenha gente que define desenho animado ser coisa de criança. Tal como outros tipos de entretenimento, os desenhos também possuem faixas etárias e diferentes públicos, o que os torna tão atraentes e diferentes. O que tem dado problema é que os canais televisivos ainda não perceberam que existe um público que curte animações japonesas – que sempre são as mais criticadas – ou desenhos mais antigos, que gostam de assistir. Portanto, no dia que perceberem o que o público realmente gosta, será um dia memorável para os canais televisivos em geral.

    Sobre a franquia “Digimon”, pude acompanhar as quatro primeiras séries por canal aberto e realmente é uma franquia que não subestima seu público e apesar do rótulo de cópia de “Pokémon” que ainda existe, é diferente e trás questões mais elaboradas do que muitos pensam. Vou dar opinião das que pude conferir:
    “Digimon Adventures” – esta é sem dúvidas a mais memorável, por ter sido mais divulgada e por ter um enredo e personagens memoráveis, que quem conhece ou não precisa conhecer. Meus personagens favoritos são o TK e a Kari, de digimons, Patamon, Tailmon e Leomon.
    “Digimon 02” – esta série perdeu demais o charme que existia na primeira série, admito que nunca gostei de como desenvolveram os personagens e a história em si. Mesmo assim, tem gente que gosta e quem curtiu a primeira série, vale a pena dar uma conferida. Meus personagens favoritos ainda são os mesmos, acrescentado o Ken e seu digimon, Wormmon.
    “Digimon Tamers” – a que conseguiu, na minha opinião, superar as falhas da fase anterior e ter sido a primeira a usar o recurso personagens e enredos diferentes – depois se tornou padrão para as séries seguintes – além que trouxe os digimons no mundo humano e as dificuldades de mantê-los, como o drama de cada um dos personagens centrais da trama. Mesmo que tenha gente que não gosta muito da concepção dada, esta série revela que a franquia tinha mais a oferecer. Meus personagens favoritos foram a Kato e seu parceiro digimon, o Leomon.
    “Digimon Frontier” – bem, a concepção de humanos se tornarem digimons foi a maior inovação entre as séries da franquia, pois deu uma nova ótica para as digievoluções. Acontece que no quesito enredo e desenvolvimento, foi pior que o “Digimon 02”, pois reaproveitaram muitas coisas da primeira série e não soube usar de todos os personagens centrais da trama – a maioria lembrava os digiescolhidos do “Digimon Adventures” e nem ousaram criar um Digimundo digno de nota, coisa que as anteriores e as que vieram depois conseguiram trazer – portanto, ela tem seus trunfos e vale dar uma conferida. Meus personagens favoritos são o JP e o Kouichi, como também seus digiespíritos, principalmente os do Kouichi.
    É isso aí!

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  55. Pingback: Review – Phi Brain desvendando o Enigma dos Deuses | Chuva de nanquim

  56. Scheide

    Nossa mano, vc realmente odeia Digimon 02, cara para mim foi uma contianação mto bem desenvolida, não gostar do Davis é a a mesma coisa que não gostar do Tai, pois eles não são apenas parecidos na sua aparencia, mas na personalidade também, era só oqe eu queria ressaltar.

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  57. Cara, realmente tem pessoas que se prendem à rótulos, não assistem animes infantis simplesmente pelo fato de achar q lá não irá ter uma história bem elaborada e que só tem bicihons fofinhos ou coisas do tipo, PURA IDIOTICE, Digimon esta aí pra provar isso, melhor do q muitos Shounens por aí (y). Digimon Tamers tem uma trama espetacular, digna de um Shounen de mistério, essas pessoas deviam sair dessa “prisão” chamado “preconceito”. Elas estão perdendo ótimas séries com isso…

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  58. Arthur Duarte

    Digimon Tamers é melhor que 90% dos animes atuais.

