Review – Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário (2014)

lenda do santuárioNão dá pra ficar pior? Olha que dá.

Cavaleiros do Zodíaco é uma das grandes séries que muitos brasileiros da minha geração guardam com carinho até hoje, e também um dos grandes responsáveis pela popularização de animes e mangás no nosso país. Tirando o fator nostalgia, todos sabemos a quantidade absurda de defeitos, seja em roteiro ou em arte, e toda as limitações que o seu criador, Masami Kurumada, possui.  Chega a ser engraçado perceber que as coisas realmente boas vindo da mitologia dos cavaleiros não são escritas por ele e sim por pessoas realmente competentes, como é o caso de Cavaleiros do Zodíaco Episódio G e Lost Canvas.

Aproveitando a empolgação com a bilheteria do filme de Dragon Ball Z em 2013, foi anunciado que o novo filme de Cavaleiros iria também passar nos cinemas brasileiros e os trailers até pareciam interessantes, muito mais por ser uma animação em 3D.  Por causa de problemas com tempo, seja por causa do trabalho ou da faculdade, acabei não podendo ir ao cinema assistir e só fui ver esses dias em casa com o lançamento no Netflix. Mas então, esse filme presta? É mais uma história de qualidade diferente do roteiro original?

Lenda do Santuário (3)A HISTÓRIA

Em uma remota era mitológica, existiam os defensores de Atena. Quando as forças do mal ameaçavam o mundo, estes guerreiros da esperança sempre apareciam. Atualmente, após um longo período de guerra, Saori Kido, preocupada devido aos misteriosos poderes que possuía, foi inesperadamente atacada e salva por quatro cavaleiros de bronze. Desde então, Saori, que começou a entender e descobrir seu destino como a reencarnação de Atena, junto com Seiya e seus companheiros, decidiram se dirigir ao Santuário. Porém ali, eles precisarão atravessar as 12 casas e enfrentar cada um dos 12 cavaleiros de Ouro e se confrontar com o terrível Mestre do Santuário.

Lenda do Santuário (6)CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário foi lançado nos cinemas nacionais no dia 11 de Setembro de 2014, menos de 3 meses depois de sua estreia no Japão, e contou com a maioria dos dubladores originais que nós aprendemos a amar. Com a direção de Keiichi Satou (Tiger & Bunny) e roteiro de Tomohiro Suzuki e história original de Masami Kurumada, o filme não se saiu tão bem em bilheteria, estreou mal no Japão e aqui no Brasil não fez tanto sucesso quanto se esperava, tanto que sua bilheteria foi apenas o 5° em sua estreia no Japão e no Brasil ele não conseguiu tirar o filme do Hércules da liderança. É claro que todos já sabem que no Japão a franquia não é tão importante quanto foi para o público de alguns países no exterior, mas mesmo assim o que teve tão de errado no filme?

Primeiro gostaria de comentar a única coisa boa desse filme antes das reclamações. Toda a parte do visual desse filme é impressionante e de saltar os olhos em alguns momentos. Um trabalho realmente incrível da Toei com esse visual 3D. As cenas de ação estão realmente incríveis com o uso de um slow motion muito interessante, mostrando a “velocidade da luz” que alguns cavaleiros de ouro atingiam. Eles também reimaginaram o visual da maioria dos cavaleiros, alguns estão piores, como o pobre Miro, que por algum motivo virou uma mulher nesse universo, e alguns ficaram realmente melhores em relação a aqueles rabiscos do Kurumada, como por exemplo todos os cavaleiros de bronze que estão diferentes do original. Achei que ficaram excelentes. As armaduras em sua maioria estão mais detalhadas e modificadas, uma adição que gostei bastante foi o fato do capacete se fechar durante as batalhas, assim o rosto finalmente não ficaria desprotegido contra os ataques.

