O yaoi e o eterno caso do preconceito sem fundamento

Um texto atrasado para o Yaoi Day!

Para aqueles que não sabem, hoje, dia 1 de agosto é comemorado o dia do yaoi. Antes de mais nada, vale dizer que esse post não é um texto da Wikipédia, explicando origens do gênero e tudo mais que vocês podem encontrar com facilidade na internet. Aliás, esse post é apenas mais um gancho para falar sobre o público “otaku” em geral. Mesmo assim, para os desavisados vale dizer um pouquinho do que se trata o termo yaoi. Essa é denominação utilizada para a relação homo afetiva envolvendo dois homens (ou mais, vai saber) que surgiu no Japão. O termo Boys Love é uma espécie de sinônimo para o termo que surgiu anos depois, denominando todos os tipos de trabalhos envolvendo o assunto em mangás, animes, doujins (espécies de fanzines, rusticamente falando) e outros materiais. Dentro do yaoi existem diversas “vertentes” que não convém falar nesse post.

O fato é que o yaoi se propagou. Hoje a comunidade de fãs – chamados de fujoshis (garotas) e fudanshis (garotos) – tem se mostrado cada vez maior ao redor do mundo e incentivando milhares (e bota milhares disso) de materiais que circulam em uma espécie de sociedade não-tão-secreta, rodeada de fanarts, doujins, fanfics e diversas outras obras que estimulam ainda mais a fértil imaginação desse fandom. Aliás, (quase) tudo vira alvo para esse público. Desde shounens de sucesso como Naruto, até os mais desconhecidos ou os que já parecem “feitos” para eles (como os shounens da revista GFantasy, como Kuroshitsuji). Inclusive, até grupos como o CLAMP começaram suas carreiras adentrando esse mundo.

Mas como disse antes, nem só de produtos de origem “pessoal” vive esse público. Hoje existem diversos mangás especializados e focados neles, além de animes, especiais para vídeo e até mesmo live actions e doramas prontos para satisfazer os ávidos por eles. O material que era restrito aos orientais e nas buscas de internet, ganhou o mercado internacional, sendo público em diversos países e formando núcleos centrados no assunto – como a “recente” vertente de boys love da editora VIZ nos Estados Unidos. No Brasil, o mercado ainda não parece ter engrenado, com pequenas apostas das editoras como a JBC em Gravitation ou a NewPop com o “desconhecido” Blood Honey.

A grande questão aqui não é “ter espaço” ou não nas bancas nacionais. O fato é que o público existe, e isso é visível em redes sociais, comunidades, fóruns e outros. Por algum motivo que desconhecemos aparentemente esse público não consome os produtos relacionados quando “cedidos”, mas também não dá pra saber se tais produtos são os preteridos por eles. Mas isso também não vem ao caso.

Enquanto não temos um produto “direto” para os fãs do yaoi, outra fatia nacional acaba sendo a explorada pelo público. E é aí que entram mangás como Hetalia, Kuroshitsuji e outros que são “alvos” da imaginação desse criativo grupo (e olha, bota criativo nisso), se tornando a opção interna para aqueles que não podem recorrer às compras internacionais ou que simplesmente querem manter suas coleções. O engraçado é que isso acaba gerando um outro problema, e é nesse quesito que a palavra “preconceito” do título do texto acaba por ser encaixada.

Assim como a homossexualidade é alvo de preconceitos em nossa sociedade (embora muitos tendam a negar tal afirmação), os mangás do gênero boys love também acabam por acarretar tais “problemas”. O yaoi continua sofrendo preconceito em diversos lugares pela internet afora (quiçá na vida real), sendo tratado como algo “nojento”, “sem pudor” ou até mesmo “uma doença”. Devo dizer desde já que não sou leitor assíduo de mangás desse gênero, o que não me impede de já ter conseguido minha experiência nos títulos. Também devo dizer que não sou gay. E não, não estou usando essa afirmação para “reforçar” minha heterossexualidade, e sim para exemplificar que não é nada de outro mundo alguém ler um mangá assim. Antes de tudo, poucas pessoas sabem, mas um mangá yaoi não necessariamente é voltado para o público gay, pelo contrário, provavelmente a maior parcela consumidora é formada por garotas.

Em primeiro lugar, não quero aqui defender aqueles que gostam de tal gênero e que se “dedicam” a ele. Da mesma forma que existe um público aficionado em shounens, em shoujos, em ecchis, por que não um para o yaoi também? O grande caso é que da mesma forma que não tento encontrar uma explicação para os que gostam de qualquer gênero (embora não tirem o mérito da discussão) acredito que também não deva existir o preconceito com os mesmos. Muitos acabam confundindo o fato de “procurar entender o gosto” de alguém, com o velho hábito de criticar, de menosprezar, de rejeitar. Um caso simples é o do próprio mangá Black Butler. Pelo simples fato de ter diversos olhos de fujoshis voltados para o título, algumas pessoas simplesmente menosprezam tal obra, deixando de lado toda e qualquer qualidade que o mesmo possa ter. E aqui vale dizer que sendo yaoi ou não, por que rejeitar?

Um mangá BL não necessariamente quer dizer que seja ruim ou que só tenha a chamada “putaria” explicita. Da mesma forma que nem todo ecchi sente a carência de uma história, o yaoi, o yuri, o hentai ou qualquer outro gênero, também se enquadra em suas exceções. Que fique novamente claro que ninguém está obrigando uma pessoa ler tais mangás. Eu, por exemplo, também tenho meus títulos que não gosto e que ignoro (todos sabem do meu “não amor” com Futari H, por exemplo). Mas da mesma forma, acredito que o respeito deva ser o aspecto principal a ser colocado em cheque nessa discussão. Assim como disse em um post antigo onde destacava o gosto das pessoas por animes infantis, não é um gênero que dirá a personalidade de alguém. Se uma pessoa é “doida” por algum tema, ela não é assim pelo simples fato de ser yaoi. Algo assim pode acontecer com toda e qualquer obra.

A aparência muitas vezes é o critério de julgamento para as pessoas hoje em dia. Tudo que “aparenta ser voltado para as fujoshis” é simplesmente descartado por grande parte do público, como se por ter essas características, tais obras fossem automaticamente ruins. Digo e repito: da mesma forma que existem yaois ruins, existem shounens ruins, shoujos ruins, e até mesmo o seu hentai lolicon ruim. A aparência de um produto não é parâmetro para ser julgado, embora não impeça de ser o seu critério de “escolha” e seleção ao buscar por um título. Não existe nada de errado nisso (eu mesmo o faço para selecionar o que cosumo), contanto que você tenha em mente que o seu gosto pessoal não é sinônimo de qualidade. Como falado, o mérito aqui é o respeito. Há quem goste, há quem consuma.

Assim como existe a discussão de que “o moe está matando a indústria”, fica a dúvida se na verdade não são os próprios consumidores que não estão matando as obras, subjugando-as e ignorando-as. No dia do yaoi, a grande busca e significado para tal data é principalmente uma: o espaço próprio e o reconhecimento. Reconhecimento que esse público cresce mais a cada dia e que não busca atenção, apenas o seu espaço, o seu respeito.

Vale dizer mais uma vez: esse texto não tem o intuito de encontrar soluções ou problemas em aspecto X ou Y. Não gostar é o seu direito. Discriminar não.

por Dih

155 Comentários

Arquivado em Animes, Mangás, Matérias

155 Respostas para “O yaoi e o eterno caso do preconceito sem fundamento

  1. putz cara…. foi botar logo o Barnaby e o Tiger aí….

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  2. Um bom exemplo que homossexualidade não estraga uma história é X, do Clamp. Lá, o assunto é tratado de uma maneira séria e madura.

    O meu problema com yaoi em geral (EM GERAL) é o mesmo do moe, do ecchi: o fetiche. A obra não tem razão de ser se não mostrar o fetiche do seu público. Isso gera materiais vazios, inúteis.

    Um acrécimo interessante ao post seria listar alguns yaois considerados “bons”. (não que eu vá ler, e tal…sou espada, mano [/machismo])

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    • depois de uma semana corrida ou de um dia estafante, NADA como um material vazio e inútil, seja ele moe, ecchi ou yaoi.
      ser cult e inteligente o tempo todo cansa demais XD

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      • Greg Furtado

        Existem várias opições de obras que não dão cult e inteligentes e não são são moe, ecchi ou yaoi. Mas passam longe de ser vazio e inútil.

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      • Eu acho que sou o único garoto que acha muitos romances bl mais “profundos” que os shoujos?? Também gosto de alguns shoujos mais o fato de a garota muitas vezes ser meio “sem personalidade” é tenso….

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      • Nati

        *não que eu ligue para ser cult ou inteligente* Mas pegar um mangá com uma história mais simples depois de um dia cansativo é ótimo. O mangá pode ser ruim mas eu gosto! 😀

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    • Boa lembrança sobre CLAMP, toda obra delas é praticamente um atestado contra qualquer preconceito: o que importa é o amor, não interessa se é tu é um robo, homem, mulher, princesa, menina…

      As vezes eu acho que elas até exageram no ~poder do amor~, mas antes uma mensagem dessas do que uma de ódio. Ou fetiche, como tu dissestes.

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    • Akai Kan

      ‘O meu problema com yaoi em geral (EM GERAL) é o mesmo do moe, do ecchi: o fetiche. A obra não tem razão de ser se não mostrar o fetiche do seu público. Isso gera materiais vazios, inúteis.’

      Uma generalização completamente sem sentido.
      Eu não me considero uma ‘fujoshi’, mas sou tradutora (em scans) do gênero há aproximadamente 2 anos e já li MUITAS obras de várias vertentes do yaoi, e posso assegurar que assim como existem pérolas nos tão aclamados shounens, existem histórias riquíssimas nesse gênero também.

      Não sei se você leu o post com atenção, mas como o Dih já disse, nem todo yaoi tem suas páginas repletas de relações sexuais (apesar de termos alguns assim, não posso negar).

