Review – [C]: Um anime confuso e que prometia muito mais

A maior decepção de 2011?

Sempre que falamos de noitaminA, automaticamente nos vem a cabeça a certeza de que animes são promissores. Foi o que aconteceu com séries como Honey & Clover, Nodame Cantabile, Higashi no Eden e outros. No ano passado, o primeiro semestre nos trouxe quatro animes que igualmente prometiam muito, mas que não conseguiram cumprir as expectativas de todos. Um deles é o escolhido nesse review, [C]: The Money of Soul and Possibility Control. Com uma premissa ousada e um tema que empolgou muitos na época de seu anúncio, a série veio com um grande hype para a estreia, mas ao final dos 11 episódios a coisa mudou um pouco de lado. Confira um pouco mais sobre esse anime que causou divergências de opiniões, mas que com certeza poderia e teria potencial pra ser muito mais do que foi. Afinal, será que o dinheiro é tudo na vida?

A História

O Japão passa por uma grande crise financeira, com pessoas entrando em falência e o país precisando cada vez mais pedir dinheiro ao Fundo Monetário para se estabelecer. A crise atinge as mais diversas pessoas causando desespero e medo em todos os lugares do país, aumentando índices de violência e desequilíbrio mental. Com isso, o dinheiro passa a ser um item de extrema importância para todos e especialmente para um jovem estudante. Kimimaro tem o desejo de ser um garoto bem sucedido, por esse motivo se esforça muito nos estudos e também vive em busca de empregos que possam lhe trazer mais tranquilidade.

Porém a situação não é fácil e Kimimaro mesmo sendo uma pessoa extremamente fria e sensata, percebe que a situação não está fácil e as pessoas ao seu redor também começam a se desesperar. Um dia ele recebe um convite extremamente especial de um homem misterioso, que o chama para fazer parte de um projeto que garantiria o futuro do garoto. Ele é chamado para o Distrito Financeiro, um lugar paralelo ao mundo em que vivemos onde grande negociações e batalhas com “criaturas” valem por fama, dinheiro e um misterioso efeito colateral. Como Kimimaro se sairá nesse mundo? E qual o objetivo verdadeiro dos organizadores do Distrito Financeiro?

Considerações Técnicas

Antes de falar da história em si, vamos falar um pouquinho de alguns aspectos técnicos sobre a série.O grande nome por trás de [C] é Kenji Nakamura, um dos diretores mais bem falados da atualidade por obras como Kuchu Buranko e Monoke (ambos do noitaminA, curiosamente). Ao lado do roteirista Noboru Takagi – que comandou excelente séries como Baccano e Durarara – e com a trilha sonora por Taku Iwasaki – de Tengen Toppa Gurren Lagann – esse anime tinha tudo para ser uma ótima e memorável série durante gerações. Ninguém poderia julgar quem fizesse um grande alarde pelo título com essa equipe de produção, mas o resultado final não foi dos mais esperados. Pelo menos não por todos.

Com um character design interessante, [C] teve na sua animação um dos principais pontos fracos da série. O estúdio Tatsunoko Production não foi lá muito generoso com a produção, causando diversas vezes uma sensação de instabilidade no traço e nas passagens de cena, influenciados ainda mais por um CG (computação gráfica, basicamente falando) extremamente exagerado na maior parte dos episódios. Apesar disso, as cenas de ação da série ficaram bem bacanas e serviram como um bom passatempo. e tudo ficaria muito bem caso esse fosse o principal foco do anime – e com certeza não era. Com uma direção bem abaixo do esperado por Nakamura, [C] consegue ser exatamente como o título dessa review sugere: uma promessa confusa e mal executada.

As passagens entre os dois mundos eram desinteressantes, o modo como os personagens interagiam com os cenários também não foi dos melhores e a série hora é lenta demais e hora é extremamente corrida. O final apressado e aberto a mil possibilidades é uma prova disso. Não acho que tenha sido a questão de se precisar mais episódios para um bom desenvolvimento do roteiro, pelo contrário. Acho que o grande problema da obra foi a falta do timming entre os acontecimentos e isso acaba dificultando muito a interpretação de quem assiste a série.