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  59. Vick-chan

    Adorei o texto descrito a cima.Todos os animes há uma forma de “passar pensamentos com pontos negativos ou positivos” e que também, tem como interpretar com forme o ponto de vista do espectador.Sinceramente, a REDE GLOBO só perde com esse tipo de crítica mau difundida, que todos os animes japoneses são violentos, isso é um exemplo de pura ignorância e GENERALIZAÇÃO (e existem outras emissoras).Existem todos os tipos de gêneros de animes e para todo o tipo de idade.Na minha época, eu via (e vejo) DIGIMON, POKEMON, YU-GI-OH, INU YASHA, SAKURA CARD CAPTOR,MEDABOTS, e por ai vai.Tinha um senso de crítica de uma criança, mas via companheirismo, amizade, respeito, “nunca desista dos seus sonhos”, quanto mais rápido reparar um erro melhor e etc.Hoje em dia tenho uma crítica mais profunda. =]
    Desculpa pelos erros, publiquem esse, please.

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  60. Zigfrid

    Um dos melhores textos q já vi aqui, serio. Eu adimito que já julguei obras nesse aspecto, mas mudei, pq não da pra ser assim.

    Eu não assistia Gash Beel pelo traço estranho, e hoje eu adoro. Não via Inazuma Eleven por achar infantil, e hoje assisto. Não assistia Card Captor Sakura por ser para meninas, e hoje considero um dos melhores animes que vi.

    Quem fala “Assiste anime? Crianção!” tem que crescer, mas quem leva isso a serio ou esconde gostar de animes ou obras infantis tem que crescer tbm.

    Serio qual o problema de gostar disso? Eu tenho 23 anos e to nem ai, assisto Bob Esponja todo dia por exemplo lol Meu avó tbm gostava de ver desenhos e assistia os classicos da barbera todo dia. Meu tio mesmo, ano passado comprou um carrinho do speed racer, e tem uma coleção de carrinhos em casa. Nunca vi ninguem chamar os 2 de infantil. Já no meu caso so me chamavam de infantil no ensino medio…o engraçado e q eram as mesmas pessoas q viam anime comigo que falavam isso com a desculpa de serem “adultos” aos 16 anos…

    Na boa se pararem de ver desenhos pq perdeu a graça eu aceito, mas dizer que pararam por que cresceram e aquilo e infantil…acho idiotice. Eu não parei de ver pq acho divertido. Se e divertido qual o mal tem em continuar assistindo? Pelo contrario, so vai e fazer bem XD

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  61. Bakujirou

    Eu gostei muito da sua matéria, foi uma leitura muito interessante no assunto anime infantil, e justamente a citação de Digimon Tamers compartilha da mesma opinião que a minha, é a minha temporada favorita da franquia.

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  62. Só um momento, que vou me levantar e bater palmas!!!
    Tudo que eu sempre tento falar, em momentos de raiva ou nao, para as pessoas quando digo que sou fã de digimon e elas começam a zuar, foi colocado nessa postagem.
    As pessoas, falam mal, sem nem saber , sem nen conhecer o anime. Digimon tem muitas citações, a criaçao do digimundo e as digiversas dimensões que existem, que muita gente que fala mal e chama de anime de criança, não tem maturidade para conseguir processar tudo.
    O anime possui tantas citações e referencias sérias, como a Rayana cita as ficções de Jorge Luiz Borges ( que eu comecei a ler o livro, e é mesmo complicado :P). O roteiro e construido de forma a passar mensagens, que muitos animes “de adulto”, não conseguem passar. Mas pelo simples fato de ter um “mon”, no final do nome as pessoas evitam e dão risada de quem assiste. Esse mesmo preconceito, meu amigo, ex-naruterd, tinha em relação a franquia. Soemente depois de eu muito insistir, ele reassistiu o adventure, agora com um olhar diferente, de quando era criança, e depois do adventure, ele quiz ver o 02, o tamers , o frontier, o savers, e o xros wars. Foi apenas questão dele deixar o preconceito de lado e dar uma chance.
    É ironico, dentro de um grupo que já sofre preconceito, ter esse tipo de preconceito.

    ps: Vale lembrar também, que alem das inovações do Frontier e tudo mais, ele ainda tras a tona um pouco a tematica do racismo, entre os digimons fera e humano, que pode ser bem visto no filme, e tbm a xenofobia, que e tratada em praticamente todos, com a “raiva” dos digimons puritanos em relação aos humanos.
    Xros Wars tbm sofreu muito, em relação aos proprios “fans”, que chamaram de digimon power ranger, e o Shoutmon x4 de megazord.