Lenda do Santuário (2)Só que todo esse visual não vale de nada se o roteiro estiver bem ruim e…  Nossa, eles se esforçaram dessa vez, porque não é possível que não tenha sido de propósito. Todo mundo que é fã ou que conhece um pouco sobre cavaleiros sabia que condensar todo o inicio até a saga das 12 casas seria uma tarefa quase impossível de se fazer, afinal de contas eram 73 episódios de 20 minutos para serem colocados em 90 minutos de filme.  As adaptações e cortes foram de péssima escolha; cenas, lutas, desenvolvimento de personagens e explicações importantes para o mínimo de conhecimento de alguém que nunca tinha assistido um episódio do anime original. Você pode até argumentar comigo que era um filme para fãs e não para um novo público, mas retruco dizendo que provavelmente nenhum fã da obra pode ter conseguido gostar do que fizeram. As OSTs clássicas não estão presentes e mal consigo me lembrar se mesmo a Pegasus Fantasy foi usada – tudo por problemas com direitos autorais.

O filme é um espécie de remake, então temos uma série de reimaginações na trama e nos personagens, que em sua maioria foram bem modificados em personalidade. Começando com os cavaleiros de bronze, temos um Seiya que consegue ser mais irritante que o original, cheio de energia e piadinhas bobas, um Shiryu que virou muito mais um alivio cômico que um personagem de verdade, o Shun que perdeu toda aquela personalidade sobre odiar lutas e sempre tentar evitá-las, um Hyoga que passa totalmente em branco e um Ikki que tem, mais ou menos, um minuto de tela, que dá um esporro absurdo no irmão e apanha como criança na única luta válida em que ele participa. Os cavaleiros de ouro mal são desenvolvidos e os que são, estão todos estragados, como maior exemplo o Máscara da Morte, que de um vilão demoníaco que colecionava as cabeças dos seus inimigos passou a ser uma das coisas mais vergonhosas que eu já assisti, cantando, dançando, dando gritinhos e fazendo explosões a cada frase de efeito. O Afrodite de Peixes é um coitado, que aparece durante 10 segundos e morre da maneira mais patética de todos os tempos.

Lenda do Santuário (15)Já na parte dos diálogos (que já não era essas coisas no original) temos algumas conversas totalmente sem sentido, redundantes e as vezes até mesmo mal escritas. Já no começo podemos ouvir uma das famosas repetições de frases de Saint Seiya.
– Você é um cavaleiro???
– Sim sou o cavaleiro de pégaso, meu nome é Seiya!
– Ele é um cavaleiro???”

Ou uma conversa ótima entre o Hyoga e o Shun.
– Shun, o Ikki não entrou entrou em contato com você?
– Ah ainda não, mas eu sinto que ele está aqui.
– Então tá bom.

…e a cena acaba assim!  Todas as conversas pareciam ser apressadas, as resoluções acontecem por acontecer (temos que ir pro santuário porque sim) e algumas coisas não são nem ao menos explicadas como o sétimo sentido. O Aldebaran mostra o básico, mas depois disso nem ao menos parece que eles conseguiram atingi-lo.

Lenda do Santuário (17)As lutas foram refeitas, e algumas de extrema importância para alguns personagens nem ao menos acontecem, como Shaka vs Ikki, Aioria vs Seiya, Shiryu vs Shura e Shun vs Afrodite. E outras foram modificadas a ponto de perderem toda a emoção que tinha por trás, como a do Hyoga vs Kamus, em que no anime era uma das mais emocionantes, mas no filme parece jogada e quase sem nenhum background.  A batalha final é um show de horrores, chegando ao ponto de termos um Saga chefão de Final Fantasy, com uma transformação em monstro gigante, contra um Seiya usando a armadura de sagitário que o deixou parecido com um centauro, sendo que ela não tinha essa aparência quando o Aioros usava. Qualquer fã de cavaleiros se revoltaria com a luta entre o Shiryu e Máscara da Morte, inclusive a cada gritinho que o cavaleiro de ouro dava.

O roteiro é péssimo. Comparando em história com Lost Canvas, onde podemos ver todo o respeito do autor a obra original, nesse filme parece que o roteirista olhou o mangá, deu um lida por cima, só tirando a ideia base que eram garotos mais fracos vencendo supostas pessoas mais fortes. Temos um flashback no início mostrando que o Seiya e a Saori já se conheciam e que nunca mais é citado ou mencionado. A relação entre alguns personagens é só citada por citar, como o Shiryu dizendo que foi treinado por um cavaleiro de ouro… e nada mais é desenvolvido nem ao menos com o Hyoga. A ida da Saori para o santuário é estranha, a flecha dourada some e toda a questão deles correrem contra o tempo não parece mais tão relevante.  O filme acaba mais ou menos fechado e provavelmente não deve haver uma continuação. Ou assim espero.