Mas como nem só de aspectos técnicos vive a série, vamos aos pontos da história e dos personagens. Personagens esses que também poderiam ser mais desenvolvidos, mas principalmente poderiam ser mais cativantes. Kimimaro é o típico protagonista desinteressado e que você simplesmente não consegue se identificar durante os episódios. Porém há de se dizer que muito de sua personalidade melhorou e foi se tornando mais consistente graças aos personagens de apoio da série, entre 2 em especial. A primeira é a “Asset” dele, a jovem Msyu, que mantém um relacionamento muito bonito com seu parceiro e nos faz realmente torcer por ambos. A personagem lembra muito o conceito de Digimon e de Persona, onde o mestre interage com uma figura “digital”. O segundo é Souichirou Mikuni, o melhor personagem da série e o mais importante para o desenvolvimento da mesma, mas também o que eu mais senti falta de uma exploração “a fundo”.

Além de Mikuni, outro personagem que também divide a atenção e que conquistou o carisma dos espectadores foi Masakaki, o “líder” do Distrito Financeiro e que convence Kimimaro a fazer parte do jogo. A figura dele é extremamente simbólica e nos remete muito à personagens conhecidos como o chapeleiro de Alice in Wonderland e até mesmo Willy Wonka (escolha qual a sua versão favorita dos personagens, a essência é a mesma para todas). Ele tem um tom enigmática, além de um visual bem excêntrico que ajuda ainda mais no lado “impactante” para quem assiste a série. O grande defeito dele porém é a tal do uso do CG, que acabou deixando-o extremamente estranho ao mesmo tempo de todas as boas caracterizações.

Com isso, podemos fazer um balanço que [C] não foi um total fracasso, mas ficou extremamente aquém daquilo que prometia. Todo o ambiente criado na série e a ideia de usar o tema “dinheiro” como centro do anime foi muito interessante, isso não há o que se negar. Além disso, o universo formado dentro da animação foi extremamente bem pensado de forma que ficasse “atraente” para o público. Embora sejam simples, gostei da forma em que os acontecimentos no Distrito Financeiro atingiam o mundo “real”. As batalhas foram realmente uma ótima ideia (até hoje os termos delas ainda estão grudados na minha cabeça com as frases “OPEN DEAL!”) mas ao mesmo tempo acabaram se tornando o foco da série sem necessidade. Se no começo você assistia um anime querendo saber a resolução do caso “monetário”, ao final você estava muito mais interessado na batalha final entre as duas Assets que encabeçam a produção.

A verba baixa com certeza foi um fator determinante para tais “deslizes” e a série acabou se tornando perdida e mal executada dentro do que se propusera. Com isso um anime de grande criatividade e de produção arrojada, acabou se tornando apenas mais um passatempo de ação semanal. Caiu na mesmice e não conseguiu alcançar seu objetivo – ou pelo menos aquele que acreditamos que era ser.

Comentários Gerais

Posso dizer que não me arrependo de ter visto [C], mas também não é um anime que recomendo para aqueles que procuram algo especificamente de qualidade. Como disse antes, o desenvolvimento e final extremamente confusos acabaram prejudicando a dinâmica da série e consequentemente as chances de um trabalho realmente bom e agradável. Esse provavelmente é o trabalho mais descartável do diretor Kenji Nakamura de longe e um pequeno escorregão em sua carreira. Nada alarmante, mas que deixou o gostinho de “poderia ter sido melhor”.

Assim como falei, o anime possui boas lutas e um plot muito interessante, então se você procura algo bem descompromissado para um fim de semana, pode ser uma boa recomendação – só não espere grandes reviravoltas e situações de grande inteligência e lucidez. [C] entrou para a lista dos animes que prometiam mas que não fizeram jus, mas também não é o pior anime de 2011 nem de longe – maior decepção talvez, ou pelo menos entre os 3 (se bem que em um ano onde tivemos os animes da Marvel + Madhouse, é difícil escolher algo pior). Assista e tire suas próprias conclusões, pode ser que tenha uma opinião diferente. Um visual bonito (principalmente se você não se incomoda com CG’s), um bom passatempo, nada mais e nada menos. E claro, “Open deal!”.

por Dih

29 Comentários

Arquivado em Animes, Review

29 Respostas para “Review – [C]: Um anime confuso e que prometia muito mais

  1. dbatta

    Concordo com você. Uma das promessas que não se concretizou, mas mesmo assim não deixa de ser um anime com um visual bonito.
    C é anime para passar o tempo e só.