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  63. Sempre cai bem uns textos desses, mas com certeza tem um monte de gente q vai ler achar legal e dizer que vc tem razao, so que vai dar 2 dias e vai tar rotulando mesmo sem perceber novamente. Eh dificil nao rotular faz um pouco parte da nossa natureza temos q nos esforçar pra nao deixar isso acontecer.

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  64. Edu

    Não sei com quantos anos você tinha quando viu Digimon Tamers, porque pra mim foi uma das piores. Um saco. Os três personagens, em especial a menina fria, nem eu e minha irmã gostávamos dela. E olha que adoro este tipo de personagem.

    De Digimon Frontier vale a pena ouvir a abertura brasileira que deu um show. Muito bom. E apesar de não ter visto a versão japonesa, confesso que gostei e canto até hoje a que Angelica cantou do Adventure.

    Concordo que por ter tanto personagem, facilitando uma maior identificação com eles, pra mim Digimon Adventure foi inegavelmente o melhor.

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  65. Cookie

    Desenho animado é pra criança! Os Simpsons e Frango Robo não me deixam mentir.

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  66. ~LK

    Na minha opinião Digimon Adventure e 02 são mais comerciais, já o Tamers e o Frontier(q são os meu preferidos) tem um enredo melhor, já q n foram feitos apenas para vender.
    O Savers eu n gostei e o Xros Wars nem vi ainda…
    ~FLW

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  67. samurandre

    digimon é tao bom quanto …

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  68. Alice

    é muito bom quando alguem pode ler o que nos escrevemos, é uma situação confortante que nos escrevemos para outra pessoa poder ler, mesmo eu não sabendo que pode estar lendo isso agora, talvez alguem do CHUNAN que pode ou não publicar este comentario, pois ele teria de aprovar primeiro.

    Eu realmente me sinto lisonjeado de ter um texto sem a menor importancia como este sendo visto por alguem do CHUNAN, só de alguem com um pouco de importancia poder ler algo tão sem importancia quanto este texto, ja me sinto realizado.

    foi um grande prazer lhe conhecer senhor ou senhora seja la quem for, nossa conversa sem importancia acaba aqui, bom trabalho e nunca se esqueça do meu incrivel feito.

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  69. Marcius H.

    Ótima matéria!!! Devo dizer que Digimon marcou muito minha infância, foi meu primeiro desenho preferido (depois de um tempo passou a ser Pokemon, que continua sendo ate hoje). Devo dizer que concordo com muito do que você disse. Eu gostei realmente do 1 ao 3, o quarto eu já achei que perdeu qualidade (admito que nem lembro mais dele, talvez se eu o revesse, minha opniao poderia mudar, talvez). O Tamers eu realmente NÃO gostei, nem lembro se vi ate o ultimo episodio. O Xross War ainda não vi.

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  70. CarlosKun

    Digimon! Infância que eu tive! Ainda lembro de ficar no quintal gritando: “Greymon! Graaaur!”. É, Digimon é uma série muito boa. E eu nunca vi ela como uma série infantil, vi ela como uma série pra qualquer idade, e é a série que mais amo até hoje, e, claro, nunca deixarei de amar. Pra mim, Digimon é um animê muito bem feito, muito legal, com um enredo bem fantástico e clichê (afinal, crianças salvando um mundo de vilões ñ é nada clichê né?), que têm seus personagens que estão aprendendo à conviver com coisas novas e estranhas, e, claro, nõ fazem tudo perfeito, erram às vezes (como na vez em que Agumon Digivolveu pra SkullGreymon), assim aprendendo com seus erros. Com certeza, quando eu tiver um filho, Digimon será a primeira série que indicarei à ele para assistir.

