“Ai, isso é anime de mulherzinha” HAHAHAHAHAHA.
Obras que envolvem um universo distópico são fenômenos mundiais, é sucesso na literatura, no cinema, nas produções televisivas. O homem sempre busca uma forma mais criativa para criticar a sociedade em que vive criando um universo fictício, mas que carrega toda uma perspicácia crítica em si. Eu adoro distopias quando construídas de forma inteligente, permitindo tanto uma reflexão quanto a emoção de um thriller elétrico, como The Hunger Games (Jogos Vorazes) da Suzanne Collins ou 1984 do George Orwell (que quem me mandou ler foi um professor da faculdade, shame on me!). Mesmo com diferentes graus de polêmica, obras como essa se destacam pela ousadia na hora de tratar de certos assuntos calos da sociedade, usando a máscara da ficção. Ah, eu amo isso!
Personagens em desespero. Mundo em caos. Injustiça, violência, sociedade oprimida pelo sistema e alvo de alienação. Psycho-pass tem uma dose dessa distopia insana nascida da mente de Gen Urobuchi, que trabalha aqui com ficção científica e o gênero policial. Ah, esse cara é foda (perdoem o língua suja, mas moças falam palavrão). Espero desse anime muita, muita perspicácia na história e uma exploração dos personagens até o último momento de sanidade, algo visto de forma primordial neste ano em Fate/zero e aclamado por muitos em Mahou Shoujo Madoka Magica.
PSYCHO-PASS #01
Coeficiente Criminal
O que eu achei mais interessante neste primeiro episódio foi que o caso de estreia da detetive Tsunemori Akane, interpretada pela Hanazawa Kana, apresentou as falhas e as injustiças do sistema abordado no anime. No mundo futurístico de Psycho-Pass, um dos principais ditos dos Direitos Humanos não existe ou é desacreditado e ninguém é considerado inocente desde que se prove o contrário. A segurança dessa sociedade futurística é avaliada pelo coeficiente criminal que a pessoa apresenta, sendo ela taxada como um criminoso latente a partir da análise do potencial violento da pessoa. Quando seu Psycho-pass supera a pontuação 100, a pessoa é privada de sua vida cotidiana e deve permanecer sobre custódia do Departamento de Investigação Criminal (CID, Criminal Investigation Department).
A Tsunemori, apesar de ser a melhor classificada na academia da cidade, é uma típica personagem desinformada, que parece que vivia em outro mundo e caiu de pára-quedas naquela realidade movida por um senso de justiça questionável. Esse senso de justiça é confiado a um sistema ou um supercomputador chamado Sibila, que faz uma análise quantitativa da propensão à violência de cada pessoa através de scanners e câmeras. Não necessitando da utilização de um julgamento próprio, os detetives simplesmente se encarregam de apreender os criminosos latentes, levá-los para o tratamento ou então exterminá-los imediatamente, claro que sob uma forma de “autorização” do sistema, que informa quando a vida da pessoa pode ser descartada.
Annnngg!! Esse enredo, esse mundo e essa distopia são tão cruéis. E da mesma forma que tínhamos em Fate/zero a Saber como a personagem deslocada e atípica daquele mundo, temos a Akane ocupando esse espaço em Psycho-pass. O primeiro caso em que ela se envolve se trata de um homem recém-julgado como criminoso latente e que se recusa ao tratamento, se rendendo à loucura após a certeza de um futuro perdido. Nesse sistema desumano em que os detetives seguem um caminho mais fácil, em que o supercomputador Sibila livra a consciência humana do julgamento; Akane quebra o paradigma estabelecido e age como uma pessoa “fora do seu tempo”. Ela é a pessoa que se utiliza da sua capacidade de julgamento, não tratando o criminoso latente como um câncer da sociedade e sim como um ser humano comum que deve ser julgado pelos seus atos.