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  2. Giovanni

    Anime chato!
    Fui assistir, perdi meu tempo, mó decepção.
    Sem conteúdo, fraco e com personagens sem carísma.

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  3. Tirando os defeitos visuais do Tatsunoko, e cenas de animação com incríveis dois frames, o maior defeito é o Kimimaro ser um personagem fraco.
    Ele não tem ideias próprias, não tem ideias, é só um vagabundo que fica jogado de um lado para o outro sendo arrastado pelos outros personagens, que sempre pensam por ele, sempre decidem por ele. Geralmente quando o protagonista não tem mente própria a série acaba desandando.

    O que irrita é o final, a forma como ele fica aberto, fazendo pegadinha.
    Se o roteiro fosse melhor desenvolvido seria genial, mas ele não foi então pareceu apenas um troll.
    A questão do dinheiro não foi bem explicada, mostrada.
    O que afinal ele significa?
    Havia um grande potencial em mostrar como o dinheiro se tornou uma ferramenta sobrenatural criada pelo próprio homem, capaz de trocar até mesmo a própria alma pelo poder que ela proporciona. Poderia ter explorado o dinheiro como a materialização do poder e força de vontade das pessoas. Ele permite pessoas fracas “terem”, e permite pessoas fortes se destacarem de outras. As guerras financeiras eram uma guerra de vontades, mas no final tudo ficou tão enrolado com o Mikuni e a irmã e o Kimimato jogado na história que acabou não dizendo nada.

    Mas a trilha sonora é ótima.

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  4. E que Tsuritama não siga o mesmo caminho (apesar deste já estar valendo a pena pelo excelente desenvolvimento de personagens).

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  5. Erik

    Não achei que C foi uma grande decepção como dizem… Como está citado no texto, é um “bom passatempo” pra um anime que não foi baseado em nada.

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    • Justamente por isso foi uma decepção, ter sido só um passatempo.
      Sendo um anime daquelas pessoas, esperávamos mais do que isso, um pouco de conteúdo interessante, através do desenvolvimento de sua ideia. No final não teve nem o conteúdo nem um bom desenvolvimento da ideia. Foi muito regular, com um protagonista fraco e uma animação que não acompanhava a trilha sonora falhando quando mais se exigia dela.

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  6. Chronus

    Nossa, decepção mesmo, quanto a limitação financeira da animação eu suspeitava, mas será que foi tão pouco pra fazer aqueles trabalhos porcos em cg? Eu também me pergunto se aquele mundo do Distrito Financeiro era pra parecer meio vazio, uma construção a cada 1000 km², acho que se tivessem feito algo mais fantástico ou absurdo teria mais carisma. Eu particularmente odiava ver ele andando por la, era tudo muito feio.
    As animações das batalhas realmente me divertiram, e a ideia do dinheiro de la influenciar tanto o mundo real era muito boa, me lembro ainda do caso das filhas do professor do kimimaro.
    Quanto a personalidade dele eu concordo com o Panino, ele segue a mesma linha “pós-Shinji”(se é que podemos mencionar assim) e isso acho que ja pode ser considerado um esteriótipo dentro dos animes, um dos mais irritantes.
    Mas a minha grande dúvida foi o final, faz um tempinho que eu vi o anime, mas, o protagonista não ferrou todo o japão? Ele simplesmente destruiu o distrito e todo mundo fica feliz? Não era o distrito que estabilizava nosso mundo? Por que cada distrito tinha um Willy Wonka? Oque eles eram? O fato das “negociações” serem uma luta de video game era só pra ser cool mesmo? Essas entre outras…

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    • O que aconteceu ali no final foi mais ou menos o que aconteceu no mundo real com a bancarrota geral do sistema financeiro.
      Sabe, os bancos faliram, mas continuam ai porque são “necessários”, e tiveram ajuda dos governos e FMI? Foi mais ou menos assim.
      No final do anime muitos países faliram, mas isso não apagou eles, apenas “reiniciou”, criou uma nova realidade. Como o Kimimaro “comprou” a dívida de todos eles não foram apagados, e mesmo os que foram tiveram que ser recriados pelas novas condições. Terminou que o mundo não ficou livre dos distritos, eles apenas ficaram sem clientes, e os agentes do banco como o Masasaki vão recrutar mais gente para batalhar lá.