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  71. sou fã de Digimon e nem ligo se alguém diz ser infantil, não podemos chegar a um acordo e dizer que é apenas para “todas as idades?”
    tenho um colega que gosta de Sakura Card Captor, e nem por isso eu digo que é anime de menininha. ¬¬
    o que vale no anime é o conteúdo, ja vi seinens horriveis assim como “battle shonens” bem legais, e inteligentes, como o FullMetal que mistura um pouquinho de cada, desde momentos pesados, diga-se “Nina” até momentos comicos, repito o que eu disse, o que vale é o que se tenta passar no anime, idependente do genero… ^^

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  72. Yuki

    Ao ler o nome da matéria, rapidamente lembrei de um vídeo que é no mínimo chocante:

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  73. Parei no Digimon Tamers e mesmo gostando bastante dessa terceira temporada, o meu favorito é o primeiro Adventure. Descobri Digimon na época da Globo (a Angélica cantando e tals) como acredito que a maioria da minha geração o fez.
    Pouco tempo atrás, baixei e assisti novamente a série original e apesar de ter sim a infantilidade, ainda conseguiu me agradar. O anime tem pontos sinistros e tristes, coisas que os desenhos animados de hoje em dia tentam de certa forma esconder (como se a vida fosse perfeita).
    Gostei muito de relembrar o anime.
    Abraços!

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  74. Eu odeio a P#&&@ estúpida que é a Globo pelo seguinte: Foi a P#&&@ maldita da Globo que incentivou essa prática de banir os animes, tanto é, que o Cartoon Network Brasil e a Nickelodeon fizeram a mesma coisa!! Por que então a P#&&@ da Globo fez isso?! Porque eles acham que os animes podem afetar as crianças devido o conteúdo que eles apresentam(violência é o termo mais abordado no que diz respeito aos animes em geral, mas isto não vem ao caso)!! São as P#&&@s das novelas que ensinam tudo de ruim para as pessoas, oras!! Deixem os otakus em paz, seus globistas FDP. É como a Priscilla Rúbia disse, os animes possuem pontos sinistros e triste que as séries animadas de hoje tentam esconder(como se a vida fosse perfeita).

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    • Concordo em parte.

      A Globo se não me engano, realmente foi a primeira a censurar descaradamente, a mais grave acredito que tenha sido em Samurai X.

      Porém, vale lembrar que depois disso, a barca só afundou mesmo quando as emissoras decidiram comprar dos Estados Unidos.
      Na época dourada dos animes aqui, a gente comprava da Espanha.

      Yu-gi-oh por exêmplo, é uma série completamente retalhada, mas foi retalhada pelos Estates. Daí, quando um anime de cardgame é censurado, já dá pra ver que a coisa está num caminho sem volta.

      PS: eu sei que esse teu comment é das antigas, mas vale a resposta ainda assim.

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    • Alessandra

      Eles preferem falar sobre homossexualismo nas novelas do que se informar melhor sobre animes que nem todos são violentos e como têm outra desenhos infantis têm também os animes infantis!!!

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      • Adalto

        E qual o problema de falar de homossexualidade nas novelas? O que uma coisa tem a ver com a outra? Tem gente que tenta combater um preconceito com outro. Tanto a censura/rótulos aos animes quanto o preconceito aos homossexuais são formas de discriminação e hipocrisia. Aliás, a última coisa que se pode esperar de uma emissora de merda como a globo é a defesa de alguma minoria. Em novelas personagens gays sequer podem demonstrar afeto por seus parceiros, não podem beijar, estão lá apenas para mostrar que a “dona grobo é incrusiva”.

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  75. Coincidência ou não, é o anime que estou assistindo atualmente e confesso é muito divertido e carismático, não tem um episódio que não dou risada, principalmente o Taichi e o Agumon e também a Mimi, e a pessoa que escreve esse comentário tem já seus 25 anos de idade.

    Ainda bem que nunca gostei de Rotulo, imagina se eu achasse que shoujo é anime de menina, eu jamais teria conhecido Skip Beat.

    Shonens é praticamente o que eu mais assisto, por causa do seu ritmo de aventura, que te empolga.

    Seinen é bom, temos vários animes de assuntos variados para o publico adulto, mas não quer dizer que eles não possuem falhas, que outros animes de gênero diferente possa superá-los.