Mas o sistema não funciona assim e ela deve encarnar o Winston Smith versão garota bonitinha. Essa trama foi excelente sem necessitar de uma apresentação complexa, o sistema foi mostrado a partir de seu ponto fraco que desumaniza o universo tratado. Eu fiquei arrepiada em diversas sequências dirigidas pelo Shiotanai Naoyoshi, algumas sem necessitar de uma dose de violência para impressionar. Não que a violência esteja ausente nesse anime (alooou, é Urobuchi Gen galera), mas de longe não foi o que mais se destacou.
O destaque aqui foi o mundo distópico em que a humanidade abre mão dos Direitos Universais em prol da segurança e da frieza proporcionada pelos supercomputadores com o Sibila. O clima é de tensão exorbitante, o sufocamento do sistema que se sobrepõe às pessoas. Adicionando a isso toques de sci-fi, utilizando armas modernas e tecnologias além da nossa realidade e, o que esse episódio apresentou foi muito atrativo.
Sem ignorar a animação eficiente da Production IG, que não chega ao nível da animação belíssima e hipnótica de [K], mas que ambientou a história em um cenário cyberpunk na cidade futurística que me lembrou as descrições da Capital da série Jogos Vorazes. Atrás de tanta tecnologia e conforto existe um sistema cruel que mantém uma harmonia instável no cotidiano civil. A animação é bonita e de forma obscura usou-se bem de diversas cores, ambientando o clima de tensão e desespero de forma bem convidativa ao enredo. O character design é na média e bem tradicional, criado pela Akira Amano (autora de Katekyo Hitman Reborn!). É bonito, mas também não é totalmente atraente. Temos traços ríspidos, olhos rasgados, traços mais redondos, olhos grandes e brilhantes exalando inocência. E as armas são ngggh!! As armas são criadas em 3DGC e são lindas, modernas, babei por elas desde aquele vídeo bem estúpido de anúncio em que só a arma aparecia.
Esse episódio foi simples e não exigiu um esforço da direção, a sequência foi bem limpa e fluida. Sabe aquele sentimento de que esse roteiro não tem erro? Eu sinto isso com frequência em obras criadas primeiramente para anime, o trabalho da direção é mais livre e não tão adaptativo. Afinal, adaptar é uma arte e tem sempre um fã de espreita pronto pra xingar tudo no caso de algum deslize da direção. O bom foram as fotografias, o posicionamento das câmeras pensado em mostrar a insanidade do momento que os personagens enfrentam. Ainda senti falta de um diálogo afiado, estou na espera de um diálogo que me deixa sem fôlego, que deixe arrepiada ou animada que nem criança quando se entope de chocolate.
Esse não foi o hype mais compensado dessa temporada. Animes como o divertido Magi, o clássico Jojo e o até então leve (e companheiro de noitamina) Robotics;Notes tem o seu charme. Mas o peso de um nome fez PSYCHO-PASS se destacar e até ofuscar o último citado, mesmo com uma equipe não tão prestigiada e aclamada. Tá, a equipe foi bem eficiente, mas o TCHAN foi o mundo movido por desespero, violência, injustiça. E aposto com vocês que deve vir ganância, corrupção, trapaça. Afinal, tem-se espaço para isso e muito mais em um mundo julgado por um supercomputador que não se sabe nem o criador.
E deixando as primeiras reticências do anime para o final, o nosso provável anti-herói (tããão característico do Urobuchi, não?) Kougami Shinya já mostrou que tem uma trama além. Ficou o mistério envolto em Makishima Shougo e ficou a frieza do personagem que desvalorizou a vida de uma refém subjugada ao sistema. Contestando de forma contrária aos atos da Akane? Ou ele simplesmente ligou o foda-se para essa m*rda toda de sociedade f***da que vá para os infernos?
