O novo mangá da autora de Hirunaka no Ryuusei!
Depois de uma resenha de Hirunaka no Ryuusei e de toda a popularidade que a série ganhou, chegou a hora de acompanharmos mais um trabalho da autora pouco tempo após o seu término. Será que as expectativas serão alcançadas? Como se desenvolverá o novo shoujo da Shueisha? Veremos!
TSUBAKI-CHOU LONELY PLANET #1
O primeiro capítulo de Tsubaki-Chou Lonely Planet, de Yamamori Mika, foi lançado no dia 20 de maio na décima segunda edição da revista Margaret, da editora Shueisha, com direito a 50 páginas, capa e páginas coloridas comemorando sua estreia. E o que falar sobre um mangá que mal conheço, mas que já teve uma repercussão enorme pacas? É possível observar tal alvoroço pelo simples modo como os fãs da autora de Hirunaka no Ryuusei reagiram com a nova série: em poucas horas já havia raws na internet, traduções, diversas imagens espalhadas (principalmente no Tumblr) e, em poucos dias, o mesmo estava disponível para download em inglês, espanhol e até em português (pasmem!).
Ohno Fumi é uma protagonista na qual me simpatizei bastante. Sua personalidade é marcante pelo fato de estar em uma situação difícil e não se deixar abater por isso, nem se fazer de vítima, ou fazer o papel da coitada que espera que os outros a salvem; a própria garota tenta seu melhor para sair do momento em que está. Poderia dizer que fui cativada pela “força” que mostra, e ainda complemento dizendo que uma personagem assim é mil vezes melhor do que uma que precisa de um X ou Y para ser notada e ganhar a atenção de todos. Kibino Akatsu, o “novo” sensei (eita mulher que gosta de sensei), é o que facilmente posso chamar de “projeto de tsundere”; arrogante em alguns momentos, workaholic, mas que demonstra compaixão pela protagonista quando descobre o motivo dela estar lá. São duas personalidades opostas que acredito que irão ensinar muitas lições um ao outro, passar aquela lição de moral, mas de um jeito de fácil compreensão. Será que esse é um dos objetivos da autora?
Em relação a arte, acredito que o trabalho atual não tenha sofrido mudanças drásticas do ano passado pra cá. Sou suspeita para dizer, mas uma das características que mais me fascina no traço da Yamamori é o fato de ser suave e ao mesmo tempo simples. Um colírio para os olhos dos apreciadores da demografia. Para os que implicaram pelos personagens estarem parecidos com os de Hirunaka no Ryuusei, digo que traço é como identidade; ele não vai mudar de uma hora para outra e mesmo que aconteça, ainda haverão muitos detalhes que lembrem trabalhos passados. Pior seria se todos os personagens fossem iguais, conheço autoras que desenham personagens masculinos exatamente iguais e só mudam a cor de seus cabelos, e mais, ainda há aquelas que fazem todas as protagonistas idênticas, mudando apenas os detalhes de suas personalidades – Tooyama Ema que eu diga… uma é escritora de novela de celular, outra é mangaká e uma presidente do conselho, mas todas compartilham do mesmo cabelo comprido e do harém de machos.
As primeiras impressões que tive ao ler o primeiro capítulo de Tsubaki-Chou foram de que foi bem previsível e clichê. Mas não julgo, afinal é difícil uma introdução sair disso. Mesmo sendo “boazinha” nesse quesito, espero que a história não fique só nessa zona de “conforto”, já que sei que a autora tem potencial para fazer com que essa nova série tenha tanto destaque quanto Hirunaka no Ryuusei teve. E para os que julgam a mesma pelo final de seu trabalho anterior, só posso dizer que: confio que Yamamori Mika ainda faça algo mais surpreendente, até porque ela disse a alguns meses em seu Twitter que queria que seu novo mangá fosse um desafio. Assim como aposto nela, acredito que a própria Margaret faça o mesmo, afinal de contas, o “ouro” atual da revista, Hibi Chouchou, teve sua reta final anunciada a pouco tempo e a tendência é que hajam apostas para cima da autora justamente pelo seu sucesso com o trabalho anterior. Hype dos fãs, hype da revista. Veremos como o mangá se sairá.