Lenda do Santuário (19)COMENTÁRIOS FINAIS

Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário erra em todos os aspectos possíveis em questões de roteiro, com personagens descaracterizados e sem personalidade, lutas fracas e que duram pouco tempo, diálogos péssimos, adaptações questionáveis e resoluções para problemas rasas. Não dá para entender direito o que o diretor queria ao fazer esse filme, porque ele só ofende os fãs da obra original e deixa confuso quem não era. Imagino essas pessoas saindo do cinema e pensando se era realmente dessa porcaria que tantas pessoas falavam sobre. É um desperdício ver esse roteiro com uma animação tão linda e impressionante. Eu imagino esse pessoal que trabalhou no filme fazendo toda a parte visual dos 3 filmes de Berserk Golden Age, aí sim eu conseguiria ter vontade de voltar a assisti-lo.

Lenda do Santuário (20)Ainda assim é um tanto animador ver que ainda está saindo filmes de animes aqui no Brasil, apesar de terem sido apenas dos mais populares, gostaria de poder ter visto os filmes de Evangelion (menos o terceiro) em um poltrona e comendo uma bela pipoca. É esperar para ver se mais iniciativas assim acontecerão e se terão resultado.

54 Comentários

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54 Respostas para “Review – Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário (2014)

  1. Luis

    Referente ao filme é completamente dispensável, se você não assistiu não assista!
    Espero que o novo filme de Dragon Ball chegue aqui também, me parece ser o melhor desses últimos “clássicos” que vieram pra cá.

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  2. Tsukami

    Prefiro fingir que eu nunca vi essa decepção, porque se me lembrar dele terei um ataque pós-traumático.
    E como diria o Chaves:”Preferia ter ido ver o filme do Pelé”

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  3. Cacilds

    Pena de quem foi no cinema assistir isso. Fora a dublagem esse filme é um lixo.
    PS: O único cavaleiro de cancer que presta e da algum orgulho pra quem é do signo é o Manigold, o resto é resto.

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  4. TK

    Nem foi tão ruim assim. É um REMAKE de uma temporada inteira em um filme, gente, pelo amor de Zeus. O anime nunca se transportaria fielmente para um filme de 90 minutos. Provavelmente não tinham nem dinheiro para fazer um filme maior. A produção tem lá as suas escolhas bizarras, senti falta de várias cenas e elementos do original, mas eu até curti. Vocês são muito cricri.

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    • Tsukami

      Cara estamos cientes disto. Mas vou deixar algumas observações pra explicar meu ponto de vista:

      Fui ao cinema sabendo que a duração do filme seria de 90 minutos, por isso antes mesmo de assistir eu já sabia que teria bastante conteúdo cortado.

      Sobre a primeira meia-hora do filme, na minha opinião foi decente, ela fez o trabalho de introduzir o enredo e apesar dos personagens estarem descaracterizados eu consegui apreciar o que eu vi, sendo como única crítica o fato desua introdução ser muito longa.

      Chegando no santuário vemos de cara uma mudança: Saori tem que ser carregada junto com Seiya e os outros, uma mudança sábia que agilizou parte do enredo.

      Na casa de Aries tudo é seguido fielmente, então nada a reclamar.
      Seguindo para Touro tudo ocorre como o esperado e temos uma luta morna, minha crítica aqui é o diálogo ridículo entre Seiya e o “Tiozão”. Pulamos Gêmeos por motivos óbvios. Em Cancer temos um cavaleiro descaracterizado e cantor da Broadway, além dessa desgraça a luta entre ele (me recuso a chama-lo de Máscara da Morte) e Shiryu não é boa e não dá emoção e nem me lembre dos “Lata Velha” que Cancer fica soltando na cenao que só torna a cena mais ridícula, o coitado do Dragão simplesmente foi o segundo cavaleiro de bronze que mais foi deixado de lado.Em Leão temos uma certa fidelidade e uma luta decente que é cortada ao meio por Shaka, aqui apesar de ganhar tempo cortando a luta de Shaka, simplesmente perdemos uma das melhores lutas do anime o que decepciona bastante.

      Vou continuar em outro comentário porque este tá muito grande.