      Também não lembro muito bem, mas foi mais ou menos assim o resultado.
      No final tanto faz como tanto fez para o Kimimaro estar lá, ele só pegou o lugar do Mikuni que estava tentando evitar a quebradeira e caso não conseguisse ele iria comprar toda a dívida em troca daquela vida que ele tinha, de forma igual. No fim, foi tanta luta por nada.

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      • Chronus

        É verdade, mas o jeito do mikuni resolver o problema não estava dando reflexos negativos no mundo real? As pessoas estavam perdendo a vitalidade, sanidade ou algo assim. Mas então o Kimimaro ganhou o duelo e(consequentemente) o dinheiro do mikuni e foi o suficiente pra comprar todas as dívidas? lol, parece meio facil…e se foi isso mesmo eles poderiam ter resolvido o problema fazendo um acordo.

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      • O Kimimaro só pôde comprar a dívidas porque tudo tinha quebrado, então usou o cartão vip dele para acessar o banco e pegar o empréstimo necessário. O Mikuni também tinha cartão vip e poderia fazer o mesmo, não somente poderia, ele iria fazer o mesmo quando chegasse a hora.

        Apesar de todo aquele jogo ser inútil, não tem nada tão errado no que o Mikuni estava fazendo.
        As ações dele estavam cobrando seu preço no futuro? Sim, mas de que importa um futuro sem garantias e mutável? O melhor não é proteger o presente onde eles vivem? Isso que ele estava fazendo. Quando não desse mais para proteger o presente ele faria o que pudesse. E daí que estava tudo falindo pelo mundo? Ele estava defendendo o país dele.

        O Kimimaro no final “salvou” o futuro, e comprou um futuro todo alegrinho, e para quê? Ele sacrificou todo o presente e toda a felicidade que conseguiu foi comprada. Eles não conquistaram aquilo, ele deu de presente para todo mundo.
        Por melhor que seja não é honesto e ainda por cima é temporário, logo começa tudo de novo.

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    • uchihadan

      Essa discussão do Chronus e do Panino vai longe hem… Tá bom pra um anime mediano xDD

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  7. MateusFSP

    Eu amei [C]. Achei que mesmo a história sendo rápida demais ou lenta demais em alguns momentos, a história se desenvolveu.
    Eu só esperava algo mais extraordinário no final, mas nada que destruísse a série.
    Pra mim foi umas das melhores séries de 2011.

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    • Erik

      Concordo, pra mim [C] foi muito bom. A decepção fica por conta de Guilty Crown, um anime que nos primeiros episódios tira um Void com o braço, e nos últimos faz Genki-dama. Tenso.

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  8. nanicupcake

    Canibalization! ATÉ AGORA ESSA CENA FICA NA MINHA CABEÇA! XD

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  9. Marcus

    Eu gostei de C e gostei de Guilty Crown. Minha maior decepção de 2011 continua sendo X-men, o anime da “marvel”. Bem ruim.

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  10. A abertura é sensacional, o anime deixa mesmo um pouco a desejar mais é legalzinho. Aaaanngel

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  11. joao gabriel

    resolvi assistir esse anime so por causa da abertura que é cantada pela minha banda favorita o “nico touches the walls” com a música “matorioshika”.

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  12. Alan

    “[C]: The Money of Soul and Possibility Control” uma decepção ou apenas outro descaso rotineiro
    -Introdução:
    Um anime com três temas interessantes para “qualquer um” (dinheiro, “mulher” – ou quase – e lutas). Quando combinamos todos esses itens em uma reação, obtemos um produto próspero que prometia a todos os amantes de anime, informar sobre a instabilidade da economia de uma forma shounen. Então por que tantas discussões a respeito da decepção da série, que com tempo está se tornando cada vez mais frequente?. Para isso é necessário analisar o anime de diferentes formas tanto o apice do anime (que foram até interessantes, porém não passou disso) quanto seus “vales profundos” (um personagem principal que demorou a evoluir, pouco foi explorado de personagens como Masakaki dentre outros erros).