      Se quiser entender um pouco do gênero, leia Seven Days, é super light, ninguém vai transar com ninguém (então não tenha medo =X) e você verá que, em qualquer gênero poderemos ter boas histórias. Ele é curtinho, 2 volumes só e acho que temos ele traduzido para o pt pelo falecido YPBR, mas está disponível no Yaoi Home pra download.
      Se quiser conhecer algo mais ‘hot’, leia Bond(z) da Kawai Touko (amo ela demais), apesar desse ser bem ‘picante’, vai ver que o sentimento da história é muito mais tocante que o ato sexual em si ^_^

      Bjs!

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      • Ele disse em geral n disse que são todos ou seja ele n generalizou nada.

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      • Akai Kan

        Fofucho,

        Generalizar – Conjugar
        v. tr. e pron.
        1. Tornar ou tornar-se geral.

        Se o dicionário diz, quem sou eu para contrariar? xD

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      • Realmente vc me pegou nessa, então n vou mais considerar generalizar algo ruim em determinados casos.

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      • Ah mto tempo atras assisti animes como Gravitation e Loveless, e gostei bastante [principalmente de Gravitation]. E nem por isso interferiu na minha opção sexual, na verdade, acho o romance homosexual entre homens bem mais bonito em anime/manga do que na vida real [ao contrario do que eu acho com o romance homosexual feminino =P]

        Gostaria que, se vc pudesse, me indicar mais mangas yaoi que voce traduziu e definiu como “perolas” – gosto de boas historias.

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      • Sarah

        Não acho que a generalização dele seja sem sentido, mas acho que esse problema não é apenas do yaoi. Com romances em geral temos esse tipo de coisa, o tipo de história, de personagem, de fetiche, tudo tentando ser o mais perfeito possível prum conto de fadas mostrando o que o público fantasia. E com relações homo em geral, o que o público mais aprecia é o contato físico, a proximidade do casal, é isso que diferencia o “amor proibido” da amizade, então a tendência é que haja mais cenas de beijo, de sexo, de “pegação”. E muitas vezes, quando o/a autor/a é muito simples e só se importa com a parte física, o mangá só fica nisso: na pegação. E infelizmente isso é o que mais faz sucesso. Mas há muitos BLs bons sobre um romance, e não sobre dois caras se comendo.

        Mas eu reforço sua recomendação. Seven Days é um mangá simples, mas muito bonito, sobre dois garotos encontrando o amor num lugar inesperado. Dois volumes narram o período de uma semana (como o título sugere) de uma excelente forma, com devido desenvolvimento dos personagens, seus sentimentos e sua história. E o mais longe que o mangá vai é uns beijinhos, então não ameaça a masculinidade de ninguém. É perfeito pra quem saber se há, afinal, algo além de sexo no yaoi.

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      • Akai Kan

        Mago do metal,

        Bom, vou indicar boas histórias, não trabalhei em todas, mas se são pérolas, aí vai da sua opinião, ok? Entretanto todas elas são dignas de serem lidas xD

        ——Shounen ai (sem sexo)
        Love Stage (comédia)
        No. 6 (ficção científica)
        Super lovers (comédia, drama) — Esse mangá é uma febre, uma religião, quem puder leia.

        ——Yaoi (com sexo)
        Ano kado wo magatta tokoro (vida escolar, drama) — Meu yaoi favorito LoL
        Isso Mou, kudokitae! -Descartem a primeira história, leiam do cap.3 em diante. (comédia, vida escolar).
        Junjou romantica (comédia romântica)
        Rules (vida escolar, drama)
        Sekaiichi Hatsukoi (comédia romântica)
        Sono koi ni wa wake ga aru (vida escolar, comédia, comédia romântica)
        Totally Captvated (drama, comédia, violência, máfia) —-Esse é um manhwa (mangá coreano) e deve ser lidao do modo ocidental (da esquerda pra direita).

        ——Lemon (com sexo explícito)
        Cut (drama, psycological, violência, Sadomasoquismo)
        Dog Style (drama, vida escolar, psycological)
        Seito kaichou ni chuukoku (vida escolar, comédia, drama)
        Koisuru boukun (The Tyrant Who Fall in Love) (comédia)
        Sensitive Pornography –conjunto de oneshots, recomendo a 1 e a 4
        Viewfinder (máfia, violência, drama)

        ——Shotacon (crianças!!!!!!!)
        Puchi Puri – Todos deveriam ler esse mangá e rever seus conceitos sobre shota.
        Tsuki Yadoru (INCESTO, violência, estupro, drama).

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      • Akai Kan

        Valew pela resposta, vou perquizar e procurar ler os que vc citou.

        Abraço

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  3. MUITO bom o post.
    Os shonens da GFantasy são bem legais, aproveito pra dizer 😀

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  4. Se nas histórias do Sherlock Holmes, criadas há uns 100 anos atrás, já haviam fanfics e esmeculações sobre Sherlock/Watson (slash é basicamente o equivalente ocidental ao yaoi), e na década de 70 o mesmo aconteceu com Kirk/Spock, é óbvio que sempre existiu uma ‘demanda’ por esse tipo de trabalho. Então soa meio bobo ter preconceito ou depreciar esse gênero de histórias que estão aí a uns 100 anos (e sinceramente, sempre existiu).

    Apenas o que mudou é que nos últimos anos houve a transformação disso num mercado, ao invés das mulheres (ou homens) terem de ver insinuações slash/yaoi em personagens que originalmente não foram escritos para isso (Sherlock Holmes, por exemplo), foi lhes dado um produto que a relação homosexual dos protagonistas faz parte canônica da história.

    Do mesmo modo que não gosto de Ecchi, nada Yaoi me atraiu, mas é sempre curioso ver os contrapontos desses dois gêneros (o tamanho das mãos dos personagens em yaoi são diretamente proporcionais aos seios em ecchi xD).

    Enfim, para mim é algo que sempre existiu e , portanto, é natural, não tem por que ter preconceito contra isso…. mas preconceitos sempre existem né, fazer o quê, o que importa também é que quem curte o gênero tem produtos para consumir e ter algo que gosta, tem de desencanar de quem enche o saco.

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    • larissajusto

      Esse foi um dos melhores textos que já li a respeito desse assunto! Obrigada por compartilhar sua opinião aqui!

      Quando você começou a comentar o slash em Sherlock Holmes, me veio na cabeça alguns estudos que li há tempos sobre a “tensão ” entre Gilgamesh e Enkidu, personagens da Epopeia de Gilgamesh – um dos livros físicos mais antigos da humanidade.

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  5. Sarah

    Puxa vida, que ótima surpressa esse texto! 😀

    Eu acho chato falar de yaoi em lugares “abertos” justamente por causa desse preconceito. E daí que eu gosto de BL? Precisa mesmo chegar e me falar “eca, que nojento”? Eu não tô esfregando meu gosto na sua cara, por que você tem que esfregar o seu (des)gosto na minha?

    Outra coisa que me irrita é que ~esses caras~ assumem logo que somos tão preconceituosas quanto eles, que não suportamos nenhum mangá ou anime que faça um agrado a mais aos homens. Não, parem. Nem todas somos assim.

    Enfim, é uma pena saber que os comentários vão lotar de “eca yaoi kkkkkkkkkkk so maxo” ao invés de termos uma discussão legal aqui.

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  6. Texto muito bom. E não tiro a razão de modo algum, também não curto ~esse~ tipo de material, ainda assim, acho muito engraçado como ~as mina pira~ nisso, conheço VÁRIAS que curtem, nem por isso vejo elas como “aberração” nem teria PORQUE ver elas assim, e é um preconceito bobo, não curte o material? Beleza champz, não precisa atacar ninguém, Curte o material? Bem daí…..”F9J0SH3 V1D4 L0K4″ e ser feliz.

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  7. Acho que um dos grandes problemas é lidar homossexualidade como é um gênero… Alguém aí assiste um anime do gênero heterossexual?? Não, né.

    Eu já li muitos (ok, alguns) yaois e serei sincero, a maioria é ruim. Mas o motivo disso é pq grande parte deles é estupidamente preconceituoso. Sim, o mangá yaoi é preconceituoso. (qualquer dia escrevo um post sobre isso)…

    Mas deixando isso de lado, o preconceito que existe contra ‘yaoi’ acontece da mesma forma e pelo mesmo motivo que existe preconceito contra pessoas reais gays.
    Eu quando busco um yaoi para ler é por um motivo muito simples, pra que eu possa me identificar com a sexualidade dos personagens, pena que isso quase não acontece nos yaois por diversos motivos… Pq os yaios não costumam mostrar a relação entre dois homens, mas entre um homem e uma mulher, sendo que a mulher tem nome de homem e se parece com um homem…
    Pouquíssimas autoras de mangás gays possuem sensibilidade para retratar os casais gays de forma real (posso contar nos dedos)…

    Enfim

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    • Akai Kan

      Mas então você não entendeu o yaoi.

      O yaoi não tem como target os gays, e sim garotas heterossexuais.
      O yaoi não nasceu da necessidade de uma interação gay nos mangás, ele nasceu devida a necessidade das mulheres japonesas, que vivem numa sociedade machista e opressiva, se expressarem liberalmente.

      O uke (passivo) não representa um cara gay, representa a mulher japonesa que precisa de satisfação sexual também.

      Eu entendo o que você quer dizer com ‘o mangá yaoi é preconceituoso’, mas as garotas não procuram casais gays nos mangás yaoi, elas procuram justamente uma identificação de seus próprios anseios e desejos, que por questões culturais, não podem ser expressados abertamente em seu meio de convívio.

      Mas eu te entendo, tenho vários amigos gays que também não curtem, mas é uma questão de target mesmo, não de falta de sensibilidade do autor ou preconceito.

      Bjs!

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      • Quer dizer que as mulheres leem romances homossexuais para satisfazer sua necessidade de romances heterossexuais?

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      • Akai Kan

        Exatamente Panino.
        E se você ampliar um pouquinhos seus horizontes, talvez, você perceba que diferentes culturas tendem a pensar, agir e se comportar de formas diferentes, ainda que tenham as mesmas necessidades básicas que todo e qualquer ser humano.