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      • Tsukami

        Depois da cortagem feita em Shaka pulamos Libra por motivos óbvios. Em Escorpião encontramos Miro que apesar de ter se tornado mulher não vejo como algo nem positivo nem negativo.Com um golpe ela manda Seiya e Shun pra Sagitário onde Shura espera, aqui tenho que notar que apesar de Miro ter mudado de gênero ela aparentou manter traços da personalidade original e o mesmo acontece com Shura que mantém a personalidade.Seiya quase morre, Shun faz Shunzisses e então quando Shura e Miro vão mata-los chega a maior decepção do filme: Ikki.

        Ikki faz uma entrada triunfal humilhando Shun e simplesmente vai ao chão mais rápido que Andrômeda. E me corrija se eu estiver errado mas ele apenas teve que lutar contra Shura pois Shun estava mantendo Miro ocupada. Nessa cena eu perdia a esperança de um final decente, em uma única cena de merda temos um personagem icônico descaracterizado e uma luta ridícula, simplesmente não tenho palavras pra descrever a decepção neste ponto do filme.

        Por milagre (ou azar) é descoberta a mensagem de Aiolos e ambos são poupados. Hyoga foi parar na casa de aquário pelas ondas do inferno, aqui elogio como os escritores conseguiram colocar Cisne onde ele deveria estar, mas a execução da luta entre Camus e seu discípulo é deprimente, a luta não tem um pingo de emoção e termina como começou: fraca e entediante.

        Saori é rebocada até a casa de Sagitário e usa um Phoenix Down no Seiya que acorda. Nesse meio tempo algo acontece e Hyoga se junta a eles (não me culpe assisti isso ano passado e tentei apagar essa droga da minha mente, então alguns detalhes se perderam). Na sala do Mestre Afrodite morre como uma mosca e então Saga se revela o chefão, ele invoca umas estátuas de Anubis(que é um deus egípcio, nesse ponto eu já tava mandando um foda-se) que lutam contra os cavaleiros de ouro em uma batalha estilo Shadow of the Colosus. Seiya vai para a sala do Mestre e começa a luta contra Saga, uma luta que estava boa até Seiya ganhar um braço gigante com a partes das armaduras de bronze e então :

        Saga vira a porra de um Godzila, vilão de Power Ranger, chefe de Final Fantasy, um titã, um Kaiju, descreva como quiser e sinceramente aqui não vou nem me dar ao trabalho de fazer uma observação sobre essa mudança sem sentido.

        E então Seiya veste a armadura de Sagitário carrega a Saori é díspara um míssil teleguiado. Depois disso temos um epílogo morno e uma cena pós créditos que apesar de engraçada não conserta o restante do filme.

        Depois de tudo que escrevi espero que tentão entendido o porque de eu e muitos outros acharem o filme horrível, não foi um problema de seguir fielmente o material original, mas sim um problema de descaracterizar personagens icônicos, mostrar lutas sem nenhuma emoção e ação, fazer mudanças desnecessárias e sem sentido e no final dar um filme que é uma decepção para os fãs e uma narrativa sem sentido para aqueles que nunca viram CDZ.

        Tenha um bom dia e desculpas pela parede de texto.

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      • Não se desculpe pela parede de texto não, amigo. Não assisti o filme, mas ri demais do seu resumo hahaha.

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      • Willian Veloso

        Tsukami o filme não descaracterizou nenhum personagem até pq o filme é uma homenagem aos 40 anos de Carreira do Kurumada, então os produtores pegaram os personagens e deram uma nova roupagem, mais moderna e interessante.
        Curti a linguagem deles de eles falarem gírias. E a parte do Seiya chamando o Aldebaran de ”Tiozão” é icônica e muito engraçada, até o MDM chamando os cavs. de bronze de ”Latas Velhas” é bem legal tbm.

        As lutas são bem feita e bem coreografadas e legais.

        O filme é só uma decepção para esses fans q so sabem criticar e possuem uma mente muito fechada não devem avaliar nada.