    Gostei da matéria, o curioso é que eu já não me lembrava muito bem do anime, porque fazia tempo que tinha assistido, resolvi assisti a mais ou menos um mês, de pouquinho em pouquinho por causa da falta de tempo vou assistindo, mas o curioso é que parece ainda mais divertido que antes, pretendo assistir os demais já que não tive a oportunidade de assistir quando passou por aqui, foi uma boa mensagem e uma boa indicação.

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  76. esses rótulos inúmeras vezes, impedem as pessoas de acompanhar uma boa obra, animes como naruto e one piece , hunter x hunter pegar os mais tradicionais, mesmo sendo sim voltado ao publico infantil, tem muita complexidade, ate mesmo um desenho da cartoon, hora da aventura, quem acompanha percebe isso, coisas que para uma criança passa despercebido, mais uma pessoa mais madura percebe essa subjetividade, por isso amo obras voltada a esse publico, chego a dizer que obras, seja do manga ate o cinema, “infantis” tem mais liberdade de trabalhar alguns temas, do q obras ja voltadas a outro publico pois elas mesmo sao acarretadas de muita censura.

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  77. danpmss

    mas apesar de tudo, os seinens continuam sendo melhor
    vamos deixar essa discussao ridicula de lado, como o nosso amigo autor do post disse,o Estudio Ghibli consegue criar obras primas sem usar violencia ou sexo
    n existe classificaçao pra animes de genero infantil ou adulto em quesito historia, pois os dois podem ser incrivelmente bem feitos se tiverem uma bem desenvolvida e/ou interessante
    mais uma coisa:
    FODA-SE O MOE!(desculpe o palavrao)
    ele é a caracteristica que tenta unir dois generos que n funcionam juntos
    é basicamente a sexulizaçao de um pokemon ou digimon da vida pros hikikomoris infelizes terem prazer sozinhos trancafiados em suas casas(sim, eu li N.H.K. ni yokoso e vi o anime)
    sendo assim, é soh
    obrigado pela atençao

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  78. 123kkk

    so digo isso,se estão com medo de violencia nos animes eles deviam dar uma chance pros animes de esporte(apesar de alguns terem tb kkk)

    um exemplo novo, ginga e kickoff não tem violencia, ensina ideiais e fala de futebol o que brasileiro gosta(apesar que eles falam bem do maradona o que faria o brasileiro não gostar kk), outro bom é overdrive um anime sobre ciclimo (nunca pensei que veria um anime sobre isso) o anime e simple porem o principal no inicio é chato porem consegui me prender resumindo foi bom e um otimo de esporte é major mostra o crescimento e amadurecimento do principal e so pra citar alguns anime otimo de esportes porem com violencia aqui vai primeiro um dos meus animes favoritos hajime no ippo, outro que gosto muito eyeshield 21(um detalhe que o gosto do brasileiro sobre futebol americano cresceu e poderiam aproveitar essa onda e lançar esse anime), slam dunk é antigo, fala de basquete e acho que ja passou na animax junto com prince of tennis(outro anime de esporte) e essa lista está superficial

    bem ja disse o que queria e sorry pelo texto enorme e com alguns erros haha

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  79. Tiago Soares

    Vou até assistir meu vhs com a abertura da Angélica, só pra matar a saudade.

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  80. Carlos

    Por isso depois destas conclusões sobre os animes infantis do post:

    – o “infantil” é feito somente para vender, para entreter os mais jovens e assim fazer com que seus pais corram para as lojas
    – muitas vezes propensas a um enredo raso de “bem contra o mal” movido por motivações e “armas” que são totalmente fora de contexto.
    – ensinar as crianças sobre valores e deveres de uma sociedade totalmente diferente da nossa brasileira

    que Naruto é o anime mais infantil de todos os tempos, e não adianta chorar que a quarta guerra shinobi prova perfeitamente isto. E que naruto perde feio para todas as outras produções de todos os generos, inclusive os hentais. E não é preconceito e enen nada, e uma constatação compravada.
    E pra terminar uma frase corrigida
    “Gosta de Naruto? Que crianção, com razão.”