PSYCHO-PASS almeja o épico e pode chegar nesse nível se apresentar um desenvolvimento inteligente dessa trama tão afiada, revoltante, que mexe nos nervos da gente. Eu não achei a estreia incrível e surpreendente, para uma introdução foi eficiente e mostrou aquilo que o público espera de uma série que leva o nome do Urobuchi. Isso já é tão bom que eu fiquei satisfeita, mas não extasiada. Alguns pontos como uma protagonista fora do foco da história: não irritou, mas não agradou. Não é todo dia que se constrói uma personagem como a Saber que pode ser inocente e impressionante. A Akane não é carismática (moe está proibido aqui), seu principal ato no episódio foi gritar “PARE” e ainda não mostrou para o que veio.
Mas, vamos julgar a garota? Quem somos nós para julgar alguém? Que tal deixar isso para computadores?
Por Laris
P.S.: Nossa, meu primeiro post assim e feito rapidamente e sem controle dos meus impulsos… E saindo mais tarde do que o planejado devido a uma viagem, até meu computador resolveu morrer antes de eu terminar. Eu ficarei ansiosa pelo retorno dos leitores e, se vocês gostaram e desejam outro anime comentado, contem para mim! Se não curtirem, vamos discutir. Acho que vou me apegar a esta coluna semanal.
P.S.2: Créditos das imagens ao blog Random Curiosity.
“Anime de mulherzinha”.
Me dá uma pistola dessa pra eu atirar num corno que fala isso.
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Eu li isso no fórum do MAL antes do anime estrear. Não só afirmaram como apresentaram mil e uma evidências de que o público-alvo eram as mulheres (principalmente fujoshis).
Depois desse episódio deu pra perceber que é bem mais amplo que isso e em nenhum momento visaram um público bem específico.
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Após a estreia será que ainda tem gente que diz isso? ;3
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Eu não voltei no fórum, mas aposto uns trocados que não. hahahahaha
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Se dizem ser anime pra mulherzinha, estou imensamente feliz por ser mulherzinha e merecer um anime tão foda o/
Nada a ver com o post, mas acho tão engraçado quando alguns dos meus amigos falam que anime ‘X’ faz fanservice pra fujoshi, pq eu leio BL e não vejo fanservice ali onde eles apontam… =$
Um exemplo foi Kuroko no Basket, que apontaram aqui no Chuva de Nanquim que tinha fanservice pra fujoshi… e ainda falaram do anime **palmface**
Bom… pra quem lê o mangá, a Rika com a Momoi nuas num onsen de peito colado com a outra, ou a Alex dormindo na cama do Taiga só de calcinha… eu tenho a impressão que isso é fanservice pra garotos, ou estou enganada?
Aí eu me pergunto: Se nós que lemos BL e estamos mais que interessadas nisso não enxergamos esses fanservices, como é que garotos héteros e sem nenhum interesse nesse assunto conseguem ver??? Serão eles mais podres que nós? huahauhauhauhuaha
Bj Laris e parabéns pelo post (bom ver mulher num mar de cuecas xD)
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Na verdade, sempre eles visam um público específico, porque eles precisam de uma fandom pra ficar sugando dinheiro vendendo produtos sobre o anime depois que o mesmo acabar.
Poxa, não fala palavrão, meninas falam palavrão mas não é certo.Passa impressão que a senhorita é uma daquelas meninas que usam aba reta e se auto-denominam “maloqueira”.
E o anime é legal, vou assistir.
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Minha mãe se amarrou e ainda terminou dizendo “Já acabou?”
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Cara, sua mãe é foda!
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Muito feliz em ser mulherzinha então. Acho que esse preconceito de genero não cola. Anime de mulherzinha é ruim, e anime de homem é bom? Me poupem né. Rídiculo isso, ridículo mesmo.
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Muito bom para um primeiro post, parecia que você estava escrevendo as páginas finais de um livro épico! Focando no assunto principal, eu não estava pondo fé nessa temporada de outubro até assistir Psycho-Pass, que promete apresentar uma história inteligente (animes sem história se encontra aos montes…). Você falou tão bem do Urobochi… espero que os animes dele sejam tudo isso mesmo.
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Obrigada! Vamos ver aonde vou parar com esses comentários semanais.
