Review – Black Butler, de Yana Taboso: Volume 1 (Editora Panini)

O mundo agradável, demoníaco e surpreendente de Sebastian.

Aguardado há um longo tempo no mercado nacional, parece que finalmente chegou a vez dele dar seu ar da graça. Estamos falando de Kuroshitsuji, conhecido internacionalmente como Black Butler (vamos falar mais disso afrente). O mangá shounen publicado na GFantasy é um sucesso pelo mundo alavancado pelo seu anime lançado em outubro de 2008 pelo estúdio A1-Pictures e rendendo duas temporadas. Porém mesmo se tratando de um título muito conhecido, algumas pessoas ainda não sabem ao certo do que se trata o mangá, levando apenas pelo seu “nome” – como acontece com muitos.

Anunciado no ano de 2011, Black Butler chega para ser uma das apostas da Panini para o ano de 2012, que vai se despedindo de muitos mangás e começa a apresentar suas “peças de reposição”. Mas o que fez desse título um sucesso? Comprar ou não comprar? Eis a questão. Então é hora de preparar os seus talheres, buscar um chá e se deliciar com a história do mordomo mais poderoso, charmoso e demoníaco do mundo.

A história

Ciel Phantomhive é o herdeiro único da família e dono de todos os negócios da mesma. Mesmo sendo apenas uma criança, ele domina com maestria os dons de conduzir suas empresas – que passam de fábricas de doces até de brinquedos. Mas Ciel guarda um passado não muito agradável, e sua vida está nas mãos de seu mordomo e fiel aliado Sebastian Michaelis, um belo, poderoso e misterioso ser que se apresenta como um demônio, e que aparentemente tem um pacto que pode custar a vida de seu amo. Juntos eles devem passar por algumas provações, que vão desde a fase de “crescimento” de Ciel até mesmo favores para a poderosa corte inglesa.

É assim que começa Black Butler, um delicioso mangá que lhe fará se sentir em uma era vitoriana repleta de inveja, disputa por poder, demônios, batalhas incríveis e a incansável luta ao lado de Ciel e Sebastian para descobrir quem foi o responsável pelo assassinato da família do garoto e, mais detalhes da maldição que o assombra. Bem vindo à esse universo e sirva-se!

Considerações técnicas – O mangá

De autoria de Yana Taboso e publicado desde 2006, o primeiro contato com Black Butler é “confuso”. Em primeiro lugar, o título ficou muito famoso pela quantidade enorme de fanarts, doujins e fanfics yaoi envolvendo os protagonistas e seus relacionados. Isso somado ao fato do mangá ser publicado na revista GFantasy – famosa por promover uma quantidade considerável de títulos com muito fanservice para o público BL – acabou ocasionando uma confusão para os desavisados. Embora o mangá contenha cenas bem “inusitadas” (que nesse primeiro volume até são poucas considerando o que vos espera) o título não é yaoi e nada do gênero. É um shounen, publicado em uma revista shounen. Mas não se prendam a demografias, e sim ao importante: o desenvolvimento.

Independente do gênero que a história se encaixa, Black Butler tem um desenvolvimento extremamente agradável por ter o dom de mesclar um mangá de aparente clima “normal” com a sensação sombria real que o título tem a transmitir. Todas as cenas de comédia são realmente engraçadas e vão te fazer dar aquela risadinha nem que seja com o canto de sua boca. Aqui a autora consegue colocar toda a sua criatividade a prova com um enredo que envolve um mordomo demoníaco vivendo consigo mesmo um paradoxo de uma pessoa gentil e que se preocupa com todos ao seu redor (a mudança brusca dos primeiros capítulos apresentando a “profissão” e os seguintes com “ação” mostram bem isso). Além disso, uma das técnicas mais interessantes dela é conseguir colocar o leitor dentro da história – como por exemplo podemos citar a sensacional última página desse primeiro volume 1, que nos passa a sensação que Sebastian realmente está interagindo conosco.