como eu disse na facebook da campanha +shoujos, me incomodei MUITO com as semelhanças de Tsubaki-chou com Yumemiru taiyou (takano ichigo) D: o design das protagonistas são IGUAIS, alguns diálogos estão parecidos e algumas cenas então… tenso, me tirou a vontade de acompanhar 😦 pode não ser proposital, mas acho bem chato
CurtirCurtir
Assim, não falando sobre traço, e sim de história. É tão parecido demais com Kamisama Hajimemashita, inclusive a personalidade da personagem principal (e do par romântico também, bruto por fora e dócil por dentro). A diferença é que não tem sobrenatural. E só.
CurtirCurtir
@Miyuki, seu texto está bom (apesar das críticas acima à obra), mas tem 2 erros crassos que seria bom corrijir:
– “(…) até porque ela disse a alguns meses em seu Twitter (…)”;
– “(…) o “ouro” atual da revista, Hibi Chouchou, teve sua reta final anunciada a pouco tempo (…)”.
CurtirCurtir
Tsubaki-Chou Lonely Planet parecido com Yumemiru Taiyou? PELO AMOR DE DEUS! Parecido com Kamisama Hajimemashita?? Dispenso comentário. Daqui a pouco estarão falando que parece com Taiyou no Ie. Só porque a protagonista passa a morar fora de casa ou é expulsa dela, isso NÃO SIGNIFICA que as histórias são similares. Falta assimilação com o enredo, falta discernimento com o caráter dos personagens e falta credibilidade que vocês dispensam pra essas mangákas.
[spoiler]
Primeiro que o enredo inicial de Yumemiru Taiyou não tem nada a ver com o de Tsubaki… Shimana saiu de casa PORQUE QUIS, se irritou com o fato de ter uma nova família e etc, daí se mudou para uma espécie de “república” com o Taiga. Não consigo enxergar similaridade (exceto o fato de sair de casa) com Tsubaki. Li esse mangá 3x e nem diálogos são similares. E se for pra procurar diálogos semelhantes em mangás, cito logo uns 20 aqui. Fora que Takano Ichigo é uma mangáka excêntrica, mas cheia de hiato. Os diálogos são, na maioria das vezes, extensos e bem elaborados… Todos os mangás dessa mulher tem uma atmosfera “pesada”, apesar de Yumemiru Taiyou ter tentado mudar um pouco nesse aspecto. Yamamori Mika, por outro lado, não é nem um pouco excêntrica… suas obras são trabalhadas no estilo clichê da vida, mas é um clichê leve tão bem feito e marcante que ganha sucesso até hoje, visto que ela foca mais no estilo sentimental – coisa de Takano Ichigo nunca soube desenvolver direito.
E meu Deus, eu disse pra mim mesma que não comentaria sobre Kamisama Hajimemashita… MAS VEI…
Tomoe não tem absolutamente nada a ver com o Akatsuki. Tomoe é infantil e bruto, Kibikino Akatsuki é extremamente retraído e insólito. Nanami tem uma personalidade otimista da vida, o pai dela não tá nem aí pra ela (abandonou quase) e não tem expectativa quanto à família. Fumi gosta do pai, o pai buscou uma alternativa pra ela e ela tem expectativa quanto à família biológica dela; ela não foi “deixada de mão”.
=> Eu juro que fiz esse texto enorme para explicar direito poucos detalhes, porque sei que outras pessoas podem ler tais comentários e desistirem de dar uma chance ao mangá.
CurtirCurtir
Acabei de ler o primeiro capitulo do mangá, e eu acredito que a Mika tem potencial em fazer uma boa historia. Eu particularmente não gosto de personagens Tsundere, porém, quero ver como será o desenrolar da história.
Acredito no potencial da história pois a Mika demonstrou que é capaz de criar personalidades diferentes, com proprositos diferentes e vários acasos que fazem/dão sentido na história. Achei muito justo o fim de Hirunaka no Hyuusei, e tudo o que aconteceu, o desenrolar da história não me fez ter a reação “WTF O QUE ESSE PERSONAGEM ESTÁ FAZENDO?? x.x”
CurtirCurtir