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  5. Gabriela Bassi

    É, realmente foi muito ruim, apesar da arte linda que teve (e o Saga como chefão de Final Fantasy foi foda haushaush) mas fui no cinema ver pra dar um apoio a esse gênero para ser lançado com mais frequencia por aqui.
    Mas Luk, fiquei (um pouquinho) curiosa… eu tbm tenho muita vontade de ver os filmes do Rebuild of Evangelion no cinema, mas pq vc não veria o terceiro? Eu achei ele muito bom ‘-‘ (quer dizer, pelo menos eu entendi q vc está falando do rebuild…)

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    • Luk

      Gabriela eu acho o terceiro muuuuito viajado, nao curto muito o roteiro, sobre o fato de ir pro futuro mas ninguem envelhecer (porque sim) e mais algumas coisinhas que eu nao me lembro direito agora e nao vou poder citar. Eu adoro o 1 (apesar de ser a mesma coisa) e sou fã do 2 que adaptou e mudou bastante coisa de maneira boa.

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  6. Micael Okamura

    Vi o filme na estreia e posso dizer que ele peca em várias coisas que foi citada no review (Máscara da Morte é o pior), mas compensa pelos visuais fantásticos, que não sei se é o mesmo, mas acho que o character design é o mesmo de Final Fantasy. O visual é lindo, as armaduras ficaram fodas, mas o roteiro infelizmente pecou. Afinal, os japoneses acham CDZ tão ruim assim para fazerem um roteiro desses? E quem fez esse roteiro? O cara que fez o roteiro de SAO? (ou teve influências; brincadeira, sem ofensas aos fãs de SAO).

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  7. Eu fui na estreia e me decepcionei prontamente. Porém pude salvar a vida dos meus amigos, pois assim que sai do cinema fui falar PRA TODOS que o filme foi um lixo e que eles não deveriam gastar dinheiro com isso.

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  8. Opeth

    Bom, esse reboot foi feita pra agradar a criançada que não viu a série original, e pelo que eu vi deu certo.

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  9. Kurosaki

    Eu demorei duas semanas para conseguir assistir esse filme. 20 minutos hoje, 30 amanhã e por ai foi.

    Como dito acima, a qualidade gráfica está perfeita, um show de efeitos especiais ótimo, mas o roteiro em si é um lixo.

    Do que adianta ser bem feito, se a história é malfeita?

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  10. nao credito que o afrodite morreu daquela forma ridicula

    Nao posso negar que o remake foi um fiasco, mas eu assisti o calssico so para o filme , porem teve pontos bom sim, que nao foram citados:
    – As novas armadura ficaram fantasticas(exceto a forma final da de Sargitario), a forma como elas sao trazidas, ao invez de carregadas ficou otimo.
    – a personalidade de alguns cavaleiros melhorou muito, os quatro de bronze deixaram a estrema arrogancia que tinham no inicio.
    – cortando o passado dos meninos e mostrando apenas um pouco do passado do seiya, aparenta que eles estão luutando por que querem, e nao porque foram obrigados(como no original) pelo avo da saori, o motivo que os move passa a ser a gratidão.
    – o saga tinha uma falsa atena, entao a credibilidade e a confiança que todos tinham nele faz bem mais sentido que no classico.
    – mesmo o shun nao dizendo isso, ficou subentendido que e nao gosta de lutar, ficando mais para tras e sendo o ultimo a atacar.
    – o santurio virou uma coisa realmente divina.
    – e o princial a coisa que mais me deixou irritado no classico foi qnd a saori descobriu que era atena, e so por saber disso ela ja sabia usar o cosmo, mas no filme nao, ela desde pequena meio que ja usava e sentia o cosmo, e quando ela descobriu q era a atena nao foi aquele bum de poder, assim como o resto dos cavaleiros, o cosmo dela queimou quando as emoções dela atingiram o apice.
    – saori deixou de ser uma completa inutil, sem sal e perdeu o posto de “to aki so porque sou a deusa atena”, o fato da flecha ter sumido possibilitou a mobilidade dela, fazendo com que ela avançasse com todos, mesmo que em um passo mais lento.