Sobre os personagens, como já deve ser de conhecimento de todos, o grande destaque fica para o mordomo Sebastian. Seu jeito elegante e asseado acabou sendo o maior atrativo para o público fã dos bishounens, yaois e shounen ai da vida. Impossível deixar de notar que a autora esbanja de seu lado “fangirl” para tornar Sebastian o personagem mais atraente possível, de uma forma que faz com que ele seja extremamente carismático tanto para o universo feminino quanto para o masculino, afinal, quem não queria ser poderoso e extremamente temido como o mordomo da história? Em contrapartida temos o jovem Ciel, que alterna em momentos que tenta “amadurecer” e outros que se comporta como um pirralho malcriado. A relação dois dois personagens será o essencial para manter o ritmo do mangá e, principalmente, para que Ciel não se torne um personagem odiado pelos leitores. Além disso, nesse primeiro volume já é possível perceber que a ligação entre os dois não é somente de “patrão e empregado” comum.

Considerações técnicas – A versão Panini

Com traduções de Dirce Miyamura (a mesma de Monster e dos títulos falecidos da Conrad), não há o que se reclamar das adaptações de Black Butler. O mangá se passa em uma período “clássico” e por esse motivo existe uma linguagem muito mais formal em relação a outros títulos, como por exemplo o Sebastian tratando Ciel como “jovem amo” e outras frases que apesar de não serem do comum do nosso dia-a-dia são totalmente entendíveis. Nada que você precise consultar um dicionário para se localizar na leitura.

Mas eu tenho certeza que alguém vai falar “Eu preferia Kuroshitsuji!”. Pois é meus amigos, o problema aí é outro: na verdade Black Butler é o nome OFICIAL da série fora do Japão. Todos os países que publicaram o mangá ou que tiveram o anime licenciado tiveram que se adaptar na marca internacional da série, que afinal de contas quer dizer exatamente a mesma coisa que Kuroshitsuji (Kuro = Preto; Shitsuji = Mordomo). Então tudo bem ter sua preferência, mas não adianta reclamar com a editora sobre essa opção. Simplesmente teve de ser assim e encarem os fatos.

Quanto ao material gráfico, a Panini segue os moldes de seus últimos lançamentos. Papel comum, capas internas ilustradas (uma delas colorida) e além disso a primeira página do mangá segue o mesmo modelo da original, com seus tons em vermelho presentes na versão nacional também – tudo para mimar o consumidor daqui. O destaque fica por conta da nossa capa, que de longe é mais bonita que grande parte das internacionais, preservando a ilustração íntegra de Sebastian e com o título e nome do autor sobreposto de uma maneira bem elegante em cima dos kanjis originais. Nada a reclamar nesse sentido.

Comentários gerais

Black Butler tem de tudo para cair no gosto do consumidor nacional. Um mangá repleto de ação, uma ambientação mais “sombria” e personagens extremamente carismáticos são pontos mais que suficientes para conseguir satisfazer uma leitura ocasional. Enquanto contamos com títulos mais sofisticados como Monster, Black Butler toma o caminho contrário e surge com o intuito de apresentar uma história com elementos básicos de um bom shounen. Sou suspeito para comentar, afinal é um dos títulos que mais gosto e que fiquei extremamente feliz ao saber que estaria chegando ao nosso país, mas posso recomendar sem medo para os fãs de mangás como D.Gray-Man, 07-Ghost e outros que seguem o gênero.

Vamos aguardar para descobrir como Black Butler se sairá por aqui. Talvez essa seja a porta de entrada para outros como Pandora Hearts que acabam abraçando o mesmo público. Acredito que a Panini fez uma boa escolha e se bem trabalhada e incentivada pode dar certo e alavancar uma boa parcela do mercado. Sebastian aprova.

por Dih

86 Comentários

Arquivado em Mangás, Review

86 Respostas para “Review – Black Butler, de Yana Taboso: Volume 1 (Editora Panini)

  1. Rhada

    Tenho certeza que não vai demorar até Pandora Hearts vir, a Panini ta tomando um rumo que me lembra um tanto quanto a Yen Press… Trazendo alguns titulos Alternativos, não ruins, alternativos, e que de certa maneira, da um lucro “Fácil”

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  2. Luanbastian

    Sugeeeeee!
    Tem a folha interna colorida like a zone-00!
    Mas quando o Sebas tá encapetado e o ciel sem tapa olho fica com os olhos coloridos q nem no original?

