Obras do selo, no entanto, continuarão pela JBC.
[ATUALIZADO ÀS 13:16 EM 5 DE DEZEMBRO DE 2016]
Na CCXP 2016, a editora JBC acaba de confirmar uma mudança editorial no selo Ink Comics, criado para publicar materiais “diferenciados”. O mesmo não será cancelado, mas terá uma diminuição de suas publicações, sem planejamento para expansão nos próximos meses. Ou seja: não deveremos ter lançamentos por ele por enquanto. A editora afirmou que as obras que foram publicadas pelo Ink Comics continuarão regularmente.
O selo continua sem entendermos seu verdadeiro propósito. Inicialmente utilizado para publicar títulos “diferenciados”, aos poucos o Ink Comics começou a lançar materiais que facilmente poderiam ter saído também pela editora JBC. A editora adotou a postura de que o Ink Comics poderia lançar produtos que não seriam possíveis de serem lançados pela redação principal, mas logo tivemos To Love-Ru que foi feito no mesmo processo de outros mangás.
Ao todo, foram publicados 7 títulos diferentes pelo selo, com apenas 2 ainda em aberto – Savanna Game, parado no Japão; e To Love-Ru, ainda em andamento mensalmente.
- Henshin Mangá
- Combo Rangers
- Robô Esmaga
- Kill la Kill
- Savanna Game (continuará pela JBC, caso saiam novos volumes)
- Bullet Armors
- To Love-Ru (continuará pela JBC)
Pois é, até hoje não vi utilidade ou diferenciação alguma no selo em questão…
Também parecia que todos os mangás de lá seriam trabalhados total ou quase que totalmente pelo Marcelo Del Grecco, mas o mesmo Marcelo começou a trabalhar também em vários outros mangás regulares do selo principal… logo, não vi sustentação na criação e muito menos na continuidade do selo.
O que vejo hoje é que foi praticamente uma ‘lorota’ esta história de “publicar títulos “diferenciados””, haja vista que o preço das obras lançadas pelo selo (exceto Robô Esmaga e Combo Rangers) eram iguais a muitas obras da JBC, e a qualidade gráfica em praticamente todos estes casos era até pior do que o selo principal, logo, o selo parece ter sido criado para ganhar mais dinheiro com menos qualidade, e não exatamente para ‘experimentar’…¬¬
E sim, tal cancelamento vai mesmo passar despercebido…
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Pra mim, foi uma pura enganação, e ainda tem trouxa que acreditou nessa mentira. Ainda bem que foram BEM poucos, pois a JBC realmente mentiu bonito aí.
Eu entenderia o “diferenciado” se fossem, por exemplo, Manhwa (mangá coreano) ou Manhua (mangá chinês) ou quem sabe Amerimanga ou algo relacionado ao movimento “La Nouvelle Manga”. Mas não, nada disso. Só mangás normais. Aliás, Ghost in the Shell ia sair por esse selo? Pois se fosse, seria algo um pouco mais próximo do que eles querem fazer.
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“Eu entenderia o “diferenciado” se fossem, por exemplo, Manhwa (…) ou quem sabe (…) algo relacionado ao movimento “La Nouvelle Manga” (…). Aliás, Ghost in the Shell ia sair por esse selo? Pois se fosse, seria algo um pouco mais próximo do que eles querem fazer.” -> falou tudo @Micael, realmente manhwa’s seriam uma boa aposta, mas até mesmo GITS e Akira serviriam ao propósito do selo, haja vista que são mangás que têm todo um contexto por trás de seus lançamentos, toda uma série de pormenores com relação a N aspectos (desde a aprovação mais boba dentro do miolo até a maneira como o mangá será vendido), etc., logo, faria sentido lançar pelo Ink, mas… veio pelo selo tradicional e aí o Ink perdeu mais força ainda.