        A mulher japonesa carrega marcas muito claras e profundas da opressão que a sua própria cultura impôs a ela.
        E mediante a tal fato, a expressão buscou meios alternativos, não acho que seja tão complexo que alguém não possa entender.

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      • eu vi em uma materia q as mulheres gostam de yaoi pq elas gostam de homens q sejam sensiveis.

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      • Akai Kan

        Rafael Mota,

        Se essa fosse a única questão, lemon (lemon é um yaoi bem pesado) não existiria.

        A expressão do amor de um casal yaoi não é nada sensivel (salvo shounen ai) e muito menos delicada, pelo contrário, tem muita violência psicológica e sexual.

        Vai por mim, geralmente a delicadeza e a sensibilidade dos personagens são expressas de maneiras bem diferentes nessas histórias.

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      • Se quer ver uma relação gay mais verdadeira, leia Bara, esse sim é voltado para os GAYS. Yaoi é voltado para o público feminino.

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      • Quer dizer então Akai Kan, que todos esses anos de liberdade masculina tornaram os homens gays?

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      • Akai Kan

        Quem se tornou o quê, Santo Cristo?

        Se você é tão limitado a ponto de não entender fatores simples como os expostos aqui, cara, vai ler seu shounen (ou outro gênero qq) e fica de boa que é melhor.

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      • Diego

        Panino tá é zuando. Ele sabe isso porque visita o Otakismo e lá tem um post do mesmo jeito que você está falando sobre Yaoi também.

        Lá aliás tem muita informação justamente sobre o histórico do Yaoi, o público-alvo, e justamente o porquê disso. É muito interessante.

        Nunca vi um Yaoi, o mais perto que eu cheguei disso foi Ouran Host Club, mas sério, eu adorei aquele anime. A história dele é boa e divertida, o que importa as insinuações yaoi comparadas a isso? nada.

        Do mesmo jeito que eu não rejeitaria um romance Yuri, porque as garotas não gostariam de um Yaoi? É tão simples, que anda não entra na minha cabeça o preconceito =P

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      • Realmente não conheço essa parte histórica e tal. Mas é impossível eu não deixar de analisar na minha visão, no momento em que quem está sendo retratado ali sou “eu” (querendo ou não).
        Mesmo sabendo que o público alvo são as mulheres. (Apesar de que do mesmo modo que shounen tem por público alvo meninos e shoujo meninas…)
        E acho sim preconceito um mangá que te passa a mensagem que um casal gay não pode constituir família… Entre outras bizarrices que já li em alguns yaois… Não que todos sejam assim, já li ótimos yaois (feitos tb por mulheres e para mulheres) que retratavam o casal gay de forma bem casual e real.
        Outra coisa que acho absurdo (que acontece tanto em yaoi quanto em muitos shoujos heteros) é a questão de estupro, pqp, tratam como se fosse a coisa mais natural do mundo.. sério mesmo

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      • Akai Kan

        Desculpa Maurício, mas não é você o retratado ali,as autoras sequer se espelham em caras gays. O que é retratado ali é justamente o alter ego delas próprias.

        Não existe uma referência ao homossexualismo real, na verdade é apenas o romance ideal que elas gostariam de ter, mas como não é possível expressar isso num casal hétero por conta da opressão social, elas usam a pseudoimagem de um cara.

        Quanto aos estupros é mais complicado ainda… mas enfim… o yaoi não pode nem deve ser comparado aos homos reais, pois não fazem nenhuma alusão a eles.

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      • Mas sei lá, acho estranho generalizar todas as autoras de mangás yaoi assim. Tudo bem que foi assim que eles surgiram, mas quanto tempo faz isso? O que se tinha de informação sobre homossexualiDADE na época? Independente de qualquer coisa acho válido e legal fazer todos os tipos de análises das obras, ou seja, que é passível de discussão.
        Justificar algumas mensagens preconceituosas dos mangás com base no argumento de que “na vdd eles não são dois caras gays” é subjetivo demais… Não acho correto. imho

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      • Akai Kan

        Cara, tanto tem fundamento o que eu falei que vc mesmo não se identifica com a maioria das obras! É tão difícil assim admitir que de gay, yaoi não tem quase nada? Mesmo essa sendo sua experiência pessoal?

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      • Akai Kan

        “Pq os yaios não costumam mostrar a relação entre dois homens, mas entre um homem e uma mulher, sendo que a mulher tem nome de homem e se parece com um homem…”

        Essa é uma fala sua. Não entendo a contradição.

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      • Panino Manino “Quer dizer que as mulheres leem romances homossexuais para satisfazer sua necessidade de romances heterossexuais?”
        Não, mulheres leem romances homossexuais porque muitas gostam de ver amor entre homens ou homens em posições interessantes.

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      • Akai Kan, eu quis dizer que é errado pois o que elas acabam retratando são um homem e uma mulher, mas elas usam a imagem de dois homens.

        E na verdade o que eu estava dizendo que não era legal eram as mensagens preconceituosas passadas em alguns mangás que li, como o exemplo já citado onde a mensagem era que gays não poderiam constituir família.
        Outra coisa que acho engraçado é quando o personagem fica com ciumes por ver seu par com uma garota. Realmente a sexualidade é ignorada, como vc falou… Mas não gosto de usar isso pra justificar o citado no parágrafo acima.

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    • Gaby

      Mauricio Zamperetti, entendo sobre o que você disse do preconceito em yaoi, como gays não poderem constituir uma família… mas isso não é do yaoi, mas do Japão. Infelizmente a adoção não é bem vista no Japão :\ Puro preconceito.

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  8. Michael Kyle

    Hentai lolicon…Ah,Dih seu safadinho.

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  9. Akai Kan

    “(…) contanto que você tenha em mente que o seu gosto pessoal não é sinônimo de qualidade.”

    Quem dera todos pensassem assim…

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  10. Capanga

    Na hora d escolher um mangá pra ler eu preso muito pela qualidade da história, o carisma dos personagens e també pela boa arte. Claro, tem o genero A ou B que eu curto mais e o X e o Y que eu não gosto tanto mas no geral o que conta é a história.

    Se for pra ler algo despreocupadamente so pra passar o tempo depois que eu chego do trabalho até a hora que me der sono eu deixo a escolha pro meu pênis (kkkkkkkk) e vou ver um ecchi que dê ereções, não passo nem perto de umyaoi que seria broxante! (prevejo hostilidade ao meu comentario mas que se dane, ri muito enquanto digitei isso.)

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  11. Sou rapaz e vi um OVA yaoi de 2 episódios há uns tempos. Sem sexo nem nada, só mesmo o romance ali. Não gostei. Lamento, mas não gostei. Não tenho preconceito nenhum, mas eu, como rapaz heterossexual, não gostei. Se um rapaz heterossexual gostar de yaoi, é gay? Claro que não, desde que não aprecie isso dessa forma que vocês estão a entender. É tudo romance, é questão de não se importar com o sexo dos personagens.
    De qualquer forma, ainda vou ver Loveless, um dia. É um shounen-ai, certo? Porquê? Não estou minimamente interessado na relação deles, mas achei muito fixe quando descobri que nesse mangá e anime eles perdem as orelhas quando perdem a virgindade. Quem me dera que tivessem tido essa ideia com um mangá shounen or shoujo.

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  12. Tenho nada contra yaoi só acha errado quando colocam o romance de um adulto com um adolescent… pq bem pedofilia é errado mesmo com “romance”.

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    • E eu entendo mulheres que gostam disso, se eu gosto de ver mulheres se pegando pq elas n podem gostar de romance entre homens?

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      • Giovanna

        Na mente de mta gente homem gostar de casais lésbicos não tira sua masculinidade, pois elas ainda são femininas, mas mulher gostar de casais gays soa estranho pq de alguma forma (?) eles deixam de serem masculinos.

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  13. Giovanna

    Isso aqui promete. Rola um post de Yuri algum dia?

    “(o tamanho das mãos dos personagens em yaoi são diretamente proporcionais aos seios em ecchi xD)” #truthbetold

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  14. Usagi, aquele lindo..

    Bom, sou fujoshi (feliz dia do Yaoi atrasado \o/) e acho que tudo é uma questão de esteriótipo… Pq curte Yaoi é gay, ecchi é pervertido, seinen é um assassino em potencial… se fosse assim, vamos todos jogar banco imobiliário pra sermos ricos! ^^

    É claro que há uma infinidade de yaois ruins (assim como muita coisa ‘boua’ por aí)… Acho que pegam muito no pé do Yaoi, justamente por vivemos nessa sociedade atual que ser gay é sinônimo de coisas ruins (não vale a pena falar)… então mtas pessoas não querem ser associadas aquilo.

    Outra coisa tb é o comportamento de cada um. Tem gente que fala muito mal (até hoje me lembro da review de Junjou Romantica daqui..achei bem wtf..) mas fez o que… viu 5 min e deu a opinião. Tipo, vai fazer isso com essa mesma pessoa e dizer mal de um anime que a própria adora, você é fuzilado. Gostar/não gostar é direito de cada um. Respeitar é dever de todos. Mas enquanto a galera ainda ficar presa em seus “mundinhos” e não estiver apta pra ver ou tentar entender (ñ precisa aceitar) essa parada com o preconceito de yaoi nunca vai mudar.

    Agora… Tiger & Bunny, Junjou, Sekaiichi, N°06, Togainu no Chii… super *¬*

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  15. Continuarei não lendo a maioria, e eu vi 2 Shounens-Ai e alguns com fanservice yaoi (e compro um deles rsrrsrs)

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  16. Wsky

    Ainda odeio DKOADOPKDA

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  17. Olha só, assim como tem gente que gosta de ler tem gente que não gosta.
    Se for um romance qualquer tudo bem, eu até leio, mas uma obra feita só para satisfazer esse gênero não rola comigo, igual como acontece com histórias no mesmo heterossexuais. São muito forçadas, credo.

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    • Gabriela

      Não discordo que cada pessoa tenha seus gostos, porém, a raiva da Nanda foi com o termo que você empregou. Digamos que você gosta de Crepúsculo, e eu de Hellsing, e sem querer eu solte que o Edward é um “vampiro bicha”, você ficaria ofendido. (É só um exemplo, que nenhuma das fangirls de Crepúsculo venha me apedrejar depois).
      Eu respeito todos os tipos de mangá, como tem gente que gosta de Yaoi, tem gente que gosta de Yuri, eu, por exemplo, não gosto de Yuri, mas nem por isso chamo as personagens de sapatonas.