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  3. Pedro Marinho

    Eu estou muito feliz por Kuroshitsuji finalmente ter chegado nas bancas do Brasil. Eu acompanho Kuroshitsuji mais ou menos desde o começo, é o meu mangá favorito e, eu posso dizer, já que estou acompanhando online o andamento do mangá junto com o Japão, está muito bom mesmo!! A arte, a história, tudo, os personagens etc. É um título que vale muito a pena comprar. Ah, e ótimas traduções.

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  4. Walquiria

    Quero ver Pandora hearts aqui no Brasil também!!!
    Claro que a essa altura já estarei completamernte falida de tanto comprar mangás, uahsuahsuhs.
    Espero que com a vinda de Kuroshitsuji outros mangás mais alternativos vejam por tabela. u.u

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  5. Biel-Kun

    Eu comprei ele sexta e terminei de ler hoje (domingo) , o titulo ja era esperado por mim mas nunca tinha lido o manga e gostei, jah toh ansioso pelo #2

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  6. Ceinwyn

    Uhul!! Kuroshitsuji, finalmente!! Estou muito feliz com esse lançamento! Já comprei o meu!!
    Quando cheguei na banca era o último volume que tinha sobrado, só consegui comprar porque o jornaleiro reservou para mim. Isso é um bom sinal!! Tomara que o mangá venda muito bem no Brasil!

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  7. Ray_lopes

    Eu vi no site ”Direto da Redação” da Panini e quase pirei…mas como vi que a distribuição é setorizada,demorará uns 2 ou 3 meses pra chegar aqui em Belém.Esperando ansioso,ainda mais depois de descobrir que tem paginas coloridas *–*

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  8. Rayovac

    Pois então… caiu no mesmo problema de Sakura… ainda não chegou na minha banca… bom o dinheiro está guardado para os dois… então assim que eu tiver um tempinho irei até uma banca mais especializada, ou em um evento mesmo e vou comprar tudo de uma vez… Vou começar a comprar mangas na Liga HQ, aceito concelhos sobre outros sit’s online que vendam manga, com frete gratis de preferencia, pois está dificil ficar esperando três ou quatro semanas depois do lançamento do manga chegar as bancas….

    Bom enfim, agora falando de Black Butler eu não conheço o anime, mas escuto todo mundo falar sobre ele e Sebastian, bom eu não sei o que vou esperar mas já caiu na minha graça e vou te-lo em minha estante, espero que a Panini tenha caprichado no material, pois merece e como.

    Ryovac!

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  9. Que legal, hoje mesmo terminei de ler e com certeza acertei na escolha dos lançamentos recentes, de BB não vi o animê , mas o mangá me agradou, já Pandora Hearts vi o animê completo e espero que a panini o pegue logo para publicar.

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  10. Quais as chances de alguma editora publicar o Light novel de Sword Art Online??? acho q isso é querer demais ç.ç

    só tem em japones, se tivesse em ingles ja servia ç.ç

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  11. Uma foto da “capa mais bonita que a maioria…” cairia bem na matéria, né. Kuroshitsuji teria sido um desastre de nome, só quem já conhece é que compraria, porque ninguém entende japonês. Um nome mais genérico, compreensível e que chame a atenção é bem melhor. Se é assim porque os japoneses forçaram, que seja. E por fim mas não menos importante: shonen não é gênero.

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  12. Jessie

    Ah, Sebastian… *-*
    Eu to louca pra ter o meu volume de Black Butler, mas parece que o mangá ainda não chegou aqui na minha cidade ¬¬ É foda morar em cidade do interior. x.x
    E se Pandora Hearts viesse tb… Seria o dia mais feliz da minha vida de otaku :3

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  13. Tatsuya

    Nossa,comprei o mangá hoje xD

    Gostei bastante desse primeiro volume,só acho que podiam apelar um pouco menos pro fanservice com o Sebastian.Eu como leitor masculino me senti um pouco incomodado com isso,me faz sentir como se estivesse lendo um shoujozão da vida :C

    De resto,ótimo mangá,acompanharei 😀

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  14. Valéria

    As páginas coloridas vieram na versão nacional), eba *-* Essa era uma das minhas dúvidas sobre o lançamento.
    A outra é, que no Japão a capa da ‘frente’ (a que se abre pra ler, diga-se) assim, é diferente da de trás. Continuou assim ou a Panini seguiu o modelo dos outros e repetiu frente e trás? Seria lindo se mantesse os desenhos da de trás i-i