Mas eu não lembro se eles chegaram a anunciar ou falar de GITS/Akira pelo Ink, mas que faria todo o sentido do mundo ambos saírem por lá, isto faria…
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Esse selo podia ter sido o “Vertigo” da JBC, pois quem acompanha a DC/Vertigo sabe que a Vertigo publica histórias que a DC normal nunca iria publicar, como V de Vingança e Watchmen. Já pensou se a DC lançasse seus títulos normais pela Vertigo? É a mesma sensação que tive com esse Ink. De longe, uma grande decepção vinda da JBC, e espero que nunca mais se repita.
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Bom, no fim das contas não faz a menor diferença. E ainda tô tentando entender o porquê de terem mudado o padrão das capas dos volumes 1 e 2 de To LOVE-Ru, e de terem colocado o título como bimestral, se a primeira fase já está concluída.
Acho que o dedo do Del Greco aí só ferrou com a obra, principalmente no começo que a quantidade de erros era gritante.
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Não vai mudar nada, o selo não servia pra porcaria nenhuma mesmo, que lançar “títulos diferenciados” o quê, pura lorota.
Claro que iriam cancelar (segundo a atualização) pois só foi dinheiro jogado fora. A JBC pode tranquilamente continuar como antes que nada irá interferir.
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Se pensar bem, até esse preço “padrão” de 64,90 q vem sendo praticado não está totalmente bem claro. Eles justificaram por ter capa dura com Hot Stamp(achei até ridículo destacar isso ) e papel “Luxcream” e mi..mimi. Mas também é cobrado nos que não tem nada disso, como o Artbook e no outro que tem “sobre capa” no lugar da capa dura… Ninguém notou? ?…Sabemos que a capadura não é responsável pelo valor absurdo pois, temos publicações de outros gêneros que não atingem esse valor. E são publicações totalmente diferentes (comics) que são 100% coloridas, não apenas 30 ou 60 páginas em cores. Acredito que a licença para publicar não deva ser barata, mas me perguntei: Tão cara quanto Marvel/DC; qual será a margem de lucro deles em cima disso??. Se o mangá parar, por qualquer motivo será que quem ficaria no “preju” seria apenas nós?? … Sendo mais de 20 nº será que com apenas alguns exemplares, já não recuperaram o investimento deles?… Acho que faltou mais clareza nesses lançamentos…
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@Roninrj, bom argumento este seu, mas… tenho algumas ponderações:
1 – cara, na boa, eu sinceramente acho que as licenças de Marvel e DC não são tão caras assim para uma editora poderosa como a Panini, e comparando-se aos mangás, parece-me que são mais baratas num geral, e se compararmos a Artbook’s e alguns mangás determinados, os mangás ainda são mais caros. Ou então a JBC está metendo a espada em nós, colecionadores, com os preços destas coisas mais luxuosas para garantir a recuperação mínima do investimento com apenas alguns exemplares, conforme você mesmo disse…
Porque… vamos fazer um exercício rápido: peguemos o encadernado do Demolidor de Frank Miller e Klaus Janson (tudo bem, é da Panini, mas é para fazer apenas um pequeno exercício), volume 1, que no preço de capa está a 92,00 com 336 páginas (em 2014). O volume 2 saiu por 75,00 com 276 páginas (em 2015). E o volume 3 saiu por 79,00 com 292 páginas (em 09/2016). Todos os volumes em tamanho 17×26.
Pegando o vol.3, que é o lançamento mais próximo do Kanzenban e do Artbook de CDZ, temos 292 páginas coloridas, papel couché e 14,00 mais caro que os lançamentos de CDZ. Só o fato de ser papel couché, partindo-se do preço do artbook e do kanzenban, acho que o Demolidor vol.3 deveria ser mais caro, e ainda fazendo um volume com pelo menos 270 páginas inteiramente coloridas… bem, é algo a se pensar se 14,00 paga toda esta diferença de papel e tinta…
Isto tudo, claro, no campo das ideias, porque temos diveeerrrsas questões que influenciam no preço, só que nós colecionadores não podemos saber.