      É só maneirar da forma que você se expressa, seu argumento é completamente valido.

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      • Então, isso é algo que eu comentei com o Dih ontem: o que é ofensivo para você pode não ser para outra pessoa.
        Isso inclui palavras. Para muitos que leram “boiola” e “viado” é ofensivo, pra mim não é. Aqui onde moro isso é uma forma leve de se referir a homossexuais, se eu usa essa palavras especificamente “homossexual”, dependendo do contexto eu poderia estar querendo ser agressivo ou até ofensivo. Sabe quando pai está brabo e chama o filho pelo nome completo? A lógica é a mesma.
        Perdão se alguém se ofendeu, mas isso é praticamente regionalismo pra mim.

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      • Akai Kan

        Pamino,
        Quando se lida com outras pessoas, você não pode ter como referência apenas sua experiência pessoal. Este é um espaço em que pessoas de todo o território nacional tem acesso, então se você não quer ofender ninguém, precisa ter mais cuidado.
        Justamente por “o que é ofensivo para você pode não ser para outra pessoa”, é necessário maior cuidado, para evitarmos mal entendidos e mágoas desnecessárias.

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      • Pois é, é aquele ditado: “pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Claro que para um hétero palavras como “viado” não são ofensivas, não é dele que se está sendo falado. Não é a sexualidade dele que está sendo usada para ridicularizar a pessoa, não foi ele que cresceu desde criança ouvindo esse tipo de coisa e acreditando que ser gay era algo ruim, que as pessoas ririam e te excluiriam.
        Sei que não são todos que quando usam essas palavras então pensando em ofender especificamente a sexualidade da pessoa, pq isso infelizmente já está tão enraizado na cultura que virou “normal”. Mas é algo que vai fazer uma criança sofrer calada sabe-se lá por quanto tempo. É triste, que as pessoas não parem pra refletir um pouquinho no significado das palavras que elas proferem.

        Yuuko já dizia do poder que as palavras tem, rs.

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  18. É aquele negocio, defende o yaoi, fala mal de preconceitos, mas é citar a palavra lolicon que já muda a historia toda…

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    • firedasrh

      Concordo, muitas vezes os que esculhambam o preconceito contra X ou Y são os primeiros a terem preconceito de outros grupos

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    • Mas yaoi e yuri não é sobre opção sexual e lolicon e shotacon não é sobre pedofilia?

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      • Só não tem preconceito quando a coisa é “errada”, aí você pode falar mal sem problema porque não vão te tachar, se falar mal de lolicon e shotacon td bem, é crime isso, K quanta besteira, se isso vale para yaoi/yuri também vale para lolicon e shotacon.

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      • Akai Kan

        Shota e loli não são crimes… o crime acontece quando uma criança REAL é molestada, e até onde eu sei, desenhos NÃO SÃO REAIS… logo, não existe crime u.u’

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      • Akai kan, para n é crime mas deveria ser, pq bem só alguém com taras com crianças gostaria disso e vendo isso apenas aumentará essa tara e dependendo até dando força para ele fazer algo parecido na vida real.

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      • Akai Kan

        Fofucho,
        Eu sou suspeita pra falar desse tema, porque eu gosto de shotacon, mas eu não tenho vontade de ter relações sexuais com garotinhos U_u
        (Não conheço loli, então me aterei apenas ao shota.)

        Dizer que quem gosta de shota ou loli é pedófilo é uma acusação muito séria.

        Obviamente existem aqueles que tem esse tipo de interesse sexual na vida real, mas generalizar é errado. Errado para com aqueles, que assim como eu, tem irmãos,sobrinhos, filhos, afilhados e filhos de amigos próximos, e nem sequer nos passa pela cabeça algo assim quando estamos com eles.

        É muito difícil, até mesmo entre as fujoshis assumirem que gostam de shota, simplesmente porque se elas assumem, são subjugadas e menosprezadas por pessoas como você.

        Mas veja, usando a mesma linha de raciocínio que você propôs, eu poderia afirmar que TODO garoto que gosta de animes violentos como Battle Royale, Berserk e etc. são sádicos violentos que só conseguem pensar em matar seus colegas, estuprar a namorada de seus amigos e que desejam um castelo. E se eles assistirem a esses gêneros, se tornarão criminosos e serial killers (e talvez proprietários de castelos O_O””).
        Vê, não faz sentido.

        Apreciar uma obra ou um gênero, não determina a personalidade de uma pessoa, apenas o seu interesse.

        A sua forma de pensar é compreensível, afinal, é mesmo incômodo ver uma cena violenta com uma criança, porque sabemos que essa é a realidade de muitas crianças no mundo, eu mesmo não gosto de shotas com violência e crueldade. Eu me recuso a ler, traduzir, editar ou upar esse tipo de material.

        Mas existem SIM mangás bons com histórias que vão além de pura sacanagem e que nos ensinam a respeitar crianças como indivíduos e nossos iguais.

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      • Mas tem o ponto, a gente não está falando de você, estamos falando da obra que é sem questionamento de um conteúdo questionável.
        Qualquer mangá sobre qualquer assuntno o leitor pode discutir sobre seu conteúdo, não é porque tem quem goste e a fato de que só porque gosta não quer dizer que vá fazer aquilo que não pode ser discutido.

        Se você gosta também tem que entender porque tem gente que não gosta.
        Alguns não gostam porque a história é ruim, outros não gostam porque não conseguem concordar com os temas abordados. E nesse casos é importante frisar, quem não gosta geralmente não é porque é totalmente conta lolicon e shotacon existir em uma história, mas sim o seu uso. For uma história qualquer com esse elemento na história tudo bem, mas uma história sobre isso, para satisfazer esse fetiche, é lógico que a maioria vai desprezar sim.

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      • Arth

        fofucho, seria a mesma coisa que dizer que jogos violentos deixam as pessoas mais violentas, ou que insentivam o crime.

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      • Eu não estou falando; “não leiam isso porque vocês vão se tornar pedófilos”, ou “quem lê isso é pedófilo”.

        Qualquer história pode ser discutida em seus mínimos detalhes e significados, e esses tipos de histórias não estão livres disso. Abordando um tema questionável é invevitável que muitas pessoas não vejam com bons olhos ou aprovem, e o problema não é ter lolicon ou shotacon na história, isso pode muito bem fazer parte de qualquer história. O que as pessoas não gostam são as séries fetiche somente para satisfazer os apreciadores disso.

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      • Akai Kan… casa comigo?(*^_^*) Sacripantas, nunca mudei tanto minha forma de pensar apenas lendo comentários de uma pessoa… E ainda bem que a galera não ta partindo pro preconceito irracional aqui nos comentários!

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      • A grande diferença em que jogos violentos é mostrado para nós que quem está ali ou é bandido ou está em guerra. O bersek que vc citou é em um mundo completamente diferente do nosso e o personagem principal mesmo sofreu com pedofilia. Meu problema n é com a pedofilia em sí mas sim quando ela é tratada como algo normal, e que pode ser aceita se tiver um “amor” entre o adulto e a criança.

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      • Esse é o ponto.
        Se o próprio mangá levanta a discussão e faz uma defesa, automaticamente vai incitar o questionamento contrário.

        E bom lembrar que muita violência em anime violento também é debatida e contestada, Berserk mesmo é um exemplo. O Gatts é um grande brutamontes, mas ele está matando monstros/demônios e inclusive tem uma fase toda sobre um período da vida dele em que ele se tornam um matador doido, questionando a violência dele.
        O Gatts é com o Kuririn naquele mundo, o “humano” mais forte do mundo, só que ele mesmo pensa nessa força dele e chega a conclusão de que não é grandes coisas.

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      • bicho-bia

        A verdade é que a legislação brasileira considera qualquer material que insinue e/ou incite atos de pedofilia como ilícito.Ou seja, mesmo QUE EU BEM SAIBA que shota e loli são PURAMENTE FICCIONAIS, em território brasileiro, assistir ou distribuir são crimes passíveis de punição.

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  19. Lucas Reis

    Post muito legal!
    Mas, como A Srta. Sarah mesmo falou aí pra cima: “Eu acho chato falar de yaoi em lugares ‘abertos’ justamente por causa desse preconceito. E daí que eu gosto de BL? Precisa mesmo chegar e me falar ‘eca, que nojento’? Eu não tô esfregando meu gosto na sua cara, por que você tem que esfregar o seu (des)gosto na minha?”

    E o preconceito vai sempre existir, fato.
    Ainda assim, acredito que como qualquer consumidor, o público pra esse tipo de obra merece sim a devida atenção. Coisa que não acontece por aqui, infelizmente.

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  20. Iri_XZZ

    Passo longe disso aí. Respeito quem gosta, mas não sou gay. Não consigo gostar mesmo desse troço..

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  21. firedasrh

    basicamente não sou contra o yaoi quando ele é bem utilizado, como ocorreu em Number 6, ( na verdade valorizou e muito a obra).

    quanto aos yaois que são apenas sexo é pq eles são hentais como há hentais em todos os outros estilos, mas como o yaoi se destaca (afinal normalmente hentai é feito para homens) esse chama mais atenção e as pessoas acham que ele é um yaoi e não uma obra voltada para o sexo

    Uma caracteristica que acho interessante tanto em yuri quanto em yaoi é o amor beeeeem idealizado que voce não ver tanto, sem falar que muitas vezes não é escrachado como normalmente se ver, mas sim algo mais poetico e idealizado.

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  22. Muito legal o texto, mas pecou um pouco… como meu amigo Diego Hatake lembrou, bara não é yaoi, pois é focado no público gay, enquanto o BL/Yaoi é focado no público feminino. Claro que todos podem curtir BL/Yaoi, mas a demografia é importante para entendermos melhor o gênero, entender sua apresentação, visual e até os seus clichês;

    E segundo que o SHOTACON não é exclusivo do yaoi, inclusive a maioria das revistas especializadas neste material são dedicadas aos homens e entram nos gêneros ecchi/hentai.