    Mas enfim… Feliiiiz que finalmente saiu, ufa -_-‘

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  15. Cris

    Eu gosto muito do título, só será uma pena que terá algumas pessoas que não lerão por conta desse preconceito idiota (idiota principalmente pelo título não ser yaoi).
    Pandora Hearts também seria um título legal pra Panini trazer, vamos torcer pro sucesso de Black Butler fazer isso^^

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  16. Comprei meu Black Butler 1 ontem e achei o manga fantástico! um dos melhores Shounens que já li 🙂

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  17. valkiriapura33

    Será que podemos torcer por Pandora Hearts num futuro próximo?Olha o vol.18 já saiu na Japão então…acho que se pode ficar confiante( e se a Panini trouxer cabra………..vou jurar fidelidade).

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  18. o “substituto” natural de d.gray-man

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  19. Ótimo review, Dih. Deu uma vontade enorme de comprar, mas a banca que vende mangás mais próxima de mim é 20 minutos andando. E ninguém está aqui pra receber mangás online, então é meio que uma luta. ):

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  20. Marcos Correia

    Carros e telefones celulares na Inglaterra vitoriana? Estupro histórico é foda. Preguiça da autora. Dava muito bem para trabalhar a história sem essas “liberdades poéticas”, e manteria a coisa bem mais amarrada e fundamentada.

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    • Valéria

      Er… Você tem certeza ABSOLUTA que viu celulares em BB?
      Porque telefones e carros já tinham sido inventados bem antes do fim do reinado da Rainha Vitória. Telefones são de 1860 (ou 1876, se você considerar a patente de Graham Bell) e carros, os primeiros modelos a vapor surgiram em ~1678~. A Rainha Vitória, que reinou de 1837 a 1901 tava viva e bem viva na época.
      Ou você acha que esse povo não pesquisa pras histórias que eles escrevem? ‘-‘

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      • lannyne

        Não, realmente tem um celular na história. No 3º capítulo. Pelo menos parece um meio de comunicação sem fio que abre e fecha e talz. :X

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      • Sim… eu reparei o celular também.. e o cara falando da SWAT, que foi fundada nos anos 60 desse século LOL
        mas eu relevei poxa, se vc pegar mangás do osamu tezuka que é O Cara, ele faz dessas, citando ciborgues no japão medieval e outras coisinhas anacrônicas… relaxa com a Toboso, foi pela coolness da cena.

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      • Walquiria

        Acho que a pessoa acime deve estar se referindo ao OVA, que mostra meio que um make in off com os “atores” de Kuroshitsuji… mas o próprio OVA deixa claro que eles não estavam na Inglaterra Vitoriana…
        enfim, né?!

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  21. Não sei se compro ou não, mas eu sempre fico pensando: Se eu comprar esse, não compro century boys –‘

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  22. Lumii

    Muuuuito feliz que Kuroshitsuji tenha lançado aqui no Brasil. Esperava há tempos por esse mangá, afinal de contas é muito bom! Quando o comprei, meu Deus… Que emoção *-*

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  23. Ryogachan_Michelangelo

    A review foi tão bem escrita que até me fez repensar a decisão de se experimento comprar pra ver como é ou não.XD

    O problema agora é arranjar mais dinheiro pra gastar…Pois já compro muitos títulos e to esperando ansiosamente por 20th.

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  24. lannyne

    Ainda vai levar uns 15 dias pro meu chegar, mas com essa review fiquei aliviada com algumas coisas (como a ilustração em tons vermelhos, que bom que vem colorida, obrigada Panini!! (づ ̄ ³ ̄)づ )
    Ótima review, só faltou dizer como ficou traduzido o famoso “sou um mordomo e tanto” (isso nunca colou, pelamor -_-‘).

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  25. Walquiria

    Espero mesmo que demais títulos nessa linha venham para o Brasil. Só não entendi o porque de chama-lo de “substituto natural” de D-Gray man sendo que a história de Allen & Cia está longe de acabar. Quem lê o mangá online sabe. Enfim… só fiquei um tanto “sentida” pela “adaptação” do título. Acho que se quem já assistiu o anime e lê o mangá online o fizeram com o título original e nem por isso morreram para aprender a pronunciar, não seria porque a verão impressa iria sair que ficaria mais ou menos complexo ou chamativo. Bom, essa é a minha opinião. O que importa mesmo é que agora podemos saborear a Era Vitoriana- que diga-se de passagem poderia ter sido mais bem explorada- e esperar que Pandora hearts venha para cá. lol

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  26. Aguardando esse mangá ansiosamente! Pena que no ES sempre demora um pouco mais pra chegar… Mas esse é um dos mangás que eu preciso comprar, não importa como! *-*

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  27. Sou fã de Kuroshitsuji e fiquei muito feliz em saber que uma grande obra como essa, caiu nas mãos da Panini.
    Seja em traço, personagens, história, etc, todos os requisitos Kuroshitsuji é de longe uns dos melhores!