Bem, eu estou gostando bastante dessa temporada, ela está bem balanceada. Tem até shoujo. huashaushaus
Psycho-pass promete muito, mas até sair das promessas ficarei na espreita e animada. Assim, eu curto o Urobuchi pra caramba, adoro essa pegada dele de desmistificar tudo e jogar um drama pesado. Sem lenga-lenga, sabe? Fez isso em Fate/zero, em Madoka Magica e está fazendo em Psycho-pass. (; E as obras tem muito em comum, se você curtir um vai se identificar com outros.
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Psyco pass para mim e o melhor anime da temporada , tanto e que foi com ele que eu voltei a ver animes ( pois estava lendo apenas mangas )
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Para mim esse é o melhor anime, ao menos por enquanto, da temporada. A animação foi competente, os personagens mostraram se interessantes, mesmo a inocente a Akane mostrou atitude quando atirou no Kougami, e a trama tem tudo para se tornar empolgante. Enfim, PSYCHO-PASS tem tudo para ser o anime da temporada.
Laris, acho que você poderia comentar sobre o Zetsuen no Tempest ou CODE:Breaker.
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CODE;Breaker eu não estou acompanhando, mas vou conferir. Zetsuen no Tempest teve um estréia legal! Tenho que resgatar meu notebook para assistir mais. (;
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Não consegui deixar de prestar atenção em como o traço é de fato parecido com o de Reborn. Amano Akira é muito badass, qualé u_u
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Laris como já comentaram aqui será que você poderia comentar mesmo que atrasado Zetsuen no Tempest??? Eu acho que o Elfen Lied Brasil vai comentar mas é sempre bom ter diferentes visões do mesmo assunto e gostei do jeito que você escreve. Afinal não é todo dia que se ouve falar de Shakespeare(acho que escreve assim) em anime,livro,filme ou seja lá o que for..esse anime já me conquistou por isso e espero que não se estrague! Obrigado =]
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O anime estar no segundo episódio não é problema para mim, posso comentar os dois ou três primeiros e depois continuar episódio a episódio. Não sei se a Beta pretende comentar este, mas também não vejo problema nenhum em comentar a mesma série que ela. 🙂
Também achei super interessante essa mistura. O resultado no primeiro episódio foi dramático e melancólico, balanceando com cenas de ação bem bonitas. Eu até que aprovei o primeiro episódio.
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Eu gostei muito do anime, mas não consigo evitar de pensar que é meio que muito parecido com o filme minority report…só acho.
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Pior naiara eu tbm pensei em minority na hora!
E Laris se chegar a comentar mesmo te agradeço desde já uhuul =]
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Nossa…Eu acho que PSYCHO-PASS é com toda certeza um dos melhores da temporada, juntamente com CODE: Breaker, Btooom e Maji. O anime promete e muito, não é toda temporada que aparece algo nessa linha distópica (sempre tive uma queda por distopias).
PS.: Parabéns pelo primeiro post! ^^
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Aff;
enquanto via Psychi Pass tranquilamente, durante a metade o arquivo estava corrompido e não consegui ler… Mas ainda irei vê-lo até o fim ò.ó
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Interessante, só isso e que da pra definir o primeiro episódio, essa historia de anime pra mulher e ter fujoshis, devem ser os mesmo que falava tao bem de [k] que termino o episodio com mais cara de shounen-ai(acho que e assim que se escreve)do que tudo.Obrigado pelo post.
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Blade Runner + Minority Report.
Gostei do primeiro episódio, mas sinceramente não justifica o hype, até porque o plot não é nem um pouco original e eu consigo até prever mais ou menos o rumo que a história vai tomar, o pessoal só fica empolgado porque tem um clima “dark” e tudo mais.
Não vai ser o melhor da temporada(esse cargo já pertence a Jojo), mas parece que vai ser divertido, vou continuar acompanhando.