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  23. Ótimo post. É realmente complicado lidar com gente bitolada que acha que seu gênero favorito é o melhor do mundo. E claro, além de ignorância, o machismo ajuda bastante em tais “críticas”: para alguns, não basta ser “mangá de menina”, é “mangá de viado”, ou como disseram “boiolagem” que até onde eu saiba não é gíria, mas uma xingamento, palavra de discriminação. Mas enfim, não é todo mundo que tem instrução, maturidade ou educação o suficiente para entender tais coisas.
    Voltando ao texto, eu só tenho uma coisa para criticar: a frase “Dentro do yaoi existem diversas “vertentes”, como o bara” é completamente equivocada. Bara nunca foi uma vertente (e eu entendo o uso das aspas aí, mas é preciso explicar) do yaoi. Na verdade, são gêneros bem diferentes que surgiram praticamente em paralelo. Yaoi nasceu por conta de mangakás mulheres, já bara é algo inerente ao cenário homossexual masculino japonês. São distintos.
    E mais uma vez, parabéns pelo texto honesto. É raro encontrar um discurso decente quando se trata de analisar o BL.

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  24. Luis

    Sera que todo yaoi, so pode envolver rapazes jovens, as garotas acham isso fofo ? Imagina uma cena de yaoi, o ator Tony Ramos (usando camisa regata) com um ator jovem na novela malhação, as garotas vão achar isso fofo ?

    yaoi = gay NÃO TEM COMO NEGAR, cada um le, assiste ou compra oque quiser

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    • Diego

      Eu não sei sua idade Luis, mas provavelmente você gostaria de namorar alguém de idade parecida não?(pode não ser, mas seria uma exceção)

      As garotas que lêem normalmente são jovens também, então é claro que os personagens também o serão.

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    • bicho-bia

      Luis, isso que você exemplificou é bara, não yaoi. Se você não tem conhecimento suficiente para fazer um cometário valido, abstenha-se de comentar.

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  25. Jullie

    acho que as pessoas tem mesmo que deixar um pouco esse preconceito, não só com yaoi mas com vários outros gêneros que existem além de shonen e shoujo. não sou fã de yaoi, nunca assisti sei que tem seu público, mas falar que é boiolagem por favor, né? tenham respeito com que os outros gostam, cada um tem um gosto, como nem todo mundo gosta do que você gosta, mas ficam calado na sua, não falam que é porcaria e tal. Mas na minha opinião sobre yaois, eu particularmente não gosto de animes e mangás com sexo, não importa se eles fazem explicito ou não, shonen ai até que eu assistiria. Eu mesma não gosto de muitos joseis só por que falam sobre sexo,mas nem por isso falo que odeio josei por que só fala em sexo, por que essa não é a verdade…

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  26. Rayovac

    A imagem de NO. 6 no final do post foi épica…

    ops… voltando ao que interessa, yaoi… é um tema polemico pakas hehe, bom eu não gosto, não sou gay, e nem nada assim… maaaas tenho que concordar que os mangas e os animes com yaoi são muitas vezes tão bons e interessantes quanto qualquer outro, sitei NO. 6 mas poderia ter sido qualquer outro….

    Manga… esse é um problema por aqui, eu por exemplo que sempre me elogio por ter lido de tudo um pouco e comprar a maioria dos mangas na praça (as vezes o dinheiro apera… ai a coisa fica feia hehe), não tenho nenhum manga sequer desse tema… e tenho uma raiva disso até hoje, eu nunca mencionei isso nas checklist por que ia pegar mal… mas de qualquer maneira é um tema que eu tenho interesse em ler e ver como o manga se desenvolve e duvido que ninguém nunca teve a curiosidade de saber como é um manga ou anime desse tipo.

    De qualquer forma a JBC ou a própria Panini ainda irão em algum momento lançar um título assim e fico na expectativa que renda lucros para qualquer editora. Bom é isso gostei da matéria, muito boa, espero que as pessoas sejam menos preconceituosas apesar que eu sempre irei preferir o ecchi ou yaoi, mas ai é questão de gosto (claro né mulecada hsuassu) mas brincadeiras a parte acho que todos deveriam dar uma chance a mangas e animes desse tipo, eu dei uma chance e curti… vai do gosto…

    Rayovac!

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  27. matheus

    para mim a historia sendo boa eu leio sem problemas historias boas e disso q eu gosto n importa o genero,eu li um yuri q pra mim acho q foi a 3 melhor historia q e ja li perde so pra OP e claymore enfim haru yo koi e um dos melhores mangas pra mim. cada um tem sua opinao,li muito poucos yaoi e um vez ate comentei com meus amigos eles cairam na gargalhada e falaram q era coisa de boiola baitola,eles tbm riram de OP disseram q era pra crianças e claymore e muito violento q ecchis e coisa pra quem ta com falta de mulher ai que raiva tem horas q eu ja nem falo nada e so Naruto isso naruto aquilo o sasuke e um fraco os uchira sao ridiculos tudo e sharingan,sasuke e um boiola o naruto vive correndo atras dele
    (me perdoem por isso so q perco a paciencia com isso na boa gente q so viu um anime e fica falando merda do meu lado)

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  28. Douglas Torres

    É ridículo quando alguém lê algo que não concorda e diz algo como “boiola”. Não entendo, eu sou gay mesmo e aí?! O que uma coisa tem a ver com a outra? Pfff.
    Já vi vários yaois, como já vi vários outros animes de vários outros gêneros. Na verdade eu não gosto muito de classificar nenhum tipo de coisa, mas é claro que sempre vai ter um tipo de mangá voltado pra tal público e tudo mais, entretanto todo mangá que preste vai englobar muitos outros temas além. Ou seja, mesmo o mangá sendo classificado como “yaoi”, não significa que o foco do mangá seja as relações entre dois homens. Aliás, existe muitos yaois que só mostram a possibilidade de existir um sentimento forte entre dois homens, nada de putaria como falaram.
    Quem quer ver putaria, vê putaria, Há várias histórias, mangás, animes, livros, contos sobre putarias, normal. Isso é algo que sempre rende público, mas yaoi não é um sinônimo disso.
    Enfim, o preconceito sempre está na cabeça das pessoas, acho até que não vale a pena discutir sobre essas coisas. Porque quem tem cérebro não é babaca a ponto de menosprezar tanto uma coisa sem conhecer, quem faz isso já prova o quanto é ignorante e não há discussão no mundo que distribua inteligência ainda.

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  29. Tami

    Acho engraçado os homens que falam que nao gostam dessas coisas porque são “machos” ou porque ver algo desse tipo iria “ameaçar” a masculinidade deles, que eles deixariam de ser homens “de verdade” se vissem animes gays (porque gays nao sao considerados “homens de verdade”, são qualquer coisa, menos homens, é assim que as pessoas pensam). É um pensamento tão rídiculo, quem pensa assim tem problemas com a própria sexualidade, é muita insegurança achar que ver (e gostar) de romances gays vai te tornar gay.

    E como falaram, há muitas histórias assim que sao ruins e muitas que são boas, como acontece em qualquer gênero, por isso é besteira falar que algo é (ou vai ser) ruim so porque é gay, porque os personagens sao gays, isso não define a qualidade da história.

    Quem acha esse tipo de história “nojenta” (risos) é so ver histórias assim mais “leves”, aquelas que nao tem cenas de sexo e tal, há muitos animes e mangás yaois assim. O que importa é a história ser boa e não o gênero dela, mas, infelizmente, as pessoas ainda julgam tudo por gêneros, estereótipos e “etiquetas”. Quem pensa assim tem uma mente muito limitada, fechada e “quadrada”.

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    • Diego

      Como se ser heterossexual fosse muita coisa XD
      Mesmo sendo um, qual é a diferença para um gay? porra nenhuma!

      Na verdade, tem que ser muito homem pra ser gay, Queria ver esses “machos” aguentando preconceito em cada esquina, iam voltar pra casa chorando na posição fetal.

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      • nyan

        Também concordo com você, Diego.
        Assumir uma opção sexual não familiarizada por muitos, ainda mais na sociedade em que vivemos atualmente…
        Com certeza há muitos gays que são muito mais “machos” que qualquer homem heterossexual.

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  30. Medélio

    Eu não curto ver pintos (ou seja, hentais), mas um romance yaoi vejo de boas, tanto que para mim foi a relação do Nezumi e do Shion que slavou NO.6. E sei lka, não acho que isso me faça menos hetero

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  31. Status desse post: Mais polêmico que os mamilos em Freezing.

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  32. Eduardo.W

    Eu não lia nem ecchi direito, porque focavam mais em mostrar cenas de calcinha do que na historia (era o que eu pensava, e muitos são assim mesmo) mas agora dou uma chance pra esse gênero, mas yaoi provavelmente eu nunca vou ler, não é preconceito nem nada, só não curto.
    “Por algum motivo que desconhecemos aparentemente esse público não consome os produtos relacionados quando “cedidos”, mas também não dá pra saber se tais produtos são os preteridos por eles”
    Em parte pode ser por vergonha, eu não compro mangas muitos hentais não, mesmo tendo 18 anos ficaria muito envergonhado se meus pais me vessem lendo isso, agora imagine yaoi?

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    • Mas aki no Brasil nem vende esse tipo de mangá, bem, tem o futari h da jbc mas nunca chegou aki na minha cidade,e é acho que deve ser por esse motivo que vc citou das editoras não terem interesse nesse tipo de material, pena, preconceito é foda.