    Li 7 vols de Pandora Hearts achando ser muito bom (como todos falam), só que não me surpreendi em nada, não me animou, pra falar a verdade achei um completo tédio tudo aquilo. Não sei se é o caso por ficar melhor depois do vol 7, mas até onde eu li só pareceu ser um belo e organizado MIMIMI.

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  28. Eduardo.W

    Já comprei o meu, pena ser bimestral,, panini me mata com essa espera.

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  29. Alguém sabe se tem como comprar online em algum lugar? Morar no fim do mundo é fogo, aqui só chega Correios e olhe lá u.u

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  30. Hitokiri

    De fato uma excelente obra. Escolha acertada, sem dúvida, por parte da Panini. Espero que faça muito sucesso por aqui!

    A propósito, ótima análise (como sempre)! 😀

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  31. Léo

    Olha eu estava meio que na dúvida entre comprar ou não, mas fui lá e comprei e sinceramente não me arrependo!
    Já no primeiro volume a obra consegue te prender dentro dela e faz vc esperar pra ver o desenrolar da história e conhecer melhor os personagens!

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  32. william

    eu comprei hoje Quarta-feira e já terminei de ler de tão boa que esta historia é, quero ler os outros volumes *-*

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  33. Será que só eu odiei o Sebby chamando o Ciel de “meu amo”, jovem amo” , ficou o Ó; Jovem Mestre é mais legal, não dá pra acostumar!!!!!!!!!!
    Mas eu amei o Sebby na ultima página (primeira, para os desavisados), dizendo para a pessoa acompanha-lo s2
    A parte da linguagem formal eu entendo, no anime e nos mangás que baixei tbm tiveram esse cuidado, mas achei que ficou meio fria demais na versão da Panini, terei que me adaptar com o estilo da tradutora.

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  34. Olá, tudo bem? Eu li o meu volume de Black Butler hoje e amei. A única coisa que eu não gostei da parte da Panini foi: Colocar ”Meu amo” ao invés de Jovem Mestre e ”Funtom” ao invés de Phantom (o que custava deixar isso como no original?). A qualidade da capa eu achei que podia ser melhor e espero que eles mudem isso no decorrer dos volumes. Os preços dos mangás aumentaram e acho que é justo eles colocarem um material melhor para os mangás. Conheço vários amigos meus que já adquiriram o volume e acho que Black Butler vai vender bastante aqui no Brasil.

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  35. Camila

    Não creio que traduziram o “my lord” Ò_Ó.
    E Pandora existe há mais tempo de Kuroshitsuji. A Panini poderia lançar aqui também

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    • Otaku é foda mesmo não sei porque os otakus insistem em que os mangás tenham o honoríficos “Kun”,”San”,”Sama”,”Chan” (que eu acho totalmente desnecessário em um mangá) depois a Panini traduz o “my lord” para “meu amo” e os otakus ficam tudo revoltadinhos.

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      • Alucard

        Cara, em relação aos honoríficos eu tenho que discordar com você, eles são muito importantes sim para o mangá, pois eles podem apontar a intimidade entre os personagem, dependendo do sufixo usado. Também, muitos não tem seus correspondentes em português, e alguns, apesar de ter tradução, soam estranho (ex: em Freezing, Satellizer-senpai soa melhor que Veterana Satellizer certo?).

        Mas em relação ao “My Lord” ser traduzido como “meu amo” realmente não vejo problema nisso. Apesar de estar acostumado com o “My Lord” acho bem plausível a tradução, por se tratar de uma relação entre mordomo/patrão…

        Gostei muito do mangá, ótima edição, tradução. Nada a reclamar.