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Quando mostraram o design da arma, fiquei ansiosa para assistir e saber mais sobre essa história. Para dizer a verdade, era o único anime que eu estava esperando e sabia que faria parte dessa temporada. Mas quando os animes começaram a sair, ralei minha cara no chão quando descobri o quão promissor Tonari no Kaibutsu-kun, Jojo’s Bizarre Adventures, CODE:Breaker e [K] – além de outros que ainda não assisti – poderiam ser; e são.
No mais, eu ficarei super contente se você pudesse comentar sobre Tonari no Kaibutsu-kun. Fazia tempo que eu não assistia um shoujo que não me desse tédio no meio do episódio, rs. Além do mesmo sair totalmente do esquema shoujo convencional, o que o deixa ainda mais empolgante.
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nuss parabens um 1º post assim, arrepiei! XD
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Que bom que gostou! No próximo farei algo mais elaborado, terei mais tempo. hihihih :DDD
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Pois é embora o lançamento seja muito bom, nem deu tempo de pensar em ver o primeiro episódio, mas de qualquer forma a equipe parece boa e vale a pena conferir.
Rayovac!
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[K] que é “anime de mulherzinha”
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Primeiramente ,me permitam o desabafo :Jogos Vorazes é uma merda !!!Bem ,agora que eu desabafei ,posso começar .Psyco Pass é um anime Cyberpunk ,que é um gênero que anda em desuso nos ultimos tempos ,mas que foi muito popular nos anos 80 .Antes de assistir o primeiro episódio desse anime ,assisti um ova de três capítulos camado “AD Police” (1989) ,que se passa no mesmo mundo que Bublegum Crisis ,e é fácil notar que foi muito influenciado por coisas como Blade Runner .Assisti só por assistir e adorei .Bem ,logo em seguida assisti Psyco Pass e a comparação foi inevitável ,e o último leva a pior .Alguns diálogos espositivos ficaram estranhos (aquela cena em que o bandido explica pra ela como a pistola funciona logo após ela ter dito que SABIA USAR ,pois foi treinada na academia foi de doer) .A protagonsita também foi extranha ,ela não convence como parte daquele mundo .É como se tivessem jogado a Izumi Noa de Patlabor no mundo de Akira .Não funciona .Os outros personagens convenceram mais ,mas até agora ,não se mostraram nada demais .Mas apesar das críticas ,esse promete ser um bom anime ,com uma temática que quebra um pouco a mesmice que anda dominando o mercado .O visual foi bonito ,principalmente a cidade ,feita sob medida para algo do gênero .O ritmo foi empolgante (nem tanto mas foi) ,o universo foi interessante e a cena do tiro foi incrivel .Tem tudo para ser um dos melhores animes dessa temporada tão overrhated ,mas não creio que vá ser melhor que Jojo’s .O primeiro episódio foi bom e promissor ,mas só isso .Existe muito potencial para que o universo apresentado seja bem aproveitado ,mas também há a possibilidade de sair uma bomba .Espero que não seja esse o caso .
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Gostei do primeiro episódio, mas o que me incomodou mesmo foi a personagem principal. Sei que a função dela era ser a “audiência”, ou seja, alguém deve explicar TUDO a ela, para que quem esteja assistindo entender também – mais ou menos a Ariadne em “A Origem”. Mas achei um pouco forçado falarem que ela era a melhor da turma e não saber praticamente nada. Mas enfim, devem desenvolvê-la melhor nos próximos episódios.
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Se dizem ser anime pra mulherzinha, estou imensamente feliz por ser mulherzinha e merecer um anime tão foda o/ [2]
Prevejo Pyscho Pass não será um anime Mega-Inovador. Se o for, será uma agradável surpresa. De qualquer forma espero um anime bem divertido depois dessa estreia sensacional. Essa temporada de Outubro está muito melhor do que a de Julho não acham?
Ps: Espero um bom desenvolvimento da inspetora Akane, se ela se mostrar como mais uma donzela em perigo no meio da ação vai ser um saco.
Pps: Lais, excelentes comentários, espero que continue semana que vem.