    -Personagens primários e secundários:

    –Kimimaro Yoga: Um personagem principal tedioso e que vai melhorando aos poucos (não podemos crucificar ele pelo “erro” que o anime se tornou outros exemplos que seguiram essa fórmula foram: Naruto Clássico – Nauroto no início -, Mirai Nikki – Amano -, Guilty Crown – Shu entre outros) alguns estão a todo vapor até hoje (Naruto) outros em minha opnião vou sentir saldade (Mirai Nikki apesar do finla um tanto quanto “crazy” sempre gostei da Yuno) e outros deveriam ter sido cancelados na metade (Guitly Crown virou um “saco” apartir da metade parecia que a história estava se alternando muito e com um final “bonitinho” para alguns e péssimo para outros que almejavam uma segunda temporada o que não ocorrerá).
    –Msyu: Seria a “alma gêmea” de Kimimaro afinal muitos acreditavam em um relacionamento (até parece que isso em animes shounen é comum – já diria Hinata e Orihime desde muito … muito tempo). Pouco foi explicado sobre o surgimente desses seres, Msyu e Q e até mesmo sobre o Cartão Negro de Mikuni e Kimimaro e porque não mencionar que até mesmo o Distrito Financeiro foi neglicenciado, sobre seu passado e futuro.
    –Masakaki: O meu personagem favorito e por sinal o mais misterioso (ou quase para quem se lembra do final) de toda a série, pois o mesmo representa o Distrito Financeiro em qualquer parte do mundo tem o seu Masakaki e no final aparece uma figura mais enigmatica seria ele Deus do Distrito Financeiro ou seria o “verdadeiro” Masakaki o primeiro de todos. Como saber ao certo, se série acabou sem responder ou explorar muita pouca coisa.
    –Hanabi Ikuta: Poderia ser ela a fazer parte do “casal” no mundo real já que o Kimimaro gostava dela, porém, problemas financeiro o impediram na época e depois ela “namorou” um qualquer e foi “deixada” de lado apesar de aparecer mais um pouco no final quando o colapso do D.F. alcançava a todos.
    –Jennifer Sato: Personagem até que bem explorada durante a série, porém me digam uma coisa, em todo o D.F. mostrar apenas um ou outro agente trabalhando para descobrir o que é esse lugar e o que ele causa. Sério poderiam tentar fazer agentes de todo o mundo relacionarem, compartilharem informação e etc. Afinal de contas quando uma nação descobre algo, não existe uma luta para dominar aquilo (Distrito Financeiro), outros exemplos do mundo real Corrida Armamentista, Espacial dentre outras.
    –Mikuni: O principal “vilão” da série (cabe a cada um caracteriza-ló como quiser, uns podem dizer que homem transformado pela perda da irmã precocemente por causa da avareza do pai, que dá mais valor ao dinheiro do que a filha; outros talvez aleguem que ele fez isso para salvar sua nação e o futuro de todos entre outras possíveis opniões). Apesar de ter sido bem explorado o personagem ficou devendo de dinamismo (que mudou somente suas duas lutas e momentos de revelações de informções sobre o seu passado e sobre o Distrito Financeiro) fora isso foi um personagem apagado comparado com o resto da Guilda Estorninhos.

    -História: A história teve um desenvolvimento “lento” (em termos de informações principais que não foram mostradas até o final da série) é só assistir aos três primeiro episódios apesar de ser tudo novo como a maioria das série a exemplo disso Mirai Nikki e Ao no exorcist (afinal de contas é apresentação da história, locais e personagens porém não passou disso infelizmente). Com o passar do tempo era perceptível que o anime estava sendo “espremido” para acabar o mais rápido possível, concordo que um dos motivos tenha sido a verba, mas o principal culpado foi a elaboração de um roteiro, na qual muitas informações foram colocadas de lado, personagens não eram explorados ao máximo e não foram ciradas “pontas” para futuras temporadas (pelo menos é o que foi visto nesses onze episódios).

    -Episódios: Foram administrados de forma errônea graças ao roteiro, pois, mesmo animes com poucos episódios podem ser bom. Um exemplo é o anime Ao no exorcist apersar de ter sido um erro fazer um final alternativo comparado com o mangá (o que ao meu ver acabou com o anime), até a metade da temporada o anime seria bom se acabasse naquele momento a primeira temporada, e tivesse outra ligada ao mangá diretamente seria ótimo, mas não ocorreu (o que fazem muito em Naruto, usar “fillers de qualidade para fazer render”).