2 – acho realmente bem caro uma edição desta com papel luxcream… Para subir acima da casa de 50 reais, o papel poderia ser couché, aí sim eu realmente não teria do que reclamar.
3 – acho que reclamar da capa dura é algo um tanto quanto “cri cri”, mas também acho que um kanzenban tão longo, que quase beira à quantidade de volumes originais do mangá, não deveria ter capa dura, mas é CDZ, 30 anos de niver da franquia no Brasil, os caras gostariam de fazer um negócio inédito no mundo… aí deu nisto. Bom ou ruim? Vai da opinião de cada um, mas é certo que poucas pessoas vão comprar esta edição, e muito menos a preço de capa. E a JBC, sim, deve saber e mensurar isto.
4 – o artbook eu não consigo mensurar muito porque é apenas o primeiro que vi chegar aqui (eu pelo menos não me lembro de outro), mas eu acho que é papel couché (deu para notar quando eu vi um vídeo, só não sei qual é a gramatura do couché), são quase 100 páginas totalmente coloridas e é maior que o kanzenban (21×30). Se formos comparar com o Demolidor lá em cima, o preço está absurdo, mas temos questões de licença (que eu sinceramente não creio ser tão cara) e outras questões, mas ainda assim achei bem caro também (para o meu bolso)…
Só que até onde me lembro, Artbooks costumam ser realmente caros. E este especificamente é recente (deste ano mesmo ainda), e na Amazon japa está custando por volta de 95,00 na cotação de hoje, logo, o preço aqui está 30 reais a menos do que na Amazon japa, o que parece nos dizer que aqui não está caro, está barato ou naquele preço ‘ok’. Ainda assim, como eu disse lá em cima, não sabemos dos pormenores acerca do licenciamento, e aí ficamos no escuro para saber se realmente está caro, barato ou ‘ok’.
Acho que no final das contas, atualmente o melhor a se fazer com certos títulos (estes em especial, assim como GITS e Akira talvez) é esperar o máximo de desconto possível nas lojas online, mas temos que lembrar que mesmo indo para livrarias e lojas especializadas, há uma chance bastante razoável de em algum momento não encontrarmos mais o que queremos… sendo assim, ‘ficamos entre a cruz e a espada’. Ainda mais em se tratando de mangás num geral… porque mesmo a Panini que tem milagrosamente relançado/reimprimido alguns de seus lançamentos totalmente esgotados, todos estes são HQ’s, nem sombra de nenhum mangá por enquanto…
Esperar relançamento /reimpressão é como entrar num túnel totalmente às escuras. Em algum momento você pode ver a luz no fim dele e sair feliz, ou pode ficar vagando por lá eternamente (é o caso de alguns mangás da minha coleção)…
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Valeu por compartilhar a opinião! Vou considera-la de verdade quando tiver a oportunidade de adquirir um ou não. Vc mostrou pontos q eu sequer havia relevado.
Valeu mesmo!
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Quando o Delgreco tava na Sampa ele fechou vários contratos e dai Voltou pra jbc, o que fazer com os contratos fechados por ele? Ink comics.
Agora acho que já lançaram tudo que tava pendente então fim do ink… simples assim
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Pingback: Selo Ink Comics da JBC morreu, mas passa bem | Mais de Oito Mil
YAHAHAHAHA!!! Tá ae algo q n teve o menor sentido.
Sinceramente pensava q o selo foi criado só pra justificar a volta do Del Greco a JBC e pra ele lançar as maluquices dele sem muito empecilho, mas o cara mesmo ta bem atuante na ”linha tradicional”.
No fim isso só foi uma ideia de rascunho mal trabalha e foi lançada pra fazer barulho, ao qual nem conseguiu.
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To Love ru é bimestral 😀
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