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  33. Texto perfeito. Adoro ler fanfics yaoi ou yuri (aliás, são as que eu mais leio), mas nunca li nenhum mangá yaoi por completo. Eu adoro a parte escrita, mas os desenhos não passam emoção, então acabo só nas fanfics mesmo.
    Sou fã de mangás shounens, e o único lançamento que me atraiu e que com certeza comprarei é Black Butler! (Além de One Piece, claro). E Black Butler não tem yaoi, mas a autora coloca algumas cenas que liberam a imaginação dos fudanshis e Fujoshis! kkk’
    Mas leiam, é uma obra excelente. Um dos mangás que entram no meu Top10 fácil…

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  34. Cara que lindo post S2
    que lindos comentarios, são todos tantos e tão grandes que não consigo ler todos, mas vejo que os leitores do chunan em sua maioria sao lindos S2

    Um mangá que eu gosto que abordar levemente esse tipo de relação é Hana Kimi que é um manga shoujo, mas aborda de forma beeem leve, sobre homosexualidade, claro que não é o foco, mas é uma serie que não voltada pro fandom de yaoi, mas tem um bom publico deles.

    Clamp é o maior exemplo disso também. nunca vi ninguem comentar que por ver/ler qualquer obra da clamp virou gay haha, e olha que tem umas coisas bem claras em certos mangás

    Apesar de ser fujoshi, nao extrema eahuae mas ainda sim fujoshi, eu não possuo titulos do genêro, simplesmente porque os publicado aqui não me interessaram, a coisa mais proxima que vou ter vai ser kuroshitsuji que vou adquirir em breve , mas como ja dissemos um milhão de vezes não é yaoi aehuae, hetalia eu curto o anime,mas não adquiri por não ser muito fã do genero de tirinhas dele komakon? algo assim nao me recordo o nome.

    Enfins vergonha é algo que varia de pessoa pra pessoa, mas well é algo mais pessoal também, magina se seus pais tem preconceito e veem vc lendo uma coisa dessas, discussão na certa. Mas graças a deus eu não tenho esse problema em casa, nem com meu namorado.

    No6 é um ótimo anime :3 adoravel!

    Eu não sou fã de ecchi por motivos muito parecidos com a da maioria, mas existem mangás ecchis bons, gosto muito de sun ken rock, mas se não me engano é coreano , Addicted to curry também tem lá seus pontos ecchis, como fanservice, mas não deixa de ter sua historia, não gosto de ecchis onde a historia gira em torno de calcinhas e harens, questão de gosto simplesmente.

    Devemos respeitar os gosto dos outros :3 acho que desde que algo não interfira na vida do proximo de modo a prejudica-lo tá tudo bem.

    Gentem diga não ao preconceito ok?

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  35. naiara

    A discussão está mesmo boa. Um otimo post esse. Eu, pessoalmente, sou fã de yaoi. Mas não vejo nenhum problema em ser fã de yaoi e curtir shounens e shoujos normalmente. Inclusive, em Kuroshitsuji eu sou totalmente apaixonada pelo casal Ciel e Lizzy, mesmo com todo o apelo shounen-ai da obra e eu sendo fujoshi. Viu? Gostar de yaoi não impede que nesse caso eu prefira um casal heterossexual. Assim como não impede que em N0.6 eu seja louca pelo Nezumi e Shion juntos.
    E tem muitos yaois com otimas historia, assim como tem aqueles que só mostram sexo. Mas isso tem em qualquer gênero. Eu acho que as editoras deviam ser arriscar mais nesse segmento. Publico tem. Eu mesma compraria Junjou romantica, Sekaiichi Hatsukoi, Loveless, e varios outros mangás.
    O negocio é saber respeitar. Eu não curto yuri mas gostei de Maria sama ga miteru pela delicadeza da historia. E daí? Isso não me faz ser lesbica.
    E tem mais. Se tantos homens gostam de yuri, porque nós mulheres não podemos gostar de yaoi?

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  36. Igor Snow

    O meu problema não é com o yaoi, um gênero propriamente dito, que entrega uma história com elementos já anunciados, mas sim com o shounen-ai, que tende a fazer insinuações nada “implícitas”, como alguns dizem por ai, uma vez que se tem em vista o público-alvo daquele material.
    Mangás como Pandora Hearts, que poderiam ser muito mais, têm seu potencial sugado simplesmente para satisfazer os gostos de um público que já tem um gênero para si, e que pode contar com os doujins também.
    E com isso me fica a pergunta: será que é só de romance que esse público carece?

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    • Eu não vejo o porque de mangás como Pandora Hearts (já que você citou este, vamos continuar a falar sobre o mesmo) perder todo seu potencial por causo de tais insinuações. O mangá, para mim, está atualmente em uma de suas melhores fases e isso se deve principalmente a toda relação e amizade entre Gil, Alice e Oz.. pois até agora foi assim que a Jun transmitiu a realação entre os três, sendo uma grande e forte amizade, onde um realmente se importa com outro, se há “algo a mais” entre Gil e Oz pode ter certeza que isso se deve a imaginação das pessoas, assim como o próprio Dih disse no post.. é um caso parecido com os de Ciel e Sebastian, Kurogane e Fye, Elliot e Leo(este também de Pandora Hearts), e entre muitos outros personagens ..são casos onde cada um vê tais insunuações da forma que quer. Eu mesmo vejo Gil e Oz apenas tendo fortes laços de amizade (e quando meu lado shipper fala mais alto, sempre tende pra Alice & Oz! <3), já outros como Kurogane e Fye eu relamente torcia para que fossem um casal HAHAHAHA xD E bem, há casos onde não tem como discutir, Touya e Yukito por exemplo, é e ponto! LOL

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      • Igor Snow

        É mesmo um saco você querer se aprofundar em Pandora. Faz muito tempo que não leio (não acho mais em português) então sou meio suspeito de opinar em detalhes sem antes reler a obra toda. Devo ter até exagerado na parte de “perder muito seu potencial”, mas digamos assim: são momentos.Têm momentos em que os laços e relacionamentos funcionam super bem, e têm momentos em que, de acordo com o contexto, a coisa toda fica muito intragável (claro que não deixo de ler, na verdade, até rio quando a jun tenta enfiar “agradecimentos” pras fujoshi) como quando Jack e Oswald se conhecem, e tem todo aquele papo “suspeito”, com o Jack ficando vermelhinho e tudo mais

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  37. Himura Battousai

    Cara desculpa mas lolicon com criança muito pequena é uma doença sim, e Toddlercon nem se fala!

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  38. Pessoal está comentando sobre shotacon e outros tipos de histórias hentai. A minha opinião é um pouco diferente do resto, por questões, digamos, FILOSÓFICAS, eu não aceito qualquer tipo de censura ou restrição ao conteúdo em QUALQUER história. No ~reino da ficcção~ não pode haver barreiras, muito menos morais ou legais. Crimes podem acontecer à vontade no reino da ficcção, sejam assassinato ou torturas, com adultos ou crianças ou velhos… se o autor fizer algo forte e nojento, ninguém vai ler, simples. Fora das páginas de um livro ou mangá, as leis normais que nos regem é que valem, simples.

    E sobre as pessoas que gostam desse tipo de hentai ou aquele: poxa, gente, não tem coisa mais pessoal do que sexualidade e, sinceramente, ela é muito mais diversa do que a gente imagina e NÃO tem qualquer relação com comportamentos anormais ou doenças na cabeça da pessoa. Estudos já comprovaram que imaginações sexuais não tem nenhuma relação a qualquer ato ou comportamento que tu faz na vida real e não é nenhum indicativo de doença. Por sinal, mentes mais perturbadas tendem a ter sim é fantasias mais bi-dimensionais e focadas numa única coisa, portanto, mais simplistas. Enfim, só vim para comentar isso uaheau sexualidade é algo muito diverso para ficar julgando, nem tá mais direito no assunto do post eu acho xD

    (pequeno artigo para quem estiver interessado http://www.psychologytoday.com/blog/women-who-stray/201010/sick-secret-sexual-fantasies , em inglês)

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    • Então, até comentei um pouco sobre isso lá em cima.
      Qualquer obra pode ser discutida e questionada. Como conteúdo pedófilo é controverso e exige “gosto” do leitor, quando se critica muitos encaram como ataque pessoal, como se estivessem chamando elas de pedófilos e isso acaba desviando a discussão para a influência da história na mente da pessoa.
      Não, não precisamos discutir isso.
      Essa discussão é normal, se alguém escreveu e desenhou vai ter alguém para ler e criticar, seja a favor ou contra. O problema de muita gente não é nem com a existência desse tema nas histórias, é contra usos específicos, em obras específicas. E isso daí é normal.

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  39. Opniões á parte, a realidade é que as Fujoshis nunca vão ser tão valorizadas quantos os afixados (essa palavra existe?) em ecchi. Ok, antes de apedrejarem, pensem, podem analisar qualquer “temporada”, verão que os animes ecchi são maioria, sempre, muito peito, muita bunda, pouca história. Não desmerecendo o gênero, eu mesma sou uma fã assídua de alguns ecchis, como o clichêzão H.O.T.D.
    Os animes yaoi são raros, saem só quando um milagre acontece, como aconteceu com Sekaiichi Hatsukoi, e Junjou Romantica que teve 2 temporadas. Fora isso, as Fujoshis vivem de puro doujinshi e imaginação, pois o mercado não parece se interessar em obras desse gênero.
    Já ví e lí todos os mangás yaoi/shounen-ai/lemon que foram divulgados na internet, tantos que até perdi a conta, e mesmo assim, não me sinto satisfeita. ~le opnião de Fujoshi bitolada~
    Então, que seja quebrado esse tabu logo para que ao mercado seja aberto para obras desse gênero, que não são necessáriamente só sexo gay, contendo muitas vezes uma boa história.

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    • Hisachi Mynari

      Realmente, apesar de variedade, concordemos que os yaois não tem um mega mercado =/ (o que realmente me desanima) por isso a grande variedade de doujinsh e fanfics yaois, afinal agente sempre quer ter algo novo pra ler néh? Não me agrada muito o argumento de uns com o famoso ‘yaoi é safadeza e só sexo” admito que ha sim varios lemons em rede, mas também a muitas histórias que abordam só o romance, e se por algum motivo rolar, não contem cenas explicitas.