    -Futuro: Sempre é possível…refazer, já diria Fullmetal Alchemist: Brotherhood, porém acho improvável no momento, já que todo o final de temporada de animes temos alguns que prosseguem (bakuman, apesar do mangá já ter acabado) e outros que não a exemplo [C]. Seria muito interessante ao meu ver refazer todo o roteiro e qualidade gráfica e trilha (que apesar de não ser ruim poderia melhorar quando comprada com Guilty Crown) mas o principal seria refazer a história e quem sabe almejar um segunda temporada caso fizesse sucesso obviamente.

    -Curiosidades:
    [C]: The Money of Soul and Possibility Control me lembra outros animes que não se firmaram o que não tiveram o final esperado pelo público.
    *Exemplos:
    –Ao no Exorcist: A mudança entre anime e mangá foi o principal erro do anime.
    –Mirai Nikki: Pessoalmente um dos melhores animes quando falamos de mortes, ambições e loucura. Apesar do final inesperado quando o li pela primeira vez no mangá eu gostei do anime e da evolução dos personagens e da proposta do mangá, que era se tornar o “Deus”.
    –Guilty Crown: Apesar da mudança do personagem principal Shu mais ou menos na metade do anime não gostei muito pois se tornava cansativo e corrido ao mesmo tempo. Cansativo porque o anime tinha muitas mudanças em relação ao personagem principal (no início medroso, depois audacioso e por fim o amigão de todo mundo) isso sem explorar de forma satisfatória já que era muito corrido, pois o assunto de quatro ou três episódios era resumido a um. E por fim um final que matou a personagem favorita de muito e tornou o personagem principal incapaz de fazer uma segunda temporada (provavelmente) para mim a ausência (morte) de Inori acabou com qualquer progressão de futuro a série, os principais pontos da série foram os gráficos e as trilhas sonoras da série.

    Considerações finais:

    É um bom anime mais poderia ser muito melhor se existisse um verdadeiro empenho no roteiro da série, e um pouco mais de verba. Afinal é um tema interessante: dinheiro interessa a grande maioria quem sabe todos; mercado financeiro algo que está a mudar como o humor dos seres humanos, seja em atos de nobreza ou de puro ódio e a vida o quanto acreditamos que é possível uma vida valer, para alguns inimaginável mensurar a vida de uma pessoa para outros o valor é insignificante perante do dinheiro que lhe é oferecido.

    Isso é tudo pessoal.

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  13. Mystical

    Não assisti C,porque não acompanhei nenhum anime da temporada do mesmo.
    Mas,comparar qualquer anime com os animes da Marvel é uma ofensa ao anime,aquela parceria da Marvel com Madhouse foi um grande lixo,os animes foram decepcionantes,com personagens chatos,além de fugir do contexto das séries,e criar personagens malucos ( como aquela japinha de x-men) que não existem realmente.
    Guilty Crown eu só vi alguns episodios,e não sei se continuo,mas até onde vi achei bem legal e interessante.

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    • RicardoSV

      Entao é melhor parar por ai mesmo… O primeiro episodio é otimo, o segundo, terceiro “ate” da pra engolir, mas quanto mais tu assiste mais voce se arrepende.

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  14. Poww, eu já fiz um trabalho pra facu sobre [C], o professor adorou… xDDD
    Apesar de ser confuso e dos deslizes da produção técnica, eu gostei de [C]. Pra mim o final em aberto acabou ficando legal justamente por abrir discussões que nem essa do Chronus e do Panino, achei perfeito pra uma série assim.

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  15. david

    Acho que a história que o anime apresentou foi boa, pela primeira vez vi um anime misturando dinheiro com super poderes e tals, só que na minha opinião não conseguiram desenvolver a história muito bem, o visual desse anime é extremamente impressionante.

    Uma coisa que me deixa intrigado é que a maioria dos animes que tem um visual fora do normal tem uma história ruim, e os que realmente tem uma história boa tem pouca verba para o design, C: é só mais um exemplo pois apesar da proposta da história ser boa não foi muito bem desenvolvida.

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  18. Razzee

    Marcando presença.

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  19. so digo uma coisa:noitamina no @# dos outro eh refresco.

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