    Nao posso dizer que que nao me decepcionei( afinal sou de peixes, o mascara da morte pode literalmente ganhar uma mascara de palhaço q combina mais, e o corte da luta do ikki foi horrivel entre os coisas), mas alguns pequenos detalhes me fizeram nao detestar o filme

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  11. André

    Eu deveria ter esperado sair essa review pra (não) ver o filme. Eu tinha expectativas altas, princialmente depois que vi as mudanças visuais e a do Miro (que foi o ponto alto do filme pra mim, já que a representação feminina das amazonas foi totalmente esquecida). De resto, deuses que filme ofensivo!!!!! E quando a gente acha que apanhou o bastante, vem o Seiya cavalgando o espaço! Cara, não, foi demais pra qualquer pessoa que tem essa série no coração :///

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  12. Fernando

    De tudo isso, apenas acho que as bilheterias corresponderam as expectativas, não dava pra esperar mais bilheteria do que teve. Pra mim foi um sucesso pra algo que é de um nicho específico.

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  13. Kuro

    eu vou assistir, mas só porque a animação está espetacular…. Agora o roteiro….

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  14. Engraçado é que todos sabiam que esse filme seria um reboot e até agora não entendo toda essa revolta. desde quando começaram a vazar as notícias sobre o filme já se sabia o que estava para vim.
    As pessoas preferem criticar do que olha por um lado menos ruim, como por exemplo, sabemos que nos cinemas do japão todo fim de ano temos uma quantidade ótima de filmes de animes e aqui nunca chega nada então o fato desse filme, mesmo não sendo tão bom, ter aparecido por aqui já é algo bom.
    Reboots são reboots não são como a série clássica agora aposto se fosse mais do mesmo sem mudar nada todos estariam reclamando do mesmo jeito pela coisa não ficar moderna, que a estória poderia ter sido outra etc etc. Assisti no cinema algumas vezes e em casa e sim espero que tenha uma sequência mesmo sabendo que não terá…..

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  15. Sempre que falo desse filme, comento:

    Assista, mas apenas pelos efeitos gráficos que estão lindos, porque o roteiro está uma bosta.

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  16. André

    Eu gostei do filme. Os personagens pra mim ficaram melhores exceto o Ikki. Hyoga é frio e no canto, o Shun é simpático e não uma bicha, Shiryu é sério e acaba sendo zoado pelo Seiya, que é brincalhão e não um verme chorão.
    O Máscara sempre foi patético, então ok. O único problema foi que 90 minutos de filme. Pra mim só isso.

    Eu adorei a aparência e a personalidade do Saga e até mesmo a transformação maluca dele. Não gostei muito do Seiya quadrupede mas..

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  17. Renato

    Caracterização estupenda do cenário, cavaleiros, enfim, filme visualmente incrível! Adaptações são necessárias, mas para quem é fã o filme erra brutalmente nos 4 de bronze, omitir a evolução deles ou suas lutas foi uma decepção enorme. Apenas o Seiya que tem destaque em tudo tem sua evolução retratada dignamente, mas CDZ não é sobre os cavaleiros de ouro, atena ou Grécia, é sobre cinco amigos(irmãos) que superam barreiras, os limites do mundo ao qual estão inseridos, portanto, aceito adaptações que fizeram na aparencia, genero dos cavaleiros de ouro, mas tirar a superação de cada um dos de bronze faz o filme falhar feio…….

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  18. Já erraram quando decidiram embotar uma saga inteira em 90 minutos.Qualquer pessoa (profissional da área ou não) concluiria que o resultado seria uma bosta.O que da pra concluir que é só mais um produto pra arrancar dinheiro de fã.
    “mimimi é um remake/reboot”: ok, é um remake/reboot ruim que não vai ter continuidade TCHÃNAM!

    p.s: tirei a mesma conclusão com o Saga no final.

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    • Willian Veloso

      Cavalcantilanute o filme é uma homenagem aos 40 anos de Carreira do Kurumada, o filme não resumiu a saga Santuário e sim adaptaram o arco das 12 casas colocando elementos de outras sagas e uma linguagem e visual moderno e ficou muito bom.

      E é bem provável q tenha uma continuidade nos próximos anos.

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  19. “Eles também reimaginaram o visual da maioria dos cavaleiros, alguns estão piores, como o pobre Miro”

    Miro não está pior nesse filme. Ele assim como 90% dos personagens originais era quase robótico e pouco profundo, sendo assim seu gênero, irrelevante. Não há diferenças de qualidade pro Miro do filme pro Miro da série.