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    • Zenon

      Assino em baixo cara!

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    • Super desnecessário o seu comentário e nada haver. Se você não gosta tudo bem, eu respeito mas ninguem aqui esta se referindo a Naruto, não sei porque você veio com isso agora. E do mesmo jeito que eu respeito a tua opinião você devia respeitar a dos outros, se você acha infantil o problema é seu, eu não acho. E você esta fazendo exatamente o que o cara falou no post, você esta rotulando as coisas o unico criança aqui é você por suas atitudes mais infantis do que as de uma criança mesmo

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      • Ah e quanto a Digimon, eu concordo em tudo com o que o DIH postou. Digimon tem um enredo esplendido isso é inegável, as quatro primeiras séries são demais, Savers não é de todo ruim mas não chega perto das quatro primeiras e Xros Wars eu ainda não vi. Tamers é minha temporada preferida pelo fato do enredo um pouco mais obscuro e emocionante (quantas vezes eu chorei pelos personagens, principalmente Kato coitada *-* e não tenho vergonha de dizer que chorei) Esses animes ensinam muito mais que os desenhos americanos que tambem tem seu ensinamento mas eles mostram um mundo muito sem problemas, como se nada de ruim acontecesse, e os animes ensinam a superar os problemas que com certeza virão, então o anime te prepara para o mundo ao contrario dos desenhos americanos. Se os animes fossem realmente tão influenciaveis a violência as pessoas de nossa geração que via os animes seriam violentos por isso mas não conheço pessoas assim pq viram animes, esse pensamento é tão errado….

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  81. a musica tema de digimon é mtoo boa! é um grande diferencial para a serie =D

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  82. Quando eu li este trecho “Você que assiste anime, já é taxado naturalmente por isso. Você JÁ é um nicho. Não será um anime infantil que formará a opinião de outras pessoas em relação à você.” eu tive a plena certeza que valeu cada segundo lendo todos os parágrafos. Espero que esse blog ganhe todos os reconhecimentos possíveis na área, pois ao término do texto vi que ha um grande futuro para quem redigiu este texto.
    Esplendido, parabéns.

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  83. Alessandra

    Uma coisa q a maioria dos animes fazem e aprofundar bastante em sentimentos pq todo mundo sabe q a vida não e um mar de rosas e em ensinamentos. Eles fazem o q e certo pra cada idade. Enquanto a Globo se aproveita do controle e cega mas ainda com a programação vila e sem Muita informação dela!!!! A Globo é um monopólio mental puro sobre as pessoas!!!!

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  84. Raniery

    Olha na minha Opniao , acho que a Globo e uma Idiota , Anime e uma coisa tao boa , uns dos melhores anime smemso foi Digimon Adventure 1 e 2 e Dragon Ball e BeyBlade são muito Show .. A globo so passa merdas o SBT então nem digo pra que passar Bozo , akeles desenhos Retardados … Deveria passar na globo la pras 10 Horas da Noite , Animes como Digimon Principalmente …. deve passar todos os dias todas a s temporadas , e ae vai , eu não Enjou de Digimon não posso ver 1kkkkkk de vezes que não enjou …Entao e isso as vezes penso que eu queria ter nascido antes de passar Digimon na TV , quando passava eu tinha acbado de Nascer em 1999 … tenho 14 anos … Bem então é isso .

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  85. Felipe

    Sempre gostei de Digimon. Assisti pela primeira vez na globosta com 7 anos e me apaixonei pela série. Só assisti por inteiro a primeira temporada, e a escola facilitou isso porque eu estudava à tarde. As outras temporadas eu não pude ver porque eu comecei a estudar de manhã. Os anos foram se passando e eu me tornei adolescente e e me tornei ainda mais fã da série. A sorte é que eu tinha um amigo que também gostava. Mas os anos foram se passando e eu parei de ver a série com 16 anos, por causa dos problemas chatos e insuportáveis da adolescência. Mas agora eu voltei a ver a série, Digimon Tamers especificamente hahaha.