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Gostaria de ressaltar que esse anime me lembrou a um antigo chamado Cyber City Odeo 808! Aconselho a todos a assistirem pois pelo pouco que vi do Psycho Pass tem muitas coisas em comum!
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Estou pasma em como vocês já tiveram tantas “lembranças” ao assistir Psycho-pass. Pelo que parece a obra não prima pela originalide. Acho que vou tratar disso no próximo post, mesmo isso não sendo necessariamente um ponto negativo. 😀
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Um anime para comentar… Por que não algum em que ninguém apostava nesta temporada, ou que tinhas expectativas baixas antes da estreia?
PS: Como opinião de que não se liga muito aos detalhes, mas a história e si, acho que PSYCHO:PASS f*oda.
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Já virou meu favorito e eu já baixei a abertura linda no meu ipod ms se alguem quiser é sé entrar na wikia que acha
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será o melhor da temporada
simples assim
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Já tava doida pra estreia de Psyco pass e as espectativas foram totalmente preenchidas, amei a historia a arte, tudo!!!!! pra mim era o mais esperado da temporada, e é meu favorito!!!!!!!! virei fã. Amano Sensei é muito talentosa, aff! hehehehehe mais também gostei de CODE:Breaker e [K], pra mim e o shoujo, claro, Kamisama kiss *_*são os que vou acompanhar na temporada.!
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alguem ta vendo suki-tte ii na yo? keria saber se vale a pena assistir..
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Se você curte um “shoujo tradiciona”l, poderá gostar. Eu lia o mangá de Sukitte e gostava do romance que inicia com a protagonista sem amigos e o herói bonitão que a tira da solidão. Não tem nada que o destoe do gênero, se você é fã de shoujo vai acabar gostando.
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“Atrás de tanta tecnologia e conforto existe um sistema cruel que mantém uma harmonia instável no cotidiano civil.” Vulgo Nº6
Estou ansiosa por esse animê, ele tem muito potêncial. E gosto muito da arte da Amano, embora a animação perca muito de seus traços peculiares, ficou estranho, pelos prints que vi.
Quanto a seu artigo… Achei que ficou meio flutuante. Você se empolgou muuuito na descrição e terminou falando que não foi tão empolgante. Pelo menos foi a minha impressão.
Mas obrigada pelo artigo.
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P.s: Mann, foda e ferrada são seus melhores palavrões? Não se reprima menina!
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Hahahaha. Eu notei esse tom contraditório no meu artigo, mas como coloquei no PS foi algo que escrevi rapidamente sem controlar os meus impulsos.
Acho que liberei um foda, censurei um merda e fudida. Eeerr, eu até falo (e gosto de falar) essas palavras “feias”, mas é o tipo de coisa que eu realmente reprimo.
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Ah, não associei q fosse a isso q se referia o P.s. Sei como é, sorry.
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E eu que agradeço pelo comentário 🙂
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Me lembrou muito O fantasma do posto de gasolina.
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Me incomodou bastante o quanto a protagonista é deslocada, não pela moral, mas pela falta de conhecimento, pelo amor de deus, eles explicam como funciona a arma e o julgamento do computador pra ela… Qualé…
Sem contar que faltou tensão em todas as cenas que mostravam os personagens principais, o design de personagens dos figurantes e até animação divergia muito, passando até mesmo um tom mais denso.
Parece muito ideia bem legal que vai ser perder aos poucos. E sei que a “personagem com moral deslocada” é comum nesse tipo de história, maaaaaaaaaaaas, seilá, queria ver algo sem isso. mas ai já é só gosto pessoal.
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Não entendi o porquê de atribuírem a esse anime um carácter feminino, creio veemente que quem enxergou tal aspecto é uma pessoa completamente lesa.
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Uma crítica construtiva que possa interessar: Faltou a análise da trilha sonora, que por sinal é muito boa e introduz fielmente os diversos climas que se deseja criar em torno da ação e/ou diálogos, sem citar abertura e encerramento, que agradou profundamente meus ouvidos ainda que eu não possuísse conhecimento sobre o gênero musical.
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