    “O filme é um espécie de remake, então temos uma série de reimaginações na trama e nos personagens, que em sua maioria foram bem modificados em personalidade. Começando com os cavaleiros de bronze, temos um Seiya que consegue ser mais irritante que o original, cheio de energia e piadinhas bobas, um Shiryu que virou muito mais um alivio cômico que um personagem de verdade, o Shun que perdeu toda aquela personalidade sobre odiar lutas e sempre tentar evitá-las, um Hyoga que passa totalmente em branco e um Ikki que tem, mais ou menos, um minuto de tela, que dá um esporro absurdo no irmão e apanha como criança na única luta válida em que ele participa. Os cavaleiros de ouro mal são desenvolvidos e os que são, estão todos estragados, como maior exemplo o Máscara da Morte, que de um vilão demoníaco que colecionava as cabeças dos seus inimigos passou a ser uma das coisas mais vergonhosas que eu já assisti, cantando, dançando, dando gritinhos e fazendo explosões a cada frase de efeito. O Afrodite de Peixes é um coitado, que aparece durante 10 segundos e morre da maneira mais patética de todos os tempos.”

    Primeiro, o filme é um reboot, então tem mais que obrigação de mudar, logo, tratar as mudanças como pura “descaracterização” é erro.

    Segundo, sobre os personagens, o Seiya ficou melhor nesse filme. Por que? Porque ele deveria ser um adolescente, que age como um adolescente e nesse filme ele é exatamente isso, ao contrário do anime e do mangá(mais no anime)onde ele com 13 anos parecia um robô de 30 anos.

    Shiryu alívio cômico? Só naquela parte onde desconstruíram propositalmente as explicações prolíxas da série original, e na cena pós-crédito em que ele diz que está de armadura pra “dar um brilho” à festa da Saori. De resto, é o mesmo rapaz apático de sempre.

    Shun está em uma versão resumida da série original. O problema foi o tempo no caso. E o mesmo vale pro Hyoga. Já o Ikki ficou uma piada mesmo.

    Sobre o Máscara da Morte, acredite, ele não é pior que o original. Por que? Porque nesse filme, ele é a encarnação do signo de câncer, com seus picos de humor e andar de lado(como um siri). A parte do musical é meh como humor, mas ela, sim, ela fortifica a sua vilanidade, o tornando mais “creepy”. O problema foi que ele falhou miseravelmente como alívio cômico. Mas o personagem original era um robô e igualmente vergonhoso. Nada piorado aí. Já o Afrodite, sim, foi mal aproveitado mesmo. De resto, alguns dos Golds no filme foram até melhorados, vide Mu, Aldebaran, e Shaka, tudo graças a “desrobotização” que sofreram…porque sim, os golds originais eram em maioria, robôs sem personalidade.

    ” Não dá para entender direito o que o diretor queria ao fazer esse filme, porque ele só ofende os fãs da obra original e deixa confuso quem não era.”

    Você aparentemente não entende muito o que é reboot, ou não sabe que o filme é um. Reboot tem que mudar mesmo. Algumas mudanças funcionaram e outras não. No mais, fã de Cavaleiros do Zodíaco não pode reclamar que “ofendido”, ele já engoliu os filmes da série clássica(piores que esse), Hades Infernoo/Elíseos com animações PORQUÍSSIMAS, Ômega, e mais outros lixos piores que esse filme. Fã de CDZ tem é que agradecer que dessa vez a bomba não foi tão potente, porque coisa boa em CDZ é exceção, e não regra.

    Poderia ainda citar outros parágrafos, mas no geral, o filme não erra muito mais que o anime ou o mangá originais.

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    • Cacilds

      Todo mundo sabe o que é um reboot, o problema é que ser um reboot não pode virar justificativa para se fazer um filme lixo que nem esse.

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      • O que poderia validar sua crítica seria um argumento, e não há no seu comentário.

        E bem, o mangá e o anime originais são absolutamente medíocres, o filme é mediano e faz jus à franquia em que está.

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    • Concordo é um reboot, e possívelmente eles tentaram (novamente) atingir uma nova gama de fãs e não os fãs de longa data e deram um tiro no pé, já que o dá fôlego à franquia CDZ são os fãs antigos! Mudaram os dubladores japoneses da Fase Santuário para Inferno de Hades para atingir novos fãs, falhou. Saint Seiya Omega que quis atingir as crianças e falhou e esse filme que foi meio que filho do Omega falhou por não manter o mínimo da mitologia grega! No geral foi um filme regular, mas se analisarmos o enredo original da saga que são jovens lutando para proteger Atena e indo ao Santuário na Grégia para fazer o Mestre do Santuário curá-la, vemos que esse filme ficou sem pé e nem cabeça.