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  40. Yamashita-Ren

    Não curto o gênero, por associar realmente a coisas gays.Tenho esse preconceito de nem passar perto quando vejo o tema… e sinceramente ? Não acredito que 2 homens se pegando seja coisa que um HOMEM goste… Claro, tem quem goste, mas na minha OPINIÃO, não é coisa de homem não…

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    • nyan

      “Não acredito que 2 homens se pegando seja coisa que um HOMEM goste…”
      Isso porque yaoi é voltado para o público feminino, assim com yuri para o público masculino.
      Mas isso não quer dizer que garotos não possam assistir yaoi e garotas não possam assistir yuri.
      Assim como shounen é voltado para o público masculino e shoujo para o público feminino, isso não restringe o fato de que um garoto não possa assistir shoujo ou uma garota possa assistir shounen.

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  41. Ceres

    Só pra deixar bem calra a questão do Shotacon e Lolicon, ok?:
    Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
    Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, disponibiliza, distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material produzido na forma do caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm (Estatuto da Criança e do Adolescente)

    Ou seja, é sim CRIME, bem definido pela lei, possui qualquer material do gênero shotacon e lolicon, e ainda alguns Yaoi e Hentai (visto que a lei criminaliza a representação visual sexualizada de adolescentes também).

    Qual o patrimônio resguardado por tal lei? Provavelmente o da Moral e dos Bons Costumes, apenas… Pelo qual acredito que a lei é dura. Parodiando o Dura Lex, Sed Lex, eu digo: “A lei é escrota, mas é a lei”.

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    • Ceres

      Se bem que deixa eu mesmo criticar minha própria interpretação… Reanalisando, podemos interpretar que apenas a representação visual de criança ou adolescente EXISTENTE pode ser tipificada… O que pode ser concluindo presumindo-se que a finalidade da lei é proteger os direitos de personalidade das próprias crianças e adolescentes representadas.

      Ainda assim, é arriscado, pois digamos que o MP tome conhecimento que Fulano tem lolicon no PC. Princípio do “Em dúvida, pró-sociedade” = Processo. Imagine só, responder um processo constrangedor por causa disso. Vou rir muito quando aparecer um acórdão criminal, uma jurisprudência que tenha as palavras “”LOLICON” – CRIME ATÍPICO”…. no cabeçalho, rsrsrsrsrsr

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      • Ceres

        Só fazendo um último adendo (prometo ser último do flood/ wall post que estou fazendo), para quem APENAS VISUALIZA tal conteúdo, não vejo possível ser configurado nenhum crime, em hipótese alguma. Veja bem, visualizar, não armazenar, produzir ou compartilhar. Portanto, tarados de plantão, OS SCAN READERS ONLINE TÃO LIBERADOS!!! Só não me culpem se alguém descobrir e resolver te julgar por conta própria. Coisas assim não precisam ser “crimes” pra destruir tua vida…

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      • Boas informações cara, bem interessante (a lei e a tua interpretação dela). Sabes dizer se outros países tem leis parecidas ou só no brasil?

        (e só faz sentido ser realmente a representação de uma criança existente, pq ninguem sã consciência proibiria Lolita, de Vladimir Nabokov, de ser publicado, por exemplo)

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      • Ceres

        Eduardo (@Edungeon), respondendo, eu não tenho nem ideia se existem leis similares em outros países. Quanto a proibição do filme “Lolita”, não sei se fosse lançado hoje seria aceito no Brasil. Tudo dependeria muito mais da mídia e da pressão social do que da própria lei. Lembre-se, nossa justiça proibiu Carmagedon. E GTA não. Tudo por causa do “mimimi” de revista e Fantástico. Hoje, na era da “Caça-aos-pedos”, sei não heim… AInda sobre o filme, fiquei surpreso, mas um dia na HBO passou um filme de um escritor que se apaixona por um garoto… Confesso que não sei mais o que é hipocrisia e o que é canalhisse, o que é monstro e o que humano, quem merece a fogueira e quem merece a commpreensão… Nessa esfera, não pré-julgo mais ninguém!

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      • Zckt_B2

        “Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual”
        É uma criança fictícia, logo, ela não possui uma identidade que comprove seu tempo de vida. De nade vale essa lei. XD

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      • @Ceres valeu pelas informações cara. Essas pressões da sociedade sobre obras artísticas sempre vai ter, mas até acho que ultimamente temos uma consciência melhor… ou não, não sei, esse pais me surpreende haha. E considero a proibição de Carmeggedon mais pelo fato de ser uma mídia não muito bem entendida na época (videogames), hoje em dia o cenário já mudou.

        De todo modo, boa discussão cara, valeu pelas análises.

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      • Ceres

        Zckt_B2, a justiça no Brasil não funciona assim, não é TÃO positivista, na verdade, é muito mais naturalista. Explicando: Vale muito mais a INTENÇÃO e as FINALIDADES. Qualquer juiz/promotor interpretará que a INTENÇÃO de uma obra lolicon/shotacon é reproduzir crianças em situações sexualizadas, pois é o que se depreende observando as características e atitudes dos personagens representados na obra, INDEPENDE se o personagem carrega uma certidão de nascimento consigo. O promotor ainda argumentará que que a ofensa da obra é tamanha, que pretende “normalizar e e até mesmo idealizar” o abuso de crianças e sua visão como objeto.

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  42. Yaoi é interessante, basta a pessoal não ser babaca pra perceber isso. Gravitation, eu li só o volume cinco de uma amiga fujoshi minha, e nunca ri tanto com um mangá na vida |:

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  43. playersx

    eu nao sei oq pensar desses animes, so posso dizer q a maioria tem um apelo diferente

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  44. Lumii

    Todos os mangás que a Akai Kan falou são realmente muito bons. Inclusive, ler alguns faria muita gente mudar de opinião. Não precisa ler os mais fortes, leiam shounen-ai. Como ela citou, No.6 é uma ótima pedida. É uma história brilhante e foi destaque na temporada em que foi lançado. E não tem nada que possa ofender alguém, além de que irá fazer você ver o gênero de outra forma. O anime é tão bom quanto o mangá, aí é só escolher.
    Assim como Super Lovers, que também é shounen-ai. Como ela mesma disse, esse mangá é uma febre. O sentimento exposto nele, meu Deus.
    Claro, há muitos mangás/animes yaoi ruins, assim como nos outros gêneros também. É questão de saber escolher.
    Caso alguém tenha se interessado, o mangá de Super Lovers e No.6 está disponível em português no Yaoi Home. Já o anime de No.6 dá para assistir online no Doki Doki Animes.

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  45. Bom texto, mas eu, como mulher heterossexual, prefiro ler BARA – os homens de lá parecem homens, em alguns yaois eu tenho a impressão de estar lendo um yuri, se me entendem – parecem duas meninas ao invés de dois meninos, kkkk!

    Seria legal um texto sobre BARA porque, hoje em dia, este é um gênero praticamente desassociado do Yaoi tradicional (muitos homens que lêem e desenham BARA detestam yaoi)

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    • Verdade tem yaois que o uke é tão “delicado” que é praticamente uma mulher no corpo de um homem!
      apesar que eu acho que talvez seja por isso que eu goste HUEAH , nao curto muito bara, li um ou dois, mas o fato é a maioria dos yaois tem uma relação de casal tão “delicada” que a grande maioria pode ser facilmente levada pro lado hetero da coisa heaueah

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  46. Valéria

    Gemt, conheci um gênero novo. Bara é novidade pra mim. Mas já não gostei D. Eu sou muito mais os tradicionais bishonen dos yaoi mesmo. O mais perto de “machos” – os caras grandões, muito musculosos e tal – que eu chego são os da Naono Bohra e ponto.
    Mas enfim…

    Bom, bom, muito bom mesmo o texto. Eu gosto muito das reviews que eu já li até agora, porque mesmo quando é sobre algo que os redatores não gostam, tem respeito no texto.

    Eu posso dizer que eu entendo os caras que não curtem yaoi porque não gostam de ver homens se pegando, porque eu também não consegui até hoje achar um yuri que me agradasse (quem conhecer algum muito bom, aceito indicações – por favor ;D). É o mesmo caso com ecchi, embora eu leia hentai – vai entender. Mas não é porque eu não gosto, que de repente vou começar a falar isso e aquilo do gênero, menosprezar as histórias ou quem goste só porque não me agrada (pfv, eu fico louca quando começa a discussão entre os mangás da Jump, todo mundo puxando saco pro seu favorito e descendo a lenha nos outros, falando que não presta, que é de criança, que só gente atrasada ainda lê – vou ler Bleach e Naruto até o final, haters insolentes que se acham muito cult u-u).

    A frase final do Dih diz tudo: “Não gostar é o seu direito. Discriminar não.”

    Ninguém é obrigado a gostar de tudo que é lançado em todos os gêneros nesse mundo otaku a fora, mas deixar quem gosta quieto no seu lugar, é preferível.
    Os fandoms seriam muito, mas muito melhores pra se conviver se todo mundo enfiasse a palavra ‘respeito’ na cabeça. /moralismo OFF

    Agora, caara, otomes todas piram na última imagem, do Shion e Nezumi *-* Linda demais

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  47. Notorious

    Afff nem curto essas paradas mais tem quem goste. Coisa que não se deve descutir.

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  48. 96344901

    É complicado a abertura desse mercado aqui mesmo, eu por exemplo só compraria yaoi com uma arma na cara me obrigando (sim eu sei, sou preconceituoso mesmo).

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  49. Akai eu estou com saudades. Sobre o Yaoi eu AMO YAOI, Sou tradutora e editora e acho o seguinte às pessoas tem a mania de levar as coisas muito a sério, quando chego em casa quero deixar problemas de trabalho fora. Quando eu leio é para me divertir e me divirto e muito com o yaoi e concordo com Akai, Kawai Touko sensei é maravilhosa e seus mangás são lindos. Para quem tem preconceito sinto um pouco de pena outra coisa não estou defendendo o gênero por ser Gay, pois sou Hetero e muito feliz.