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      • Mas a intimidade e relacionamento entre os personagens ficam evidentes de muitas outras formas, não creio que ninguém seria capaz de se enganar quanto a isso. São sim mera formalidade, regra de etiqueta que se aplica apenas ao japonês. Desnecessários em todos os casos, exceto talvez aqueles em contexto histórico ou ultra-formal no próprio Japão. E entre Satellizer-senpai e Veterana Satellizer eu escolheria nenhum dos dois. E isso não mudaria nada na história.

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      • Alucard

        Eu os acho importantes, já você, não. Cada um tem sua opinião. Temos que respeitar a opinião dos outros…

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      • Eu respeito a sua opinião. Não tenho nada contra os honoríficos em si. Mas o público geral não entende lhufas disso (no máximo o “Daniel-san” de Karatê Kid, e mesmo assim sem saber do que se trata), então é um fator contra a popularização do mangá. Porque não, glossários quilométricos no final de cada volume não resolvem isso. Por isso sou contra.

        Tinha uma editora americana, acho que era a Del Rey ou a Tokyopop, que usava honoríficos. Mas ao invés de explicar em um glossário geral gigante no final do mangá, tinha um texto explicativo muito bem redigido no começo do mangá explicando o que eram honoríficos, porque eles usavam honoríficos, e só daí, o significado e uso de cada honorífico. Não sei se ainda fazem isso. É uma solução melhor que a da Panini. Ainda assim continuo achando desnecessário, isso é só docinho pra açucarar a vida de otaku. O público geral, muito maior, não poderia se importar menos com um detalhe desses.

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      • Alucard

        Eu mesmo, sendo um otaku, defendo o uso de honoríficos. Entretanto concordo que seria muito mais prático essa solução dada por essa editora americana.
        Eu gosto dos glossários da Panini, apesar de preferir, para as informações “menores”, escritas no rodapé da página.

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  36. Fernanda

    Alguém sabe quantos números terá o BB aqui no Brasil? T-T

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    • Alucard

      Provavelmente o mesmo que o Japão, levando em conta que aqui está sendo lançado em Tankobon. No japãp está no volume 14, ainda em andamento. Aqui o mangá é bimestral, então ainda vai demorar um pouco para alcançar o Japão…

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  37. Walquiria (@walquiriayouko)

    Sinceramente, gosto dos honofíricos e defendo seu uso. Nós não temos isso em nosso idioma então nos vemos no direito de tirar isso da cultura dos outros?? Acho que faz falta sim, pois demonstra o nível de intimidade entre os personagens.Mudando um pouco para o caso do “my lord”, acho que além de ser uma bordão adorado da série, era o momento que em que sabíamos que Sebastian estava pronto para executar uma ordem – possivelmente quase impossível de ser feita por um humano- de Ciel. Era praticamente um marco. Não é só “frescura” de otaku.
    Quem comprou o primeiro volume sabe que as mudanças não ficaram apenas na forma de tratamento entre Sebastian e Ciel. O próprio Ciel teve se sobrenome alterado para Funtom.
    Além disso, o primeiro volume veio para os fãs cheios de falhas e em qualidade completamente inferior a outras obras publicadas pela mesma editora.
    Mas como a distribuição é bimestral, ainda há a possibilidade de termos melhoras na parte física, pois infelizmente em relação às adaptações, acho que teremos apenas de nos contentar. Bom, é a minha opinião.

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  38. Paulo

    Bem eu acabei de ler o primeiro volume e gostei bastante da história. Os personagens são bem carismáticos, se bem que em alguns momentos o Ciel me incomodou um pouco, o traço é bonito e o humor não é forçado, enfim de maneira geral achei muito bom o mangá e pretendo continuar acompanhando.

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  40. Saku-berry

    Enfim consegui comprar o vol. 1 *—* mas eu queria saber quando sairá o volume 2, vcs sabem quando mais ou menos vai chegar nas bancas? Obg xD

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  42. Simone

    “Talvez essa seja a porta de entrada para outros como Pandora Hearts que acabam abraçando o mesmo público.”

    Meu deus, assim vocês me fazem pular de emoção dizendo essas coisas. Eu ando enviando emails loucamente à panini e JBC implorando que pandora seja publicado. Todos que são fãs deveriam fazer o mesmo, quem sabe conseguimos dobrá-los rs

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  43. marlon

    perfeito………..um mangá ótimo………….

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