      E na sua opinião a animação antigas é “porca”, mas a animação de Hokuto no Ken e outros animes dos anos 80 e 70 também não são grande coisa, mas mesmo assim vale a emoção que transmite!

      Ler coisas falando sobre qualidade técnica de animação de um fã de One Piece não é muito convincente, os animes da Toei sempre pareceram que saíram do bom e velho flash, mas mesmo assim passa emoção!

      Se você acha Saint Seiya um lixo tudo bem, mas você é o primeiro a retrucar quem fala algo do questionável One Piece que tem alguns furos no enredo que não deixa nada a desejar a Saint Seiya e só fanáticos xiitas não veem. Por exemplo, os filmes que não valem nada! O enredo longo que se perde em vários momentos e o overpower do protagonista de vez em sempre, típico de shonen e uma “cópia” de Dragon Ball.

      Bem essa é a diferença entre um otaku xiista e um simples apreciador.

      E vale a comparação porque tudo isso é obra da mesma Toei animation!

      Sobre os reboots, o Japão deveria parar de imitar os americanos!
      Alguns reboots dão certo no início, mas a maioria não tem sobrevida…
      O reboot de Star Trek foi péssimo e já perdeu o fôlego, o reboot de Homem-Aranha também perdeu o fôlego e agora planejam um reboot do Homem de Ferro!
      Sério, parem gringos! Não destruam as nossas boas memórias!

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      • saintarmor

        “Mitologia grega” – O anime original tem um arco inteirinho em Asgard. E mesmo o mangá tem uma referência aqui e outra ali à outras mitologias.

        A animação do Saint Seiya original não era péssima pra época, mas tinha vários qualities visíveis e perdia pra Dragon Ball e mesmo pro próprio Hokuto.

        E One Piece não é o melhor exemplo de animação, mas querer que uma série de 600 e tantos episódios caminhando pra casa dos 1000 tenha uma animação excepcional é um pouco demais.

        E não…One Piece é extremamente superior à Saint Seiya na maioria dos aspectos. É um shonen do nível de HxH, que eu admito que é um pouquinho supervalorizado aliás, muitos de seus fãs o tratam como uma obra prima divina, quando tal como One Piece, é apenas um shonen muito bem executado. E é por isso que eu retruco quando vejo alguém subestimando a série ou dizendo que ela é ruim, pois na verdade, não é. E Saint Seiya é sim pior. Quando você fala que One Piece é meramente “cópia de Dragon Ball com protagonismo sem sentido”, você DEFINITIVAMENTE mostra que não conhece a série direito. Poderia ficar aqui falando de todos os motivos pra isso, mas o assunto não é One Piece.

        Sobre os reboots, você falou algo decente. Apesar de que se bem feitos, não se tornam um problema.

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    • Willian Veloso

      Bom comentário SaintARMOR bem interessante e concordo com muita coisa aí.

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  20. Jhony

    A nova ideia dos cavalheiros de outro em relação a falsa atena era até interessante, pois no original me perguntava “se eles eram tão santos como não percebiam a falsa da verdadeira?”. No original sempre tinha o cosmo diferente emanando dela e tal. Como com Mu de aries que logo percebeu o erro do grande mestre porque outros tão inteligentes não perceberiam?

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  21. Willian Veloso

    Sua Análise/Crítica é no mínimo interessante so q da pra ver q vc não intendeu a proposta do filme.
    E dizer q o filme é um desrespeito aos fans, vc so mostra q é um hater de mente fechada q nao sabe avaliar nada. Desrespeito é ter fans como vc e muitos posóo falam bobagens.

    E no seu texto logo no início vc insulta o Mestre Kurumada chamando ele de limitado, ele pode não ser um puta gênio mas toda a base foi ele q criou, se os mangás spin-offs tem um enredo mas bem trabalhado do q o original só mostra q eles trabalharam em cima das falhas e tbm é muito provável q o próprio Kurumada seu alguns pitacos no enredo.
    Os desenhos dele não são grande coisa mas mesmo assim são interessantes e legais.

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