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  50. Paulo

    Eu não gosto de yaoi, aliás eu procuro passar longe desse tipo de história, no entanto eu nunca vou julgar uma pessoa por ela gostar de histórias com esse teor

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  51. sakurachan6

    Excelente post, muito bom, só peca quando diz que o bara é uma das vertentes do yaoi, e ele não é, pois suas histórias são mais pros homossexuais, como falaram nos comentários.
    O modo como conheci o yaoi foi curioso, pois foi no primeiro evento que eu fui na minha cidade e na exibição de animes tava passando animes yaois e acabei gostando. Infelizmente ainda tem muito preconceito em relação ao genero, já vi homens fazendo mimimi em uma página de anime do facebook só pq um adm da página postou um fanart yaoi, tudo bem que não gosta, mas ninguém tava obrigando a pessoa comentar ‘-‘
    Enfim, o que falta a vários otakus é respeito, parar com essa mania de ficar criticando o gosto do outro, diminuindo, mas, infelizmente, creio eu que isso tá difícil de acabar… =/

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  52. Naoya

    Bom,eu nao gosto de yaoi,porem nao desprezo quem goste.fala serio,esse preconceiro e uma BOSTA. tem gente curte yuri(engraçado,quando as pessoas gostam de yuri,ninguem fala nada,quando e yaoi,fazem mimimimimi.BICHT,PLEASE)esse preconceito sem sentido esta estragando a influencia japonesa e os mangas yaoi(e nao eh so yaoi nao,hein).manga eh que nem futebol,religiao,politica:nao se discute.
    fazem preconceito comigo pq eu nao gosto de naruto,imagine se eu gostasse de yaoi?

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  53. Se existe preconceito com o yaoi/bl, é porque a maioria se guia pela ignorância de achar que é um material gay. E MUITA GENTE tem preconceito com gays porque ligam isso a feminilidade. E as pessoas também tem preconceitos com tudo que é feminino. O mundo sempre menosprezou o feminino. Essa ojeriza ao yaoi/bl tem uma relação direta com o machismo de cada um.
    Meu conhecimento com mangás e animes yaoi/bl é muito fraco. Adoro Loveless da Yun Kouga , The day I became a butterfly da Sumomo Yumeka e Rules da Miyamoto Kano. Todos esses são títulos de qualidade e muito sensíveis. Qualquer um pode gostar, portanto que mantenham suas mentes abertas.
    O Bara foi citado no texto do Dih. Já li que a Tanko tocou no assunto, mas não custa repetir para os leitores: Bara não é yaoi/bl. Bara é feito por mangakas gays para o publico gay. Yaoi/bl é feito por mangakas mulheres para mulheres. Dica de Bara: Comecem pelos mangás de Takeshi Matsu. o traço do cara arrebenta e seus machos são extremamente tesudos ❤
    Por último, quero dizer que gostei muito da iniciativa Dih. Acho você um barato.

    PS1: Ler este comentários me fez ter muita vontade de ler Super Lovers
    PS2: Também sou apaixonado por NO6 e amei a imagem no final.
    PS3: Tenho muita vontade de ler os yaoi/bl da asumiko nakamura e Earthian da Yun Kouga.

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  54. Vocês acham que quem gosta de yaoi sofre preconceito ?!Vai em algum forum de animes e diz que gosta de mechas e ve só o que acontece =D

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  55. Acredito que o preconceito com mangás/animes shounen-ai e yaoi acontece duplamente. Em primeiro lugar existe algum preconceito, definido o material destinado à “mulherzinha” ser algo fútil, vazio de significado, sem qualquer importância e ignorando que existam materiais bons, medianos e ruins dentro de qualquer gênero. Em segundo lugar, embora shounen-ai e yaoi não representem o homossexual – mas uma relação entre homem e mulher fantasiada, idealizada por mulheres e para as mulheres – os olhos enxergam dois caras gays, e isto adquire, dentro dum sistema de valores de cunho machista, uma conotação negativa, infelizmente. Então muitos passam longe do BL como se isto fosse algo ruim e pronto, sem ao menos pensar duas vezes, sem dar chances ou quando dá chance, fazer uma avaliação munido de um escudo cheio destas ideias velhas e empoeiradas.

    Respeito seria bom, claro.
    Mas há mais, existe algo entranhado, então acho que as pessoas devem analisar suas atitudes, até porque todo mundo carrega algum tipo de preconceito, mas nunca é tarde pra tentar rever suas ideias, mudar. Vamos parar com o “medinho” de BL, né?

    Enfim, gostei do post, acho muito válido abrir espaço de discussão sobre qualquer tipo de produto, pois o gostar não deveria impedir uma visão crítica, discutir sobre conteúdos e representações, coisas do tipo.

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  56. Lucios Gary

    Show essa matéria, cara! O meu amigo d´graças a deus que os mangas homossexual existem, pois se não fosse por eles, ele jamais conseguiria encontrar a sua alma gêmea. Embora eu ache que foi o manga que o fez “mudar”, pois ele tinha várias namoradas, mas cansou delas. XD

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  57. Giovanna

    “Bara (薔薇? “Rosa”), também conhecido em wasei-eigo “Mens’ Love” (メンズラブ menzu rabu?) ou ML, é um termo Japonês jargão para o gênero de arte e mídia de ficção com o foco o sexo, amor e desejo com o tema homoerotismo, normalmente criado por e para homens gays.

    Comentadores ocidentais às vezes referem bara como “yaoi”, mas yaoi é em grande parte criado por e para mulheres idealizado bishōnen, é frequentemente em conformidade a uma relação heterossexual em que tem a fórmula dos personagens um dominante masculino seme e o afeminado uke. Em contraste, bara é considerado um subgênero seijin (erótica) para gays e assemelha quadrinhos para os homens (seinen) ao invés de quadrinhos para os leitores do sexo feminino (mangá shōjo/josei).”

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  58. Pra mim independente de Yaoi ou Yuri , todo mundo tem que respeitar… ^^

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  59. Se alguem não ligar de ler algo mais pesado, eu recomendo ler ZANKOKU NA KAMI GA SHIHAI SURU, é um YAOI, DRAMATICO, que eu me lembre não mostra os genitais,mas as relações sao bem explicitas, mas tem uma historia bem profunda, dificil uma parte da historia que não tenha me sensibilizado, e mostra sobre um tipo de crime que infelizmente hoje em dia é comum =/

    Acredito que não tenha em portugues, mas ingles tem ta manga fox

    Ri muito do comentario sobre mecha sofrer preconceito HEAUHEA , de fato eu não gosto, mas conheço um amigo que é fascinado, é um genêro que eu não curto, mas nem por isso eu tenho que sair metralhando de palavroes e criticas negativas né? muito menos se eu nem assisti a obra !

    Não gostar é o seu direito. Discriminar não.

    FIM heauh

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  60. André

    O meu problema não é nem com o yaoi e sim com uma boa parte do público. Sei que não são todas as meninas e talz, mas as que conheço, parecem taradas por yaoi e ainda querem que outros meninos façam as mesmas coisas que tem nos yaoi. Mas também não é apenas com o yaoi, não consigo aturar aqueles meninos que ficam fissurados por animes ecchis.

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  61. Nati

    Muito bom o post Dih. Foi equilibrado e começou a discussão de um tema muito interessante.
    Gostei também das discussões nos comentários, principalmente pela Akai Kan, que mostrou bem rapidinho os gêneros existentes no BL e ainda deu umas indicações, algumas já estão anotadas *obrigada* =)
    Mas o que eu não concordo, em qualquer mangá, é pedofilia e estupro mopstrados de forma romântica.
    Se esses dois temas forem abordados nos mangás, para mim, devem ser feitos de forma realista mostrando os estragos que podem causar.
    Recomendo até este texto da Valéria Fernandes (http://www.shoujo-cafe.com/2007/02/sua-boca-diz-no-mas-seu-corpo-diz-sim.html).
    Enfim…leiam alguns bons mangás de BL antes de disseminarem um preconceito sem fundamento, como bem disse o Dih.

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  62. Uau, essa matéria foi linda! Sou uma fã incondicional de Yaoi e BL e issos e tornou recente. Sou o tipo de garota que curte Shonen, mas se derrete em um shojo e deu que, um belo dia, me deparei com algumas imagens de Sekai-ichi Hatsukoi e me a-pai-xo-nei! Claro que eles viajam de mais exagerando um pouco, pois a possibilidade de a metade masculina TODA de um empresa ser homosexual é, tipo, 0,01% (Não posso afirmar com total certeza em uma sociedade como o Japão, pois não sei exatamente como esse assunto é visto e tratado por lá), mas isso qualquer pessoa que lê shojo entende. É lindo, maravilhoso e idealizado. Acho que gosto do Yaoi porque demonstra uma relação mais “humana”. Poxa, existe aquela inocencia de segurar a mão, do primeiro beijo (ukes, seus lindos *o*), mas também existe aquela visão mais abrangente e as vezes mais madura do relacionamento e isso, bem, eu acho lindo! Acho que grande parte dessa minha visão de “Ai que fofo”, vem do meu proprio convivio com colegas homosexuais e eu os respeito MUITO! Acho o gênero polêmico, afinal, nossa sociedade tem uma visão muito fechada quanto a isso (Espancar até a morte um garoto por achar que ele é gay? Sério, gente?), mas é aquilo: é sempre necessário ter mente aberta. ÓTIMO post!

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  63. OPÇÃO SEXUAL NÃO MUDA O CARÁTER DE NINGUÉM, SOCIEDADE IDIOTA!!!! ASSIM COMO O GOSTO, SE GOSTA DE LOLI, HENTAI, SEINEN, YAOI, YURI, NINGUÉM NÃO TEM NADA A VER COM ISSO, OS GOSTOS DE CADA É DE RESPONSABILIDADE DO MESMO. ASSIM COMO AS SUAS AÇÕES.
    Por favor ampliem suas mentes que vc’s verão novos horizontes lindos á frente de vc’s.
    Se assistirem não deixarão de ser quem vc’s são, assim como não irão se tornar assasinos, gays, lésbicas, estupradores, pedófilos, e por aí vai.
    Dizer para não ter preconceito e falar que quem gosta de loli ou shota são doentes, pelo amor de deus né. Cresçam, vc’s não são diferentes das pessoas que vc’s falaram para não ter preconceito. Os Mangakás se expressam em lindas e belas histórias assim como Junjou que a autora é uma mulher, e em Love Stage que são dois homens, então diga Não não á todo e qualquer preconceito, e não somente aquele que lhe convém.

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