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  86. Olá, essa é a primeira vez que entro no site de vocês e gostaria de dar os parabéns principalmente ao Dih) pela ótima matéria! Tudo bem explicado e as imagens em ótima qualidade) que você usou me remeteram a ótimos momentos da minha infância.

    Agora comentando sobre o caso, em resumo as pessoas sentem vergonha de falar do que elas gostam, seja de um desenho, seja de uma música, por preocupação com o que os outros irão pensar, julgar e criticar. Mas do que adianta a pessoal viver pelos gostos dos outros e não o de si próprio? Nada! Por isso que a sociedade decai cada vez mais e mais…
    Sobre os canais de televisão, eu tenho certeza que se transmitissem Digimon (seja na Globo, no SBT, na Record, RedeTV, Bandeirantes e qualquer outro lugar – em especial na TV aberta), a série faria grande sucesso (não como antes), mas seria ótima tanto para aqueles que já viram poder resgatar parte da infância ali quanto para a nova geração. É uma pena vivermos e dependermos de um sistema capitalista baseado apenas no lucro e no rendimento, do que termos uma sociedade fundamentada em ideais, ensinamentos e valores.

    Deixo aqui com vocês um (eu digo que é o mais claro) dos melhores momento em que é nítido perceber que Digimon é um anime/desenho para todas as idades independente de qual for, pois possui um enredo envolvente e instrutivo pra todos. Apesar de ser na Season 02 (que não era tão consistente quanto algumas outras), confiram um dos melhores ensinamentos já vistos em um desenho:

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    • Gabux

      Só achei errado vc julgar beyblade assim, ninguém queria os peões para dominar o mundo e sim os espíritos que tinham neles e não sei se assistiram ou não. Mas as feras bit ñ eram hologramas como vc disse, eram criaturas que davam poder para as beyblades, mas tbm podiam ser extremamente perigosos, a maioria das pessoas ñ podiam exerga-las(no anime) e elas podiam atacar as outras pessoas ( como as feras bit dos dark bladers,henrique,brooklyn…etc) e se ficassem de saco cheio dos “donos” vazavam (como o driger fez 1x) ou deixar de obedecer ( como o dragoon fez varias vezes quando o tyson ficava chato e metido d+) e inclusive atacar o proprio “dono” (como o salamalyon fez com o henrique e o black dranzer fez com o Kai quando ele era criança) e algumas chegavam a possuir as pessoas como as do filme por exemplo.
      O próprio avó de um dos personagens (kai) usava o neto para conseguir roubar outras feras bit, inclusive colocou em na abadia (onde teve algumas censuras nos USA q aqui no Brasil) onde treinavam exaustivamente crianças que o Boris pegava da rua e que alem dos treinos faziam experimentos com eles e torturavam (tem cenos q foram cesurados onde mostravam as crianças tendo q se segurar em uma barra e tinham cobras venenosas em baixo e teve um garoto que perdeu a luta com o tyson q ficou trancado em uma cela).
      Gente q ve de fora só enxerga os peões, mas tinha bem mais coisa, a primeira temporada considero a melhor, na segunda tem coisas legais mas ao mesmo tempo tem coisas muito chatas como terem descaracterizados os personagens ( acredito q seja pela mudança de estúdio .-.) e a 3ª foi legal, mas foi mais foi praticamente só torneio sem entram em outros assuntos.

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  87. Maja

    Eu quero comprar uma digitama

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  88. BADWOLF

    tipo DIGIMON = MONSTROS DIGITAIS sim acho que não e para crianças , para crianças tem bobesponja

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  89. Pingback: Cultura nerd sem limites | Narrativas in-visíveis

  90. Gabriel

    Eu tenho so 12 anos mas assisti todas as series de digimon e é meu desenho favorito assisto desde os 3 anos e me ensionou muitas coisas sobre valores e muitas outras coisas poderia passar de novo e ensinar as outras crianças tambem !

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  91. Andrew

    Você escreve muito bem, e expõe algumas ideias bem interessantes. Teria muito prazer em ver críticas suas feitas individualmente para cada um dos arcos de Digimon. Bateu até a nostalgia. rs

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